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A Doutrina Espírita nos convida ao estudo; mas alerta-nos que sem Obras nunca seremos verdadeiramente ESPÍRITAS.

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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A FUNÇÃO DA DOR



“Mas se padece como cristão, não se envergonhe, antes glorifique a Deus nesta parte.” – Pedro (I Pedro, 4: 16)

Deus ama a todos os Seus filhos igualmente, mas, é justamente por amar, que Ele permite a dor para que a evolução se realize.

A dor traz despertamento interior, levando o ser, em qualquer estágio evolutivo em que se encontre, a buscar corrigir em si próprio aquilo que precisa ser melhorado.

Ninguém veio a este mundo para sofrer. Contudo, se passas por momentos dolorosos ou se tens uma existência repleta de dificuldades ou de aflições, naturalmente é por resultado da tua própria imperfeição.

Deus, na Sua Onipotência e Onisciência, jamais condenaria um filho Seu ao sofrimento, apenas com o intuito de puni-lo. Ninguém em sã consciência, castigaria uma criança por ainda não saber agir como um adulto. Cada um a seu tempo e do modo que puder, conseguirá aos poucos, renovar-se para melhor e vencer as próprias fraquezas, inseguranças e outras imperfeições.

A dor é o santo remédio que o Pai da Vida, por Sua Misericórdia, a todos nós oferece para que tenhamos “olhos de ver” e “ouvidos de ouvir”, diante das situações da vida que nos impulsionem a uma renovação de atitudes e, conseqüentemente, a um crescimento interior.

A evolução do espírito se faz de lutas, de esforço constante, de superação das dificuldades, mas também de aquisição de virtudes, a fim de que se consiga transformar em bem, o que estaria sendo um mal dentro de nós mesmos.

Não te atormentes pois, filho querido, se a vida hoje para ti se faz tão difícil! Seca as tuas lágrimas, apazigua o teu coração, reveste-te de paciência e coragem e, buscando dentro de ti mesmo uma vontade imensa de crescer, encontrarás a humildade suficiente para tudo saberes aceitar e suportar sem revolta, mas confiante de que tudo são nuvens passageiras em tua vida. Reconhecerás, com certeza, que a dor que hoje possas estar atravessando, são ensinamentos preciosos que te proporcionarão uma vida futura melhor.

Algo certamente, ainda precisas aprender. Analisa a ti mesmo e perceberás o que em ti precisa ser modificado. E, acima de tudo reconhecerás que a função maior da dor, é a de ensinar-nos a amar.

Irmã Maria do Rosário – médium: Lucia Cominatto

Fonte: http://www.espiritismogi.com.br/index.htm

domingo, 27 de fevereiro de 2011

ESCOLHENDO CAMINHOS


“Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso o caminho que leva à perdição, e muitos são os que entram por ela.” – Jesus (Mateus, 7: 13)

Quando ainda no Plano Espiritual te preparavas para uma nova encarnação, tiveste dúvidas sobre os resultados das tuas escolhas, perante os caminhos a seguir.

Renascido, porém, e vivendo hoje neste mundo material, dois caminhos se apresentam à tua frente: o do bem e o do mal.

O caminho do bem surge aos teus olhos como de muitas lutas, de sacrifícios imensos e até mesmo de dores acerbas.

O caminho do mal, embora ilusório se te apresenta mais belo: diversões a valer, posições de destaque, dinheiro fácil, glórias efêmeras...

Qual destes caminhos escolherás? Dependendo da tua escolha o teu destino estará traçado: felicidade futura ou sofrimentos atrozes.

Se buscares o caminho das facilidades terrenas, dos prazeres fictícios, já terás encontrado aqui mesmo na Terra, as recompensas que esperas.

Contudo, se escolheres o caminho das dificuldades, das lutas inglórias, mas se persistires no esforço pela tua renovação interior, estarás preparando para o teu futuro alegrias imensas, como resultados da tua proposta de a tudo superares com resignação cristã.

São as duas portas a que Jesus se referiu um dia: a “porta estreita” das dificuldades, mas que leva a um crescimento interior, e a “porta larga” das facilidades, que leva à perdição e, conseqüentemente, à dor.

Analisa, filho meu, o que desejas para o teu futuro, fazendo escolhas certas na tua vida presente. Embora hoje possas ter uma vida difícil, lembra-te de que, neste mundo, nada é eterno, tudo passa. Assim, os teus problemas e as tuas dores atuais haverão de passar, como também passará um dia, esta encarnação, a fim de retornares à Pátria Espiritual.

Procura, pois, para o teu próprio bem, construir um futuro de luz e de paz, buscando hoje o que desejas para o teu amanhã, a fim de que possas colher os louros a que fizeres jus, pelo teu esforço em te libertares das tuas imperfeições.

Irmã Maria do Rosário – Médium: Lucia Cominatto

Fonte: http://www.espiritismogi.com.br/index.htm

sábado, 19 de fevereiro de 2011

FALANDO DE FÉ


“Se tiveres fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele há de passar...” – Jesus (Mateus, 17:20)

Crê firmemente, crê em Deus Pai, crê na vida que tens, crê em ti mesmo...

Para aquele que tem fé, nenhuma dificuldade é obstáculo que não se possa transpor, nenhuma dor é sofrimento que não se consiga suportar.

No teu caminhar terreno, filho meu, prossegue lutando com todas as forças que possas trazer em ti, aceitando com resignação e coragem toda taça de amarguras que a vida te obrigue a sorver.

Aprenderás com as lutas a ser mais forte interiormente e, com os sofrimentos, crescerás em humildade e paciência.

A vida se constitui de trabalho constante, de problemas a superar, de dores a suportar, mas também de alegrias e esperanças a renovar a nossa vontade de crescer.

Se “a fé remove montanhas”, como ensinou Jesus, e se a cultivares dentro de ti, conseguirás vencer as montanhas das dificuldades a transpor, sem te entregares ao desânimo ou ao desespero, quando as coisas se fizerem mais difíceis em teu viver.

Lembra-te, porém, de que as montanhas mais difíceis a superar, são justamente aquelas que trazemos dentro de nós: as nossas fraquezas e imperfeições.

Com fé vencerás o egoísmo que ainda possa te aprisionar aos teus próprios interesses, o orgulho que te leve a falsas condições de superioridade perante os teus irmãos.

Com fé superarás todo receio de te mostrares renovado interiormente e diferente daqueles que persistem nos caminhos ilusórios da vida.

Com fé não te envergonharás perante aqueles que te julgarem um fraco, por já saberes perdoar, ao invés de revidar as agressões sofridas.

Com fé terás a consciência tranqüila por reconhecer que estás a seguir as pegadas do Mestre Jesus, na certeza de estar caminhando ao encontro da sua divina luz, pelas obras de caridade que souberes realizar.

Irmã Maria do Rosário – Médium: Lucia Cominatto

Fonte: http://www.espiritismogi.com.br/index.htm

domingo, 13 de fevereiro de 2011

O TER E O SER



"...Causa-me dolorosa impressão a vossa incessante preocupação com os bens materiais, enquanto dedicais tão pouca importância e consagrais tão reduzido tempo ao aperfeiçoamento moral...” – E.S.E. Cap. 16 ( item 12 )

No teu caminhar terreno esfalfa-te por acrescentar sempre algo mais às tuas aquisições materiais. Preocupas-te em demasia com o “ter”, desculpando-te por pensar nos dias de amanhã, para que nada te venha a faltar, nem aos teus.

Reconheces assim, que a vida exige de ti muito trabalho e, com isso sentes-te cansado e esgotado em tuas energias.

Ao invés de buscares com tânta ansia o “ter”, lembra-te também das aquisições espirituais que haverão de aformosear o teu “ser”, procurando a tua melhoria interior, libertando-te sobretudo do egoísmo que te leva a pensar somente nas tuas necessidades primordiais, sem te preocupares com as mínimas necessidades alheias.

Antes de “ter”, aprimora o teu “ser”. Sê bom, sê caridoso, distribuindo um pouco daquilo que hoje possas “ter”. Divide o pão que te serve à mesa, reparte com os nus a roupa esquecida no armário, dedica as tuas horas de descanso a levar um pouco de alegria para aqueles que vivem na solidão, ampara também os que sofrem, e ameniza a dor dos enfermos através de uma palavra de reconforto, de esperança e de fé.

Lembra-te sempre de que, tudo aquilo que possas acreditar como “ter”, na realidade são apenas empréstimos de Deus que te permite provisoriamente deles usufruir e fazer bom uso em favor do teu próximo.

Assim, filho meu, na tua jornada terrena perceberás que o “ter” já não te provocará tantas preocupações e não te despertará tantas ambições!

Esforça-te, porém, por “ser” um fiel servidor do Cristo, ao colocares em prática alguns dos seus ensinamentos, amando, perdoando e abençoando sempre, mesmo aqueles que se coloquem em teus caminhos, impedindo-te de mais poderes “ter”.

Irmã Maria do Rosário – médium: Lucia Cominatto

Fonte: http://www.espiritismogi.com.br/index.htm

domingo, 6 de fevereiro de 2011

DEUS EM NÓS


Deus em Nós


“Deus é Amor: aquele que permanece no amor permanece em Deus

e Deus permanece nele.” ( I João, 4:16 )

Geralmente, julgamos que entre nós e Deus há uma incomensurável distância. Contudo, se olharmos para dentro de nós mesmos e lembrarmos que temos uma alma, uma centelha divina emanada do Criador, compreenderemos que todos somos ou temos um pouquinho de Deus em nós. As potencialidades do Criador estão inseridas em nossa alma, mas em estado embrionário, cabendo a nós desenvolvê-las.

Quando nos esforçarmos pela conquista do amor puro que devemos cultivar, essa centelha divina passará a brilhar e a emanar de dentro de nós, como essência divina para envolver e perfumar aqueles que à nossa volta possam estar.

Por isso disse Jesus aos seus Apóstolos: “Vós sois deuses e não o sabeis.” Porém, nem todos se apercebem dessa realidade e, ao transitarem na vida por caminhos tortuosos do desregramento moral, acabam por ofuscar o brilho dessa centelha luminosa que trazemos nas entranhas do nosso ser.

Cultiva pois, filho querido, muito amor dentro de ti, para que possas sentir a presença de Deus em tua própria vida, em teus pensamentos e sentimentos, em tudo o que venhas a fazer ou dizer.

À medida em que perceberes Deus em ti, reconhecerás a necessidade de amar a todos sem distinção, com aquele amor que sabe respeitar as diferenças entre as criaturas, sem se importar como sejam ou deixem de ser.

Ama, enfim, com aquela pureza de sentimentos que somente o verdadeiro amor pode proporcionar, para que consigas transformar em atos de caridade, todas as ações que vieres a praticar.

Na convivência diária com os irmãos de caminhada, seja dentro ou fora do lar, é o momento de pores em prática o verdadeiro amor.

Se souberes sentir que Deus está presente em ti, como está em todos nós, saberás perdoar e entender, amparar e abençoar, transformando o teu viver numa sinfonia de amor, em que as notas sublimes executadas por teus bons atos, revelem toda a beleza que a tua alma possa ter conquistado para a glória do teu ser, numa plena integração com Deus, teu e nosso Criador.

Irmã Maria do Rosário – médium: Lucia Cominatto

Fonte: http://www.espiritismogi.com.br/index.htm

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

TRANSFORMAÇÃO ÍNTIMA



Tendências viciosas como impulsos para a virtude procedem, sim, do Espírito, agente determinante do comportamento humano.

Não podendo a organização celular definir estados psicológicos e emocionais, estes obedecem às impressões espirituais de que se encharcam, exteriorizando-se como fatores propelentes para uma ou outra atitude.

Destituída de espontaneidade, exceto dos fenômenos que lhe são inerentes, graças aos automatismos atávicos, a matéria orgânica é resultado das aquisições eternas do Espírito que dela se veste para as experiências da evolução.

A hereditariedade vigente nos mapas dos genes e dos cromossomos encarrega-se de transmitir inúmeros caracteres morfológicos, fisiológicos, sem exercer preponderância fundamental nos arcabouços psicológicos e morais, que pertencem ao ser espiritual, modelador das necessidades inerentes ao progresso e fomentador dos recursos que se lhe fazem indispensáveis a esse processo de crescimento a que se destina.

Descartar-se o valor dos implementos espirituais nos fenômenos comportamentais do homem, é uma tentativa de reduzi-lo a um amontoado de tecidos frágeis que o acaso organiza e desmantela ao próprio talante.

A vida pessoal escreve nas experiências de cada ser as diretrizes para as suas conquistas futuras.

Vícios e delitos ignóbeis, virtudes sacrificiais e abnegação, pertencem à alma que os externa nos momentos hábeis conforme o seu estágio evolutivo.

Vicente de Paulo e Francisco de Sales, fascinados pelo amor aos infelizes, liberaram as altas forças que lhes jaziam inatas, a serviço da caridade e da dedicação sem limite.

Ana Nery e Eunice Weaver, sensibilizadas pelo sofrimento humano, esqueceram-se de si mesmas e dedicaram-se, a primeira, aos combatentes feridos, e a segunda, à salvação dos filhos sadios dos hansenianos.

Eichmann e inúmeros carrascos nazistas acariciavam, comovidos, os filhinhos, após enviarem, cada dia, milhares de outras crianças e adultos aos fornos crematórios em inúmeros lugares dos países subjugados.

Tamerlão incendiava as cidades conquistadas, após degolar os sobreviventes, para depois dormir tranqüilo ao lado daqueles a quem amava.

Homens e mulheres virtuosos, sempre revelaram o alto grau de amor que lhes jazia em latência, da mesma forma que sicários e criminosos sanguissedentos deixaram transparecer a crueldade assassina desde os primeiros anos de infância...

As exceções demonstram o poder da vontade, que é manifestação do Espírito, quando acionada, propelindo para uma ou para outra atitude.

O hábito vicioso arraigado remanesce, impondo de uma para outra reencarnação suas características, assim impelindo o homem para manter a sua continuidade.

Da mesma forma, os salutares esforços no bem e na virtude ressumam dos refolhos da alma, e conduzem vitoriosos aos labores de edificação.

Toda ação atual, portanto, tem as suas matrizes em outras que as precedem, impressas nos arquivos profundos do ser.

Estás, na Terra, com a finalidade de abrir sepulturas para os vícios e dar asas às virtudes.

Substituindo o mau pelo bom hábito, o equivocado pelo correto labor, corrigirás a inclinação moral negativa, criando condicionamentos sadios que se apresentarão como virtudes a felicitar-te a vida.

Teus vícios de hoje, transforma-os, no teu mundo íntimo, em virtudes para amanhã ao teu alcance desde agora.

Libera-te pois, com esforço e valor moral, do mau gênio que permanece dominador, das paixões perturbadoras que te inquietam, e renova-te para o bem, pelo bem que flui do Eterno Bem.

Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Vigilância. Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.

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