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A Doutrina Espírita nos convida ao estudo; mas alerta-nos que sem Obras nunca seremos verdadeiramente ESPÍRITAS.

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quarta-feira, 31 de julho de 2013

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO



Abril é um mês muito especial para os espíritas. Além da comemoração do lançamento de O livro dos Espíritos, no dia 18, em 1857, outras efemérides são lembradas. Por exemplo, foi em abril do ano de 1864, que foi publicado O Evangelho segundo o Espiritismo. Essa obra constitui a explicação das máximas morais do Cristo, segundo as luzes espíritas e suas aplicações às diversas circunstâncias da vida.
Esse livro é um hífen de luz entre a filosofia e a ciência espíritas. Nele se encontra a verdadeira doutrina ensinada pelo Cristo.
Esse livro tem considerável influência, não somente para o mundo religioso, que nele encontra as máximas que lhe são necessárias, como também a vida prática das nações pode nele haurir instruções excelentes.  Com vinte e oito  capítulos da mais excelsa moral, podemos dizer que feliz é o homem que, diante das dificuldades e peripécias da existência, tenha nas mãos e sob os olhos os luminosos textos dessa obra consoladora.
Dando especial ênfase aos ditos e aos feitos do Senhor Jesus, o que quer dizer ao ensino moral, erige-se como regra de conduta, que abraça todas as circunstâncias da vida, particular ou pública, o princípio de todas as relações sociais, baseadas na mais rigorosa justiça. Enfim, é a rota infalível da felicidade futura.
Essa obra é para uso de todos. Cada um pode aí colher os meios de conformar sua conduta à moral do Cristo, nosso Modelo e Guia. Os espíritas aí encontram as aplicações que mais especialmente lhes concernem. As instruções dos Espíritos, as vozes do céu, que vêm esclarecer os homens e os convidar à imitação do Evangelho.
Nele encontram as almas aflitas o consolo e a explicação para as suas dores, o sermão das bem-aventuranças ganha um novo e especial colorido, sob a meridiana luz do esclarecimento espírita. Parece-nos ouvir de novo a voz do Suave Pastor: Vinde a mim vós que estais sobrecarregados e aflitos, e eu vos aliviarei...
Os versos de rara poesia das aves do céu, dos lírios do campo que não semeiam, nem fiam... Toda a beleza das palavras de Jesus numa linguagem acessível, inteligível.
Explicado de forma racional porque fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
É nele também que se encontram explicadas as promessas do Cristo, na célebre noite da derradeira ceia com os Apóstolos,  acerca do Consolador que viria empós. O Consolador Prometido, que viria quando o mundo estivesse maduro para o compreender, Consolador que o Pai enviaria para ensinar todas as coisas e para relembrar o que o Cristo havia dito.
E o Espiritismo vem, na época predita, cumprir a promessa do Cristo. Preside ao Seu advento o Espírito de Verdade. Ele chama os homens à observância da Lei: ensina todas as coisas, fazendo compreender o que Jesus só disse por parábolas. Vem abrir os olhos e os ouvidos, porquanto fala sem figuras, nem alegorias. Vem, enfim, trazer a consolação suprema aos deserdados da Terra e a todos os que sofrem, atribuindo causa justa e fim útil a todas as dores.
Jesus, que nunca antes se apartara dos homens, aproxima-Se ainda mais e volta a falar como outrora, chamando e conduzindo.
A Boa Nova é o roteiro e a mensagem espírita o consolo.
O Evangelho segundo o Espiritismo corporifica no mundo a palavra imperecível de Jesus, o excelso enviado do Pai. É Ele mesmo de retorno, tomando os filhos e as filhas da dor nos Seus braços para os conduzir para a luz gloriosa da verdade.
*   *   *
O Evangelho não é um livro simplesmente. É um templo de ideias infinitas.  Miraculosa escola das almas estabelecendo a nova Humanidade.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. Imitação do Evangelho, do livro Obras póstumas, de Allan Kardec, ed. Feb; no cap.12 do livro Crestomatia da Imortalidade, por Espíritos diversos, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal, no verbete Evangelho, do livro Dicionário da alma, por Espíritos diversos, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb. Em 17.9.2012.


Música Espírita : Luz Espírita - de Ery Lopes (Elizabete Lacerda)

segunda-feira, 29 de julho de 2013

SEGUIR O CRISTO



Em todos os recantos onde Jesus deixou o sinal de sua passagem, houve sempre grande movimentação no que se refere ao ato de levantar e seguir.
André e Tiago deixaram as redes para acompanhar o Mestre.
Os paralíticos que retomaram a saúde se reergueram e andaram.
Lázaro atendeu ao chamamento do Cristo e levantou-se do sepulcro.
Entre dolorosas peregrinações e profundos esforços de vontade, Paulo de tarso procurou seguir o Jesus, entre açoites e sofrimentos, depois de se haver levantado, às portas de damasco.
Numerosos discípulos do evangelho, nos tempos apostólicos, adotaram atitude semelhante.
Eles acordaram da noite de ilusões terrestres e demandaram os testemunhos santificados no trabalho e no sacrifício.
Isso constitui um acervo de lições muito claras a quem quer que se afirme cristão.
A maioria adota, em quase todos os seus trabalhos, a lei do menor esforço.
Muitos esperam a paz ofertada pelo Cristo no conforto de poltronas acolhedoras.
Outros fazem preces por intermédio de discos ou CD’s.
Há quem deseje comprar a tranqüilidade celeste mediante generosas esmolas.
Alguns cristãos aguardam intervenções miraculosas e sobrenaturais para melhorar sua vida, sem qualquer esforço próprio.
Contudo, é importante que cada qual se indague se está efetivamente seguindo o Cristo, ou se apenas adota fórmulas de culto exterior, carentes de significado.
Seguir o Mestre divino implica levantar-se e renovar-se.
Não há como trilhar o caminho da verdadeira vida sem imitar os luminosos exemplos de Jesus.
Como é impossível alçar altos vôos com os pés chumbados ao solo, torna-se imperiosa a libertação dos vícios incompatíveis com a condição de fiel discípulo do Cristo.
Cada criatura, mediante sincera e humilde auto-análise, poderá identificar o que a prende à terra e a impede de levantar-se.
Afinal, sem noção clara da tarefa a ser empreendida, não há como realizá-la a contento.
Para alguns, a frente de batalha situa-se na necessidade de domar a sexualidade em desvario.
Outros destroem seu corpo com a gula.
Muitos amam o ócio, gastando seu tempo com mil passatempos que a nada conduzem, ao invés de trabalharem para o progresso pessoal e coletivo.
A maledicência é o calcanhar de Aquiles de numeroso contingente de pessoas.
Do mesmo modo ocorre com a ganância, a desonestidade, o egoísmo, o orgulho e a vaidade, dentre outros tantos vícios que infelicitam a humanidade.
Identificados os obstáculos à própria evolução, não resta alternativa senão a labuta diária e persistente para erradicá-los.
Cada um é herdeiro de si mesmo e as dificuldades atuais refletem opções equivocadas do passado.
Quem já se dispôs a seguir o Cristo há longa data, por certo hoje se encontra pleno de paz e harmonia.
Mas a maior parte da humanidade, lenta em assumir as responsabilidades e as rédeas do próprio processo evolutivo, permanece desequilibrada, entre reclamações e infantilidades.
Entretanto, ninguém fará nosso trabalho.
Se queremos a paz que o Cristo ofereceu, devemos imitar-lhe os exemplos e romper, de forma vigorosa e determinada, com os hábitos do homem velho que ainda vive em nós.
O amoroso chamado do Mestre ecoa em nossas consciências há milênios, convidando-nos à verdadeira vida.
Compete-nos a decisão de levantar e segui-lo, mediante profunda e definitiva transformação de nosso ser.

Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no capítulo I do livro Segue-me!..., do Espírito Emmanuel, psicografado por Francisco Cândido Xavier.


Prece de Cáritas - Na voz de Elizabete Lacerda

sexta-feira, 26 de julho de 2013

EM ORAÇÃO



Não poucas vezes a oração nos surge no súbito da emoção, rogando a Deus em uma situação de emergência.
Em outros momentos, vem suave, no vaguear do pensamento que se deixa mergulhar em Deus.
Não somos poucos os que elegemos a oração como companheira no início do dia. Ou como guia de luz na noite de sono, incorporando-a às nossas necessidades.
De toda forma, a oração é momento de comunhão com Deus, quando nos permitimos perceber que somos muito mais do que um apanhado de células divinamente organizadas.
A oração é roteiro, constituindo-se em momento de aconselhamento, quando buscamos Deus nas encruzilhadas da vida.
É bálsamo, quando asserena o coração atribulado pelas tempestades dos problemas.
É combustível, quando preenche a alma de bom ânimo e coragem para enfrentar os desafios da jornada terrena.
Vincularmo-nos a Deus através da prece, seja para pedir, agradecer ou louvar, não importa como, onde ou por quê, é sempre oportunidade de nos tornarmos mais seguros e confiantes.
Na qualidade de Pai, Deus está em tudo e vela por todos. Como o sol, que não precisa estar bem próximo à planta para aquecê-la, assim Deus tem Seus emissários que fazem com que Sua Providência a todos nos alcance.
É na prece que, ao nos reconhecermos necessitados, estaremos em contato com Deus, que nos conhece desde sempre e nos responde com auxílio e apoio.
Orando, dizemos da nossa certeza na Providência Divina. Providência que se manifesta das formas mais inesperadas.
Providência que nos chega pelo diálogo com o colega de trabalho, pela conversa informal com o amigo próximo. Ou mesmo através de uma música, de um cartaz na rua, uma frase que nos chame a atenção, a página de um livro, uma mensagem ao acaso.
Assim, quando a resposta Divina nos alcançar, permitamo-nos  o mergulho nesse conforto e aconchego que nos envolve a alma.
E quando sentirmos essa doçura Divina nos envolver, busquemos decodificar as respostas que nos chegam.
Jamais Deus nos deixará no vazio das indagações. Mesmo que, muitas vezes, o retorno não venha no tempo e nos termos que desejaríamos, sempre nos chegará na medida e no momento mais proveitoso.
Em oração, Francisco de Assis comungava com o Divino. Teresa de Ávila, quando em prece, experimentava êxtases, em experiências místicas de rara beleza.
Façamos nós também da prece a companheira para todos os momentos.
Incorporemos às nossas horas essa conversa amiga, informal e íntima com Deus, que sempre nos haverá de escutar, diligenciando os melhores recursos para nos socorrer.
Assim agindo, mais firmes se tornarão nossos passos, mais seguro será nosso caminhar, mais lúcidas serão nossas decisões, envolvidos na incomparável claridade da prece.
*   *   *
Não esqueçamos da eficácia da prece, no caminho do grande bem.
A oração é combustível excepcional para o lume da vida.
Orar é como arar, agir, atuar com Jesus Cristo e os espíritos superiores em favor do mundo.

Redação do Momento Espírita, com pensamentos finais do verbete Oração, do livro Repositório de sabedoria, v. 2, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal. Em 17.8.2012.


Quando eu quero falar com Deus

terça-feira, 23 de julho de 2013

AÇÃO DE PAZ



A paz é um dos tesouros mais desejados nos dias atuais. Muito se tem investido para se conseguir um pouco desse bem tão precioso.
Mas, será que nós, individualmente, temos feito investimentos efetivos visando tal conquista?
O que geralmente ocorre é que temos investido nossos esforços na direção contrária, e de maneira imprópria.
É muito comum se desejar a paz e buscá-la por caminhos tortos, que acabam nos distanciando dela ainda mais.
O Espírito Emmanuel, através da mediunidade de Chico Xavier, escreveu, certa feita, uma mensagem que intitulou Ação de paz:
Aflição condensada é semelhante à bomba de estopim curto, pronta a explodir a qualquer contato esfogueante.
Indispensável saber preservar a tranquilidade própria, de modo a sermos úteis na extinção dessa ou daquela dificuldade.
Decerto que, para cooperar no estabelecimento da paz, não nos seria lícito interpretar a calma por inércia.
Paciência é a compreensão que age sem barulho, em apoio da segurança geral.
Refletindo com acerto, recebe a hora de crise sem qualquer ideia de violência, porque a violência sempre induz ao estrangulamento da oportunidade de auxiliar.
Diante de qualquer informação desastrosa, busca revestir-te com a serenidade possível para que não te transformes num problema, pesando no problema que a vida te pede resolver.
Não afogues o pensamento nas nuvens do pessimismo, mentalizando ocorrências infelizes que, provavelmente, jamais aparecerão.
Evita julgar pessoas e situações em sentido negativo para que o arrependimento não te corroa as forças do Espírito.
Se te encontras diante de um caso de agressão, não respondas com outra agressão, a fim de que a intemperança mental não te precipite na vala da delinquência.
Pacifica a própria sensibilidade, para que a razão te oriente os impulsos.
Se conservas o hábito de orar, recorre à prece nos instantes difíceis, mas se não possuis essa bênção, medita suficientemente antes de falar ou de agir.
Os impactos emocionais, em qualquer parte, surgem na estrada de todos; guarda, por isso, a fé em Deus e em ti mesmo, de maneira a que não te afastes da paz interior, a fim de que nas horas sombrias da existência possa a tua paz converter-se em abençoada luz.
As palavras lúcidas de Emmanuel nos sugerem profundas reflexões em torno da nossa ação diária.
Importante que, na busca pela paz, não venhamos a ser causadores de desordem e violência.
Criando um ambiente de paz na própria intimidade, poderemos colaborar numa ação efetiva para que a paz reine em nosso lar, primeiramente, e, depois possa se estender mundo afora.
Se uma pessoa estiver permanentemente em ação de paz, o mundo à sua volta se beneficiará com essa atitude.
E se a paz mundial ainda não é realidade em nosso planeta, façamos paz em nosso mundo íntimo. Essa atitude só depende de uma única decisão: a nossa.
*   *    *
A nossa paz interior é capaz de neutralizar o ódio de muitas criaturas.
Se mantivermos acesa a chama da paz em nossa intimidade, então podemos acreditar que a paz mundial está bem próxima.
Porque, na verdade, a paz do mundo começa no íntimo de cada um de nós.

Redação do Momento Espírita, com base em mensagem do livro Urgência, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. GEEM. Em 17.6.2013.


Nando Cordel - Paz pela paz


segunda-feira, 22 de julho de 2013

NEM CASTIGO, NEM PERDÃO


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Um dos maiores temores que vibram no coração do homem é o medo do castigo divino.
Convivendo com a possibilidade de que Deus possa se ofender e castiga-lo por suas faltas, o indivíduo sofre e se divide entre o amor e o temor de Deus.
Atribuindo ao Criador os mesmos vícios que ainda possui, o ser humano teme ser castigado a qualquer momento por um Deus caprichoso e cruel que está sempre à procura de defeitos para se vingar, impondo-nos sofrimentos.
Paulo, o apóstolo, se manifestou a respeito desse tema dizendo o seguinte:
“Gravitar para a unidade divina, eis o fim da humanidade.
Para atingi-lo, três coisas são necessárias: a justiça, o amor e a ciência. Três coisas lhe são opostas e contrárias: a ignorância, o ódio e a injustiça.
Pois bem! Digo-vos, em verdade, que mentis a estes princípios fundamentais, comprometendo a idéia de Deus, exagerando-lhe a severidade.
Duplamente a comprometeis, deixando que no espírito da criatura penetre a suposição de que há nela mais clemência, mais virtude, amor e verdadeira justiça, do que atribuis ao ser infinito.
Quem é, com efeito, o culpado? É aquele que, por um desvio, por um falso movimento da alma, se afasta do objetivo da criação, que consiste no culto harmonioso do belo, do bem, idealizados pelo arquétipo humano, pelo Homem-Deus, por Jesus-Cristo.
Que é o castigo? A conseqüência natural, derivada desse falso movimento; uma certa soma de dores necessária a desgosta-lo da sua deformidade, pela experimentação do sofrimento.
Assim, o que se chama castigo é apenas a conseqüência das leis naturais.
É graças à dor física que a criatura procura o remédio para sua enfermidade. É graças ao sofrimento moral que a alma busca a própria cura.
O sofrimento só tem por finalidade a reabilitação, o retorno do aprendiz ao caminho reto.
Como podemos perceber, o mal não é de essência divina, é gerado pelas criaturas, ainda imperfeitas.
O sofrimento não é imposto por Deus como castigo, é o efeito natural do falso movimento da criatura, e que a estimula, pela amargura, a se dobrar sobre si mesma, a voltar ao objetivo traçado pelas leis divinas, que é a harmonia.
E essas leis são justas, imparciais e amorosas.
Um exemplo disso acontece quando um homem, enlouquecido, assassina várias pessoas, foge e, na fuga, se fere profundamente.
O que acontece com seu organismo?
Suas células, obedecendo a lei natural, começam imediatamente a se movimentar para estancar o sangue, cicatrizar a ferida e expulsar os germes que causam infecção.
Se Deus quisesse castiga-lo, derrogaria suas próprias leis e faria com que as células desse indivíduo não trabalhassem a seu favor, mas se rebelassem e o deixassem morrer.
Afinal, ele é um criminoso!
Mas não é isso que acontece. As leis divinas seguem naturalmente seu curso. O sol brilha, incansável, sobre justos e injustos, sem se importar com o que acontece sob sua luz.
A chuva cai sobre a mansão e sobre o casebre. O frio fustiga a pobres e ricos. As catástrofes naturais arrebatam sábios e ignorantes, velhos e crianças, fortes e fracos.
Por todas essas razões devemos entender que o Criador não derroga suas próprias leis para nos punir ou para nos premiar.
As nossas ações é que geram efeitos sobre essas leis.
As boas ações geram efeitos positivos, e as infrações às leis geram efeitos desajustados.
Nada mais justo do que esta sentença: “a cada um segundo suas obras.”
Nem castigo, nem perdão. Deus não castiga porque suas leis são de amor, e não perdoa porque jamais se ofende.
Pensemos nisso, e busquemos atender essas leis soberanas que estão inscritas em nossa própria consciência.

Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no item 1009 de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec.

Basta Querer - (Interpretada por ELIZABETE LACERDA)

domingo, 21 de julho de 2013

ALZHEIMER uma doença espiritual Será???????

Enviado por nosso amigo e leitor Antonio Camargo.

Um artigo interessantíssimo para ser lido e entendido como um todo.
Melhor ainda por quem tiver contactos com alguém nessa condição de doença de Alzheimer. Vai entender alguma coisa do assunto!

Américo Marques Canhoto, médico especialista,  casado, pai de quatro filhos. Nasceu em Castelo de Mação, Santarém, Portugal. Médico da família desde 1978.
Atualmente, atende em São Bernardo do Campo e São José do Rio Preto – Estado de São Paulo. Conheceu o Espiritismo em 1988. Recebia pacientes que se diziam indicados por um médico : Dr. Eduardo Monteiro.
Procurando por  este colega de profissão, descobriu que esse médico era um espírito, que lhe informou:
Alzheimer acima de tudo é uma moléstia que reflete o isolamento do espírito.
Queremos dividir com os leitores um pouco de algumas das observações pessoais a respeito dessa moléstia, fundamentadas em casos de consultório e na vida familiar –  dois casos na família. Achamos importante também analisar o problema dos ‘cuidadores’ do doente (família).
Além de trazer à discussão o problema da precocidade com que as coisas acontecem no momento atual. Será que as projeções estatísticas de alguns anos atrás valem para hoje? Serão confiáveis como sempre foram? Se tudo está mais precoce, o que impede de doenças com possibilidade de surgirem lá pelos 65 anos de idade apareçam lá pela casa dos 50 ou até menos?
Alerta
- É incalculável o número de pessoas de todas as idades (até crianças) que já apresentam alterações de memória recente e de déficit de atenção (primeira fase da doença de Alzheimer). Lógico que os motivos são o estilo de vida atual, estresse crônico, distúrbios do sono, medicamentos, estimulantes como a cafeína e outros etc. Mas, quem garante que nosso estilo de vida vai mudar? Então, quanto tempo o organismo suportará antes de começar a degenerar? É possível que em breve tenhamos jovens com Alzheimer?
Alguns traços de personalidade das pessoas portadoras de Alzheimer
- Em nossa experiência, temos observado algumas características que se repetem:
a) Costumam ser muito focadas em si mesmas.
b) Vivem em função das suas necessidades e das pessoas com as quais criam um processo de co-  dependência e até de simbiose.
c) Seus objetivos de vida são limitados (em se tratando de evolução).
d) São de poucos amigos.
e) Gostam de viver isoladas.
f) Não ousam mudar.
g) Conservadoras até o limite.
h) Sua dieta é sempre a mesma.
i) Criam para si uma rotina de ‘ratinho de laboratório’.
j) São muito metódicas.
k) Costumam apresentar pensamentos circulares e idéias repetitivas bem antes da doença se caracterizar.
l) Cultivam manias e desenvolvem TOC (transtorno obsessivo compulsivo) com freqüência.
m) Teimosas, desconfiadas, não gostam de pensar.
n) Leitura os enfastia.
o) Não são chegadas em ajudar o próximo.
p) Avessas á prática de atividades físicas.
q) Facilmente entram em depressão.
r) Agressivas contidas.
s) Lidam mal com as frustrações que sempre tentam camuflar.
t) Não se engajam.
u) Apresentam distúrbios da sexualidade como impotência precoce e frigidez.
v) Bloqueadas na afetividade e na sexualidade. Algumas têm dificuldades em manifestar carinho, para elas um abraço, um beijo, um afago requer um esforço sobre-humano.
Gatilhos que costumam desencadear o processo:
- Na atualidade a parcela da população que corre mais risco, são os que se aposentam – especialmente os que se aposentam cedo e não criam objetivos de vida de troca interativa em seqüência. Isolam-se.
Adoram TV porque não os obriga a raciocinar, pois não gostam de pensar para não precisar fazer escolhas ou mudanças. Avarentos de afeto e carentes de trocas afetivas quando não podem vampirizar os parentes, deprimem-se escancarando as portas para a degeneração fisiológica e principalmente para os processos obsessivos. Nessa situação degeneram com incrível rapidez, de uma hora para outra.

Alzheimer e mediunidade
- No decorrer do processo os laços fluídicos ficam tão flexíveis que eles falam com pessoas que não enxergamos nem sentimos. Chegam a transmitirem o que dizem os desencarnados ou são usados de forma direta para comunicações.
Esta condição fluídica permite que acessem com facilidade o filme das vidas passadas (bem mais a última) – muitas vezes nesses momentos, nos nomeiam e nos tratam como se fossemos outras pessoas que viveram com eles na última existência e nos relatam o que ‘fizemos’ juntos, caso tenhamos vivido próximos na última existência. Vale aqui uma ressalva, esse fato ocorre em muitos doentes terminais e em algumas pessoas durante processos febris.
Obsessão
- É bem comum que a doença insidiosamente se instale através de um processo arquitetado por obsessores, pois os que costumam apresentar essa doença não são muito adeptos da ajuda ao próximo e do amor incondicional; daí ficam vulneráveis às vinganças e retaliações. É raro que bons tarefeiros a serviço do Cristo transformem-se em Alzheimer. Mas, quem é ou quais são os alvos do processo obsessivo? O doente ou a família?
Alzheimer – o umbral para os ainda encarnados
- O medo de dormir reflete, dentre outras coisas, as companhias espirituais nada agradáveis. Os ‘cuidadores’ desses pacientes tem mil histórias a contar e muitos depoimentos a fazer. Esse assunto merece muitos comentários.
O espírito volta para a vitrine
- Tal e qual o espírito que reencarna; pois na infância nosso espírito está na vitrine, já que ainda não sofreu a ação da educação formal. Esse tipo de doença libera toda a nossa real condição que, perde as contenções da personalidade formal e mostra sua verdadeira condição: nua e crua.
Para quê? Quem pode se beneficiar com isso? Serão os familiares mais atentos? Os profissionais da saúde?
Como médica, tive um caso curioso, nosso paciente se beneficiava na parte cognitiva com a medicação específica mas, tivemos que suspendê-la, pois, ele que antes parecia um ‘docinho de coco’, com o evoluir da doença, mostrou sua personalidade agressiva e manifestava-se de tal forma que chegou a ser expulso de uma clínica especializada pois do nada agredia os outros internos – na decisão de consenso optou-se por manter as tradicionais ‘camisas de força’ (remédios que todos conhecem).
Os cuidadores
- Mesmo com medo de ter que ‘cuidar de uma antiga criança mal educada’ como se tornam os portadores dessa doença; ela não deixa de ser uma oportunidade ímpar de desenvolvermos qualidades espirituais a ‘toque de caixa’. Feliz de quem encara essa tarefa sem dia sem noite, sem férias. Pena que algumas pessoas não sejam capazes de suportar tal tarefa com calma – Quem se arrisca a encarar com bom humor e realizar o que for possível ajudando a esse irmão? Serão os cuidadores vítimas ou felizardos? O que isso tem a ver com o passado? Cada qual que decida…
Quantos cuidadores se tornarão doentes?
- Alerta: ‘Cuidadores’ costumam não aprender nada e, repetem a lição para os outros, tornam-se ferramentas de aprendizado.
O que é possível aprender como cuidador?  Paciência, tolerância, aceitação, dedicação incondicional ao próximo, desprendimento, humildade, inteligência, capacidade de decidir por si e pelo outro. Amor.
Para o ‘cuidador’ é diferente o Alzheimer rico do pobre?
- O que mais se vê é o pobre sendo cuidado pela família e o rico sendo cuidado por terceiros. Quem ganha o que e quanto? Terceirizar tem algum mérito? Tornar-se doente de Alzheimer na classe média é uma loteria; por quem ou onde seremos ‘cuidados’?
Cuidador ou responsável?
- Tal e qual na infância temos pais ou responsáveis, neste caso vale a mesma analogia.
O que o cuidador ganha ou perde?
- Vale a pena abdicar de uma tarefa de vida para cuidar de uma pessoa que tudo fez para ficar nessa condição de necessitado? – Quem ou o que dita os valores? Quem ganha ou perde o que? Em qual condições? – Na dúvida chame Jesus, Ele explica tudo muito bem…
O problema da obsessão
- Quem obsidia quem? Cuidador e doente são antigos obsessores um do outro – não é preciso recuar muito no tempo, pois mesmo nesta existência, com um pouco de honestidade dá para analisar o processo em andamento; na dúvida basta analisar as relações familiares, como as coisas ocorreram.
Não foi possível? – não importa; basta que hoje, no decorrer do processo da doença, avaliemos o que nos diz o doente nas suas ‘crises de mediunidade’: você fez isso ou aquilo, agora vai ver! – preste muita atenção em tudo que o doente diz, pois aí, pode estar a chave para entendermos a relação entre o passado e o presente.
Quem ganha e quem perde a briga? O doente parece estar em situação desfavorável, pois aparentemente perdeu a capacidade de arquitetar, decidir – mas, quem sabe ele abriu mão disso, para tornar-se simples instrumento de outros desencarnados que estão em melhores condições de azucrinar a vida do inimigo (alianças e conchavos) – Quem sabe?
A dieta influencia
- Os portadores da doença costumam ter hábitos de alimentação sem muita variação centrada em carboidratos e alimentos industrializados.
Descuidam-se no uso de frutas, verduras e legumes frescos, além de alimentos ricos em ômega3 e ômega6, devem consumir mais peixe e gorduras de origem vegetal (castanha do Pará, nozes, coco, azeite de oliva extra virgem, óleo de semente de gergelim).
Estudos recentes mostram que até os processos depressivos podem ser atenuados ou evitados pela mudança de dieta.
Doença silenciosa?
- Nem tanto, pois avisos é que não faltam, desde a infância analisando e estudando as características da criança, é possível diagnosticar boa parte dos problemas que se apresentarão para serem resolvidos durante a atual existência, até o problema da doença de Alzheimer.
Dia após dia, fase após fase o quadro do que nos espera no futuro vai ficando claro.
Fique esperto: Evangelize-se (no sentido de praticar não de apenas conhecer) para não precisar voltar a usar fraldas.
O mal de Alzheimer é hereditário? Pode ser transmitido?
- Sim pode, mas não de forma passiva inscrito no DNA, e sim, pelo aprendizado e pela cópia de modelos de comportamento. Lógico que pode ser contagioso; mas pela convivência descuidada fruto de uma educação sem Evangelização.
Remédios resolvem?
- Ajudar até que ajudam; mas resolver é impossível, ilógico e cruel se, possível fosse – pois, nem todos tem acesso a todos os recursos ao mesmo tempo.
Remédios usados sem a contrapartida da reforma no pensar, sentir e agir podem causar terríveis problemas de atraso evolutivo individual e coletivo; pois apenas abrandam os efeitos sem mexer nas causas. Tapam o sol com a peneira.
Remédios previnem?
- Claro que não – apenas adiam o inexorável.
Quanto a isso, até os cientistas mais agnósticos concordam.
Um dos mais eficazes remédios já inventados foram os grupos de apoio á terceira idade. A convivência saudável e as atividades que possam ser feitas em grupo geram um fluxo de energia curativa.
A doença de Alzheimer acima de tudo é uma moléstia que reflete o isolamento do espírito que se torna solitário por opção. O interesse pelos amigos é um bom remédio.
Qual a vacina?
- Desde que saibamos separar a vacina ativa da passiva.
O ato de nos vacinarmos contra a doença de Alzheimer é o de estudar as características de personalidade, caráter e comportamento dos que a vivenciam, para que não as repitamos.
A melhor e mais eficiente delas é o estudo, o desenvolvimento da inteligência, da criatividade e a prática da caridade. Seguir ao pé da letra o recado que nos deixou o Espírito da Verdade:
‘Amai-vos e instruí-vos’.
Quer evitar tornar-se um Alzheimer?
Torne sua vida produtiva, pratique sem cessar o perdão e a caridade com muito esforço e inteligência.
Muito mais há para ser analisado e discutido sobre este problema evolutivo que promete nos visitar cada dia mais precocemente, além das dúvidas que levantamos esperamos que os interessados não se furtem ao saudável debate.
Até breve. Muita paz…
Artigo.: Alzheimer: É Possível Evitar
Por.: Dr. Américo Marques Canhoto (Casado, pai de quatro filhos. Nasceu em Castelo de Mação, Santarém, Portugal. Médico da família, clinica desde o ano de 1978. Hoje, atende em São Bernardo do Campo e São José do Rio Preto, Estado de São Paulo. Conheceu o Espiritismo em 1988. Recebia pacientes indicados pelo doutor Eduardo Monteiro.
Depois descobriu que esse médico era um espírito.
Site Jornal dos Espíritos
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“Quando o amor não sabe dividir-se, a felicidade não consegue multiplicar-se”
“Seja mais humano e agradável com as pessoas.
Cada uma das pessoas com quem você convive
está travando algum tipo de batalha”
“A compaixão pelos animais está intimamente ligada a bondade de caráter,
e quem é cruel com os animais não pode ser um bom homem.”
Arthur Schopenhauer

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