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A Doutrina Espírita nos convida ao estudo; mas alerta-nos que sem Obras nunca seremos verdadeiramente ESPÍRITAS.

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quarta-feira, 21 de abril de 2010

NÃO TE CANSES


"Não nos desanimemos de fazer o bem, pois, a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos". - Paulo. (GÁLATAS, 6:9).

Quando o buril começou a ferir o bloco de mármore embrutecido, a pedra, em desespero, clamou contra o próprio destino, mas depois, ao se perceber admirada, encarnando uma das mais belas concepções artísticas do mundo, louvou o cinzel que a dilacerara.

A lagarta arrastava-se com extrema dificuldade, e, vendo as flores tocadas de beleza e perfume, revoltava-se contra o corpo disforme; contudo, um dia, a massa viscosa em que se amargurava converteu-se nas asas de graciosa e ágil borboleta e, então, enalteceu o feio corpo com que a Natureza lhe preparara o vôo feliz.

O ferro rubro, colocado na bigorna, espantou-se e sofreu, inconformado; todavia, quando se viu desempenhando importantes funções nas máquinas do progresso, sorriu reconhecidamente para o fogo que o purificara e engrandecera.

A semente lançada à cova escura chorou, atormentada, e indagou por que motivo era confiada, assim, ao extremo abandono; entretanto, em se vendo transformada em arbusto, avançou para o Sol e fez-se árvore respeitada e generosa, abençoando a terra que a isolara no seu seio.

Não te canses de fazer o bem.

Quem hoje te não compreende a boa-vontade, amanhã te louvará o devotamento e o esforço.

Jamais te desesperes, e auxilia sempre.

A perseverança é a base da vitória.

Não olvides que ceifarás, mais tarde, em tua lavoura de amor e luz, mas só alcançarás a divina colheita se caminhares para diante, entre o suor e a confiança sem nunca desfaleceres.

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Fonte Viva. Ditado pelo Espírito Emmanuel.

SÓ O BEM PREVALECE

sábado, 17 de abril de 2010

A FÉ MOVE MONTANHAS



A PARÁBOLA DA FIGUEIRA SECA

Na manhã seguinte, ao saírem de Betânia, Jesus sentiu fome. Vendo ao longe uma figueira com folhas, foi ver se nela encontraria alguma coisa, mas, ao chegar ao pé dela, não encontrou senão folhas, pois não era tempo de figos. Disse então: Nunca mais alguém coma fruto de ti. E os discípulos ouviram isto.

Ao passarem na manhã seguinte, viram a figueira seca até às raízes. Pedro, recordando-se, disse a Jesus: Olha, rabi, a figueira que amaldiçoaste secou! Jesus disse-lhes: Tende fé em Deus. Em verdade vos digo: Se alguém disser a este monte: Tira-te daí e lança-te ao mar e não vacilar em seu coração, mas acreditando que o que diz vai realizar-se, vê-lo-á de facto acontecer. (Marcos, 12 a 14 e 20 a 23)

A figueira seca é o símbolo das pessoas que só têm a aparência do bem, mas que, na realidade, não produzem nada de bom. Oradores que têm mais brilho que solidez, as suas palavras têm um verniz superficial, agradam aos ouvidos, mas quando as examinamos, não encontramos nada de substancial para o coração. Depois de as termos ouvido, perguntamo-nos que proveito tirámos delas.

É ainda o símbolo de todas as pessoas que têm os meios para serem úteis e não o são, de todas as utopias*, de todos os sistemas vazios, de todas as doutrinas sem base sólida. O que falta, a maior parte das vezes, é a verdadeira fé, a fé fecunda, a fé que remexe as fibras do coração, em resumo, a fé que move montanhas. São árvores que têm folhas, mas não têm frutos; é por isso que Jesus os condena à esterilidade, pois virá o dia em que ficarão secos até à raiz. Isto quer dizer que todos os sistemas, todas as doutrinas que não tenham produzido nenhum bem para a humanidade cairão no vazio; todos os homens voluntariamente inúteis, por falta de terem posto a funcionar os recursos que tenham em si, serão tratados como a figueira seca.

Os médiuns são os intérpretes dos espíritos, substituem os órgãos materiais que lhes faltam para nos transmitirem as suas instruções. É por isso que são dotados de faculdades para esse efeito. Nestes tempos de renovação social têm uma missão particular, são árvores que devem dar o alimento espiritual aos seus irmãos; são multiplicados para que o alimento seja abundante, encontram-se em todo o lado, em todos os países, em todas as classes sociais, entre os ricos e entre os pobres, entre os grandes e os pequenos, para que não haja deserdados e para provar aos homens que todos são chamados. Mas se eles se desviam do seu objectivo providencial, a faculdade preciosa que lhes é concedida, se se servem dela para coisas fúteis ou nocivas, se a colocam ao serviço de interesses mundanos, se em vez de frutos salutares produzem maus frutos, se se recusam a torná-la lucrativa para os outros, se não tiram proveito dela para se aperfeiçoarem a si próprios, são como a figueira estéril. Deus retirar-les-á o dom que se torna inútil nas mãos deles; a semente que eles não sabem fazer frutificar e os deixará tornarem-se presas dos maus espíritos.

Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo ( Capítulo XIX, itens 8 a 10)

quinta-feira, 15 de abril de 2010

domingo, 11 de abril de 2010

MENSAGEM DE ANDRÉ LUIZ


Mensagem de André Luiz do livro "Nosso Lar"

A vida não cessa. A vida é fonte eterna e a morte é jogo escuro das ilusões.
O grande rio tem seu trajeto, antes do mar imenso.
Copiando-lhe a expressão, a alma percorre igualmente caminhos variados e etapas diversas, também recebe afluentes de conhecimentos, aqui e ali, avoluma-se em expressão e purifica-se em qualidade, antes de encontrar o Oceano Eterno da Sabedoria.
Cerrar os olhos carnais constitui operação demasiadamente simples.
Permutar a roupagem física não decide o problema fundamental da iluminação, como a troca de vestidos nada tem que ver com as soluções profundas do destino e do ser.
Oh! caminhos das almas, misteriosos caminhos do coração!
É mister percorrer-vos, antes de tentar a suprema equação da Vida Eterna! É indispensável viver o vosso drama, conhecer-vos detalhe a detalhe, no longo processo do aperfeiçoamento espiritual!...
Seria extremamente infantil a crença de que o simples "baixar do pano" resolvesse transcendentes questões do Infinito.
Uma existência é um ato.
Um corpo - uma veste.
Um século - um dia.
Um serviço - uma experiência.
Um triunfo - uma aquisição.
Uma morte - um sopro renovador.Quantas existências, quantos corpos, quantos séculos, quantos serviços, quantos triunfos, quantas mortes necessitamos ainda?
E o letrado em filosofia religiosa fala de deliberações finais e posições definitivas!
Ai! por toda parte, os cultos em doutrina e os analfabetos do espírito!
É preciso muito esforço do homem para ingressar na academia do Evangelho do Cristo, ingresso que se verifica, quase sempre, de estranha maneira - ele só, na companhia do Mestre, efetuando o curso difícil, recebendo lições sem cátedras visíveis e ouvindo vastas dissertações sem palavras articuladas.
Muito longa, portanto, nossa jornada laboriosa.
Nosso esforço pobre quer traduzir apenas uma idéia dessa verdade fundamental.
Grato, pois, meus amigos!
Manifestamo-nos, junto vós outros, no anonimato que obedece à caridade fraternal. A existência humana apresenta grande maioria de vasos frágeis, que não podem conter ainda toda a verdade. Aliás, não nos interessaria, agora, senão a experiência profunda, com os seus valores coletivos. Não atormentaremos alguém com a idéia da eternidade. Que os vasos se fortaleçam, em primeiro lugar. Forneceremos, somente, algumas ligeiras notícias ao espírito sequioso dos nossos irmãos na senda de realização espiritual, e que compreendem conosco que "o espírito sopra onde quer".
E, agora, amigos, que meus agradecimentos se calem no papel, recolhendo-se ao grande silêncio da simpatia e da gratidão. Atração e reconhecimento, amor e júbilo moram na alma. Crede que guardarei semelhantes valores comigo, a vosso respeito, no santuário do coração.
Que o Senhor nos abençoe.

ANDRÉ LUIZ

sábado, 10 de abril de 2010

quarta-feira, 7 de abril de 2010

A MENTE EM AÇÃO


Mais graves que as viroses habituais são aquelas que têm procedência no psiquismo desvairado.

Por ser agente da vida organizada, a mente sadia propicia o desenvolvimento das micropartículas que sustentam com equilíbrio a organização somática, assim como, através de descargas vigorosas, bombardeia os seus centros de atividade, dando curso a desarmonias inumeráveis.

Mentes viciosas e pessimistas geram vírus que se alojam no núcleo das células, e as destruindo se espalham pela corrente sanguínea, dando surgimento a enfermidades soezes.

Além desta funesta realização, interferem na organização imunológica e, afetando-a, facultam a agressão de outros agentes destruidores, que desenvolvem síndromes cruéis e degenerativas.

Além dos vícios que entorpecem os sentimentos relevantes do homem, perturbando-lhe a existência, o tédio e o ciúme, a violência e a queixa, entre outros hábitos perniciosos, são responsáveis pela desestruturação física e emocional da criatura.

O tédio é resultado da ociosidade costumeira da mente acomodada e preguiçosa.

Matriz de muitos infortúnios, responde por neuroses estranhas e depressivas, culminando com o suicídio injustificável e covarde.

Entregue ao tédio, o paciente transfere responsabilidades e ações para os outros, deixam dose sucumbir na amargura, quando não se envenena pela revolta contra todos e tudo.

A mente entregue ao ciúme, fomenta acontecimentos que gostaria se realizassem, afim de atormentar-se e atormentar, aprisionando ou perseguindo a sua vítima.

Por sua vez, desconecta os centros de equilíbrio, passando à condição de vapor dissolvente da confiança e do amor.

A violência é distúrbio emocional, que remanesce do primitivismo das origens, facultando o combustível do ódio, que se inflama em incêndio infeliz, a devorar o ser que o proporciona.

Quando isto não ocorre, dispara dardos certeiros nas usinas da emoção, que se destrambelha, gerando vírus perigosos que se instalam no organismo desarticulado e o vencem.

A queixa ressuma como desrespeito ao trabalho e aos valores alheios, sempre pronta a censurar e a fiscalizar os outros, lamentando-se, enquanto vapores tóxicos inutilizam os núcleos da ação, que se enferrujamn e perdem a finalidade.

Há todo um complexo de hábitos mentais e vícios morais, prejudiciais, que agridem a vida e a desnaturam.

É indispensável que o homem se resolva por utilizar do admirável arsenal de recursos que possui, aplicando os valores edificantes a serviço da sua felicidade.

Vives consoante pensas e almejas. Consciente ou inconscientemente.

Conforme dirijas a mente, recolherás os resultados.

Possuis todos os recursos ao alcance da vontade.

Canalizando-a para o bem ou para o mal, fruirás saúde ou doença.

Tem em mente, no entanto, que o teu destino é programado pela tua mente e pelos teus atos, dependendo de ti a direção que lhe concedas.

Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos de Felicidade. Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis

AS TUAS HORAS


Transforma as tuas horas num rosário de bênçãos.

Aproveitando-as com sabedoria, no trabalho edificante, formarás um patrimônio de felicidade, o qual não podes imaginar.

Desperdiçando-as, não conseguirás recuperá-las.

A hora que passa não retorna, qual a água que corre sob a ponte.

A eternidade é feita de segundos, e o tempo medido pelas horas é a concessão de Deus para te proporcionar bem-estar.

Trabalha sem desânimo e acumula as tuas horas de ação benéfica.


Joanna de Ângelis
Divaldo P. Franco
Livro: Vida Feliz

Extraído do site: http://www.vivendoemsintonia.com/2010/01/as-tuas-horas.html

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