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A Doutrina Espírita nos convida ao estudo; mas alerta-nos que sem Obras nunca seremos verdadeiramente ESPÍRITAS.

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quarta-feira, 31 de março de 2010

A LEI DO AMOR



AMAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO

O mandamento maior. Fazermos aos outros o que queiramos que os outros nos façam. Parábola dos credores e dos devedores

1. Os fariseus, tendo sabido que ele tapara a boca dos saduceus, reuniram-se; e um deles, que era doutor da lei, para o tentar, propôs-lhe esta questão: - "Mestre, qual o mandamento maior da lei?" - Jesus respondeu: "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu espírito; este o maior e o primeiro mandamento. E aqui tendes o segundo, semelhante a esse: Amarás o teu próximo, como a ti mesmo. - Toda a lei e os profetas se acham contidos nesses dois mandamentos." (S. MATEUS, cap. XXII, vv. 34 a 40.)

2. Fazei aos homens tudo o que queirais que eles vos façam, pois é nisto que consistem a lei e os profetas. (Idem, cap. VII, v. 12.)

Tratai todos os homens como quereríeis que eles vos tratassem. (S. LUCAS, cap. VI, v. 31.)

3. O reino dos céus é comparável a um rei que quis tomar contas aos seus servidores. - Tendo começado a fazê-lo, apresentaram-lhe um que lhe devia dez mil talentos. - Mas, como não tinha meios de os pagar, mandou seu senhor que o vendessem a ele, sua mulher, seus filhos e tudo o que lhe pertencesse, para pagamento da dívida. -O servidor, lançando-se-lhe aos pés, o conjurava, dizendo: "Senhor, tem um pouco de paciência e eu te pagarei tudo." - Então, o senhor, tocado de compaixão, deixou-o ir e lhe perdoou a dívida. - Esse servidor, porém, ao sair, encontrando um de seus companheiros, que lhe devia cem dinheiros, o segurou pela goela e, quase a estrangulá-lo, dizia: "Paga o que me deves." - O companheiro, lançando-se aos pés, o conjurava, dizendo: "Tem um pouco de paciência e eu te pagarei tudo." - Mas o outro não quis escutá-lo; foi-se e o mandou prender, para tê-lo preso até pagar o que lhe devia.

Os outros servidores, seus companheiros, vendo o que se passava, foram, extremamente aflitos, e informaram o senhor de tudo o que acontecera. - Então, o senhor, tendo mandado vir à sua presença aquele servidor, lhe disse: "Mau servo, eu te havia perdoado tudo o que me devias, porque mo pediste. - Não estavas desde então no dever de também ter piedade do teu companheiro, como eu tivera de ti?" E o senhor, tomado de cólera, o entregou aos verdugos, para que o tivessem, até que ele pagasse tudo o que devia.

É assim que meu Pai, que está no céu, vos tratará, se não perdoardes, do fundo do coração, as faltas que vossos irmãos houverem cometido contra cada um de vós. (S. MATEUS, cap. XVIII, vv. 23 a 35.)

4. "Amar o próximo como a si mesmo: fazer pelos outros o que quereríamos que os outros fizessem por nós", é a expressão mais completa da caridade, porque resume todos os deveres do homem para com o próximo. Não podemos encontrar guia mais seguro, a tal respeito, que tomar para padrão, do que devemos fazer aos outros, aquilo que para nós desejamos. Com que direito exigiríamos dos nossos semelhantes melhor proceder, mais indulgência, mais benevolência e devotamento para conosco, do que os temos para com eles? A prática dessas máximas tende à destruição do egoísmo. Quando as adotarem para regra de conduta e para base de suas instituições, os homens compreenderão a verdadeira fraternidade e farão que entre eles reinem a paz e a justiça. Não mais haverá ódios, nem dissensões, mas, tão-somente, união, concórdia e benevolência mútua.

Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec

ACIMA DE TUDO, O AMOR


1 Coríntios
13:1 AINDA que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
13:2 E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
13:3 E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
13:4 O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
13:5 Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
13:6 Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
13:7 Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
13:8 O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
13:9 Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;
13:10 Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.
13:11 Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
13:12 Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.
13:13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.

O NOVO MANDAMENTO




"Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros, como eu vos amei". - Jesus. (João, 13:34)

A leitura despercebida do texto induziria o leitor a sentir nessas palavras do Mestre absoluta identidade com o seu ensinamento relativo à regra áurea.

Entretanto, é preciso salientar a diferença.

O "ama a teu próximo como a ti mesmo" é diverso do "que vos ameis uns aos outros como eu vos amei".

O primeiro institui um dever, em cuja execução não é razoável que o homem cogite da compreensão alheia.

O aprendiz amará o próxímo como a si mesmo.

Jesus, porém, engrandeceu a fórmula, criando o novo mandamento na comunidade cristã.

O Mestre refere-se a isso na derradeira reunião com os amigos queridos, na intimidade dos corações.

A recomendação "que vos ameis uns aos outros como eu vos amei" assegura o regime da verdadeira solidariedade entre os discípulos, garante a confiança fraternal e a certeza do entendimento recíproco.

Em todas as relações comuns, o cristão amará o próximo como a si mesmo, reconhecendo, contudo, que no lar de sua fé conta com irmãos que se amparam efetivamente uns aos outros.

Esse é o novo mandamento que estabeleceu a intimidade legítima entre os que se entregaram ao Cristo, significando que, em seus ambientes de trabalho, há quem se sacrifique e quem compreenda o sacrifício, quem ame e se sinta amado, quem faz o bem e quem saiba agradecer.

Em qualquer círculo do Evangelho, onde essa característica não assinala as manifestações dos companheiros entre si, os argumentos da Boa Nova podem haver atingidos os cérebros indagadores, mas ainda não penetraram o santuário dos corações.

Emmanuel

Livro: Caminho, Verdade e Vida
Psicografado por Francisco Cândido Xavier

A PÁSCOA À LUZ DA DOUTRINA ESPÍRITA



PÁSCOA E REFORMA ÍNTIMA
Daniele Rabello*

Segundo a Doutrina Espírita, codificada por Allan Kardec, não há nenhuma espécie de culto a simbologias ou ritos. Por outro lado, para as sociedades, em grande parte marcadas na história pela vida de Cristo, o modus de vida se dá anualmente pelo calendário cristão, que demarca momentos de reflexão e pausa para amar ao próximo, como o Natal e a Páscoa.
Para a Doutrina Espírita, o verdadeiro espírita se reconhece "pela sua transformação moral e pelos esforços que empreende em domar suas más inclinações" (KARDEC, em O Evangelho Segundo o Espiritismo). É neste sentido, então, que se dá a compreensão de Páscoa: a busca pela Reforma Íntima, burilando o lado do homem velho que há dentro de cada um, para renascer um homem novo.
O sentido de renovação da Páscoa para os cristãos espíritas se concretiza na renovação de si mesmo, na melhoria íntima e evolução espiritual, sendo esta a única forma de transformação das relações humanas e da vivência mundana, levando-nos a atingir a verdadeira felicidade, através da Lei Divina da Evolução, à qual todos estamos fadados a seguir. Os símbolos do coelho, dos ovinhos de páscoa, o vinho, o peixe, são, à luz da Doutrina, apenas formas concretas e materializadas encontradas pelo homem para representar o seu desejo de vida, de renovação, de resignação e fé em Deus, nosso pai, e Cristo, nosso irmão, modelo e mestre.
No entanto, se essa foi uma forma que a humanidade encontrou de fazer uma pausa para reflexão acerca da moral de Jesus e de amar aos seus semelhantes... Pois que todos os dias possam ser de Páscoa e todas as religiões a preguem com a santidade que o seu verdadeiro significado merece. E sobretudo, que todo indivíduo, filho de Deus que é, possa corresponder às oportunidades da reencarnação e de cada dia que lhe é concebido para transformar-se num homem novo, buscando compreender e seguir a moral cristã que nos foi ensinada pessoalmente por nosso irmão maior, concretizando-se em sua Lei de Amor. Que desta forma todos possam receber nesta época, como em todas as outras, muita luz e muita paz de Jesus Cristo e de nosso Pai Celestial.

sexta-feira, 26 de março de 2010

MOMENTO INESPERADO



O aprendizado na carne, por mais largo e benéfico se apresente, tem data marcada para sua conclusão.

O roteiro, de longa distância, a ser conquistado palmo a palmo, tem o seu ponto terminal.

O discurso, eloqüente e abrasador, por mais significativo, tem a sua última palavra.

O dever, mesmo quando de sabor eterno, apresenta-se em expressões transitórias que se interrompem, abrindo espaços para novas imposições.

* * *

No corpo tudo é transitório.

A vida física, por isso mesmo, é uma etapa muito breve da realidade do ser imortal.

Utilizá-la como sabedoria, amealhando recursos de luz, deve constituir a ação contínua do homem inteligente.

Enquanto o insensato se compromete, arregimentando as forças negativas, que terminam por consumi-lo, o homem esclarecido no Evangelho usa o recurso da sabedoria para colecionar as moedas da paz, armazenando-as nos cofres do dever.

Indispensável, portanto, viver pensando na vida transcendente.

Caminhar aguardando o dia perene.

Servir em termos de libertação íntima.

Nunca dissociar das empresas terrenas a circunstância da desencarnação.

O apego, em forma de imantação, a ansiedade pelo dia de amanhã como maneira de volúpia, o gozo, na condição de perenidade, devem ceder lugar ao amor amplo e irrestrito, libertador e abençoado, sem angústia pelo que passou, sem tormento pelo que vai chegar, numa vinculação perfeita às alegrias plenas do próprio transcendente prazer fruído.

* * *

Espíritos errantes, na busca do equilíbrio, os que estão na Terra, na vestidura carnal, encontram-se em depuração e os que abandonamos as células orgânicas, estamos em conquista de outros valores, para um dia podermos desfrutar de todas as concessões que ainda nos não são lícitas fruir.

Arma-te de amor, semeando sóis pelo caminho em sombras.

Desdobra a ternura, enlaçando os que sofrem, em liames de verdadeira fraternidade para o próprio bem e o de todos os outros.

Liberta, libertando-te; aquinhoa-os, brindando-te paz e desarmando-te dos instrumentos belicosos do egoísmo, da violência e da rebeldia contumaz.

Do dia e da hora da viagem ninguém sabe, disse Jesus, "só o Pai".

Vive, valorizando cada momento, como se ele fosse o terminal da romagem encetada, cujo compromisso no corpo tem um ponto final.


Joanna de Ângelis
Divaldo P. Franco
Livro: Alegria de Viver

Extraído do site: http://www.vivendoemsintonia.com/2010/03/momento-inesperado.html

AMA SEMPRE


Encontrarás talvez, junto de ti, os que te pareçam errados.

Esse cometeu falta determinada, aquele que se acomodou numa situação considerada infeliz.

Respeita o tribunal que lhes indicou tratamento, sem recusar-lhes auxílio.

Quem conhecerá todas as circunstâncias para sentenciar, em definitivo, quanto às atitudes de alguém, analisando efeitos sem penetrar as causa profundas?

Deliciava-se certa jovem com o perfume das rosas que lhe vinham desabrochar na janela. Orgulhosa das ramas que escalavam paredes, de modo a ofertar-lhes as flores, quis corrigir o jardim, no pedaço de chão em que a planta se levantava. Pequeno monte de terra adubada, a destacar-se de nível, foi violentamente arrancado, mas justamente aí palpitava o coração da roseira.

Decepada a raiz, morreram as flores.

Quantas criaturas estarão resignadas à moradia em situações categorizadas por lodo, para que as rosas da alegria e da segurança possam brilhar nas janelas de nossa vida?

Aceita os outros tais quais são.

Espera e serve.

Abençoa e ama sempre.

O errado hoje, em muitos casos, será o certo amanhã.

O julgamento é dos homens, mas a Justiça é de Deus.


Meimei
Francisco Cândido Xavier
Livro: Amizade

Extraído do site: http://www.vivendoemsintonia.com/2009/12/ama-sempre.html

segunda-feira, 22 de março de 2010

ACORDEMOS


É sempre fácil
examinar as consciências alheias,
identificar os erros do próximo,
opinar em questões que não nos dizem respeito,
indicar as fraquezas dos semelhantes,
educar os filhos dos vizinhos,
reprovar as deficiências dos companheiros,
corrigir os defeitos dos outros,
aconselhar o caminho reto a quem passa,
receitar paciência a quem sofre
e retificar as más qualidades de quem segue conosco...

*

Mas enquanto nos distraimos,
em tais incursões a distância de nós mesmos,
não passamos de aprendizes que fogem, levianos, à verdade e à lição.

*

Enquanto nos ausentamos
do estudo de nossas próprias necessidades,
olvidando a aplicação dos princípios superiores que abraçamos na fé viva,
somos simplesmente
cegos do mundo interior
relegados à treva...

*

Despertemos, a nós mesmos,
acordemos nossas energias mais profundas
para que o ensinamento do Cristo
não seja para nós uma bênção que passa,
sem proveito à nossa vida,
porque o infortúnio maior de todos
para a nossa alma eterna
é aquele que nos
infelicita quando a graça do Alto
passa por nós em vão!...


Francisco Cândido Xavier
André Luiz
Da obra: Caridade

Extraído do site: http://www.vivendoemsintonia.com/2010/01/acordemos.html



segunda-feira, 15 de março de 2010

PACTO DE AMOR UNIVERSAL




Pede a evolução para que você se faça veterano da experiência terrestre. Não se amedronte diante do erro, mas não caminhe desprevenido.

A estrada humana conserva armadilhas, a cada passo, colhendo almas invigilantes, contudo, só na crosta planetária obterá você as conquistas que lhe melhorem o ser à luz da imortalidade.

Há espíritos que, por muitas vezes, partem da carne através da morte e à carne voltam através de berço, quais estátuas inermes que, depois de enterradas durante séculos, volvem ao exame de outrem, sem qualquer aspecto novo que lhes altere os esgares fixos.

Domine as próprias tendências inferiores que lhe pareçam insubjugáveis.

Você é soberanamente livre na intimidade do próprio espírito.

Apenas você decifrará os enigmas que transporta na consciência.

Somente você destorcerá as meadas de sombra que lhe surjam no pensamento.

Não tente sufocar a sua sede de infinito, porém, não se renda às ilusões da maioria.

Se a taça das espetaculares vitórias humanas quase sempre se destaca repleta de lágrimas alheias, a taça das legítimas vitórias do espírito transborda suor individual.

Você será sempre o principal sobrevivente de seus dias.

A sepultura é o nível das medidas terrenas, mas a vida é multiface, no Mais Além; à vista disso, na realidade substancial as suas atitudes e ações meritórias é que constituem a base de sua felicidade e a sua prédica irresistível.

Cale gemidos e suspiros frustrados, decidindo-se a realmente servir.

O amor puro é a síntese de todas as harmonias conhecidas.

A fraternidade é o pacto de Amor Universal entre todas as criaturas perante o Criador.

Nossa alegria somente viceja em conjunto com a alegria de muitos.

De que vale a alguém o título de herói numa tragédia? Onde o benefício de uma santidade que terá brilhado no deserto, sem ser útil a ninguém?

Com o Espiritismo nasceu na Terra a fé raciocinada.

Você, portanto, interiormente está livre para ajudar a você mesmo, consciente qual se encontra de que auxiliar com desinteresse aos outros é interpretar vivamente a filosofia de Cristo e consolidar a segurança do próprio bem.

André Luiz
Francisco C. Xavier
Da obra: Ideal Espírita

Extraído do site: http://www.vivendoemsintonia.com/2010/03/pacto-de-amor-universal.html

domingo, 14 de março de 2010

A DESFORRA É PERDOAR



Psicólogos modernos sustentam que o ódio é uma necessidade, que tanto devemos amar como odiar. Em alguns, mais ferozes na sua concepção da vida, chegam mesmo a afirmar que devemos odiar com o máximo de intensidade e externar o ódio para que ele não nos envenene. O conceito do homem que essa psicologia nos apresenta é em si mesmo um grave sintoma de enfermidade mental. A imagem desse homem animalesco decorre de uma visão mórbida da criatura humana esmagada pelos instintos animais. Não obstante, a própria Psicanálise, imantada inicialmente ao conceito da libido, já desde Freud encontrou a válvula da sublimação. É que avanços posteriores, ao lado de progressos notáveis da Psiquiatria e das pesquisas psicológicas em vários campos, confirmaram a teoria espírita dos instintos espirituais que orientam a nossa formação humana.

Querer extinguir o ódio com a prática da odiosidade é o mesmo que pretender apagar o fogo com gasolina. O ódio gera o ódio. Por isso, como Cornélio Pires ilustra nas suas quadras, o incêndio do ódio, que alimentarmos em nós e nos outros, terá de ser apagado pelos princípios da vida através da reencarnação. O Evangelho do Cristo substitui a lei bíblica do olho por olho e dente por dente pela lei do amor ao próximo, incluindo no próximo os próprios inimigos. Onde não existir a luz do perdão as reencarnações dolorosas se processarão em círculo vicioso. Ficaremos presos à roda viva dos resgates penosos, por séculos e milênios, até aprendermos amar os inimigos.

O ódio é destruidor, é o ácido corrosivo da inferioridade espiritual. O homem que odeia se animaliza, rebaixa-se ao nível das feras. O amor é a força criadora que distingue o homem do bicho. A desforra do homem inferior é a injúria, a agressão, a vingança, o assassinato. A desforra do homem superior é o perdão. Quando perdoamos, desarmamos o adversário, ajudamo-lo a fazer-se criatura humana, a ser gente. Toda cultura humana se assenta no amor. O ódio é a negação da cultura, o domínio da barbárie, como vemos diariamente no mundo do crime. Só os loucos defendem e pregam o ódio, porque a mente desequilibrada semeia o desequilíbrio.


Irmão Saulo
Francisco do Espírito Santo Neto
Livro: Astronautas do Além

Extraído do site: http://www.vivendoemsintonia.com/2010/03/desforra-e-perdoar.html

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