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A Doutrina Espírita nos convida ao estudo; mas alerta-nos que sem Obras nunca seremos verdadeiramente ESPÍRITAS.

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terça-feira, 28 de janeiro de 2014

VOCÊ E OS OUTROS


Amigo, atendamos ao apelo da fraternidade.
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Abra a própria alma às manifestações generosas para com todos os seres, sem trancar-se na torre de falsas situações, à frente do mundo.
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A pretexto de viver com dignidade, não caminhe indiferente ao passo dos outros.
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Busque relacionar-se com as pessoas de todos os níveis sociais, erguendo amigos além das fronteiras do lar, da fé religiosa e da profissão.
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Evite a circunspecção constante e a tristeza sistemática que geram a frieza e sufocam a simpatia.
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Não menospreze a pessoa mal vestida nem a pessoa bem posta.
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Não crie exceções na gentileza, para com o companheiro menos experiente ou menos educado, nem humilhe aquele que atenta contra a gramática.
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Não deixe meses, sem visitar e falar aos irmãos menos favorecidos, como quem lhe ignora os sofrimentos.
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Não condiciones as relações com os outros ao paletó e à gravata, às unhas esmaltadas ou aos sapatos brilhantes, que possam mostrar.
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Não se escravize a títulos convencionais nem amplie as exigências da sua posição em sociedade.
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Dê atenção a quem lha peça, sem criar empecilhos.
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Trave conhecimento com os vizinhos, sem solenidade e sem propósito de superioridade.
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Faça amizades desinteressadamente.
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Aceite o favor espontâneo e preste serviço, também sem pensar em remuneração.
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Ninguém pode fugir à convivência da Humanidade.
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Saiba viver com todos, para que o orgulho não lhe solape o equilíbrio.
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Quem se encastela na própria personalidade é assim como o poço de água parada, que envenena a si mesmo.
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Seja comunicativo.
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Sorria à criança.
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Cumprimente o velhinho.
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Converse com o doente.
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Liberte o próprio coração, destruindo as barreiras de conhecimento e fé, título e tradição, vestimenta e classe social, existentes entre você e as criaturas e a felicidade, que você fizer para os outros, será luz da felicidade sempre maior, brilhando em seu caminho.
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Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Apostilas da VidaDitado pelo Espírito André Luiz. 5a edição. Araras, SP: IDE, 1993.


"Deep Peace" Spiritual. Tribute to Bill Douglas
http://www.youtube.com/watch?v=n14A2z_1Sho

domingo, 26 de janeiro de 2014

COMECEMOS DE NÓS MESMOS


Ensina a caridadedando aos outros algo de ti mesmo, em forma de trabalho e carinho e aqueles que te seguem os passos virão ao teu encontro oferecendo ao bem quanto possuem.

Difunde a humildade, buscando a Vontade Divina com esquecimento de teus caprichos humanos e os companheiros de ideal, fortalecidos por teu exemplo, olvidarão a si mesmos, calando as manifestações de vaidade e de orgulho.

Propaga a fé, suportando os revezes de teu próprio caminho, com valor moral e fortaleza infatigável e quem te observa crescerá em otimismo e confiança.

Semeia a paciência, tolerando construtivamente os que se fazem instrumentos de tua dor no mundo, auxiliando sem desânimo e amparando sem reclamar, e os irmãos que te buscam mobilizarão os impulsos de revolta que os fustigam, na luta de cada dia, transformando-a em serena compreensão.

Planta a bondade, cultivando com todos a tolerância e a gentileza e os teus associados de ideal encontrarão contigo a necessária inspiração para o esforço de extinção da maldade.

Estende as noções do serviço e da responsabilidade, agindo incessantemente na religião do dever cumprido e os amigos do teu círculo pessoal envergonhar-se-ão da ociosidade.

As boas obras começam de nós mesmos.

Educaremos, educando-nos.

Não faremos a renovação da paisagem de nossa vida, sem renovar-nos. 
Somos arquitetos de nossa própria estrada e seremos conhecidos pela influência que projetamos naqueles que nos cercam.

Que o Espírito de Cristo nos infunda a decisão de realizar o auto-aprimoramento, para que nos façamos intérpretes do Espírito do Cristo.

A caridade que salvará o mundo há de regenerar-nos primeiramente.

Sigamos ao encontro do Mestre, amando, aprendendo e servindo e o Mestre, hoje ou amanhã, virá ao nosso encontro, premiando-nos a perseverança com a luz da ressurreição.

Ditado pelo Espírito André Luiz
Da Obra: "Apostilas da Vida"
Psicografia de Francisco Cândido Xavier

Karunesh - Heart Chakra Meditation (Beautiful Meditation music) [Full album

http://www.youtube.com/watch?v=fMmYokGt0cE

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

CONVITE AO PERDÃO



Francisco Cândido Xavier foi um homem que viveu semeando  a palavra do Cristo. Através das suas atitudes, pregou a paz e ensinou a caridade. Sua vida foi um exemplo de conduta cristã.
Médium, viveu por noventa e dois anos, foi desprezado por muitos e durante sua vida sofreu ofensas e insultos, tendo passado imune a tudo.
Em uma de suas muitas frases que ficaram registradas, ele disse:
Graças a Deus, não me lembro de ter revidado a menor ofensa que sofri, certamente objetivando, todas elas, o meu aprendizado. E não me recordo de que tenha, conscientemente, magoado a quem quer que fosse.
Esta frase nos faz refletir sobre a forma como agimos diante das ofensas que sofremos. No cotidiano, nos deparamos com situações que põem à prova a nossa conduta.
São os olhares de desprezo ou de inveja. As palavras que ferem, humilham, magoam. As indelicadezas e os gestos que perturbam e ofendem.
São também as atitudes contínuas de omissão, de abandono dos deveres, ou de opressão, que acontecem entre irmãos, casais, pais e filhos, que vão se somando e se transformando em imensas mágoas.
É comum vermos famílias desestruturadas pelo cultivo da raiva, do rancor e da indelicadeza. Enfim, vemos com frequência, relações se esvaindo pela ausência do perdão.
Seja qual for a gravidade do ato infeliz que nos atinja, enxerguemos o outro, que nos fere e magoa, como alguém que pode estar enfermo e precisando de ajuda.
E como escolhemos agir diante de quem nos ofende?
Quando procedemos da mesma forma que o outro, entrando na sua sintonia, revidando, seja com palavras ou com atitudes, estaremos deixando que o outro dite a nossa conduta.
Estaremos nos equiparando àquele que cometeu o gesto desequilibrado.
É certo que ficamos tristes quando alguém nos ofende, mas o que deveria mesmo nos entristecer, é quando somos nós os ofensores.
Trabalhar o perdão ao próximo, assim como o autoperdão, é um exercício diário que podemos nos propor. Todos nós somos capazes de perdoar.
Não nos esqueçamos de que, por diversas vezes, nós é que desejamos ser perdoados.
Temos que começar relevando e perdoando as leves ofensas, para que estejamos preparados, quando nos depararmos com situações mais delicadas que nos exijam essa virtude.
Perdoar também é doar. Ao perdoar estaremos doando   entendimento,  paciência, compreensão e o amor que purifica. O esquecimento das ofensas é próprio da  alma elevada.
Mas o perdão não é o esquecimento do fato. Por vezes, torna-se difícil eliminar da memória uma atitude que tenha nos ferido.
Perdoar é cessar de ter raiva, é deixar de nutrir em nós o ressentimento pela pessoa que nos causou a dor ou o gesto infeliz que nos atingiu.
Perdoar acalma, liberta, traz paz e harmonia às nossas vidas.
O verdadeiro perdão é aquele que vem do coração e não dos lábios.
Façamo-nos hoje o convite para que deixemos que o perdão triunfe sobre a mágoa e o ressentimento.

Redação do Momento Espírita. Em 03.06.2011. 

Musical Rapture - A Sacred Gift of Celestial Music-Frederic Delarue

http://www.youtube.com/watch?v=YM5BIlBNXrQ

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

APRENDENDO COM A VIDA...



Existem muitas oportunidades na vida que perdemos por estarmos olhandona direção oposta. Ou, por estarmos distraídos, e só nos darmos conta quando a brisa da sua passagem nos atinge, ou seja, tarde demais.
Existem criaturas infelizes, no mundo, porque não pronunciaram certas palavras, não tomaram determinadas atitudes, enfim, não fizeram algo que lhes teria sido muito importante.
Foi certamente pensando em tudo isso, que William Shakespeare escreveu o poema Eu aprendi e que, numa tradução livre, diz mais ou menos assim:
Eu aprendi que a melhor sala de aula do mundo está aos pés de uma pessoa mais velha.
Eu aprendi que basta uma pessoa nos dizer: “Você fez meu dia”, para ele se iluminar.
Eu aprendi que ter uma criança adormecida nos braços é um dos momentos mais pacíficos do mundo.
Eu aprendi que ser gentil é mais importante do que estar certo. Eu aprendi que sempre podemos orar por alguém quando não temos a força para ajudá-lo de alguma outra forma.
Eu aprendi que não importa quanta seriedade a vida nos exija, cada um de nós precisa de um amigo brincalhão para se divertir junto.
Eu aprendi que, algumas vezes, tudo de que precisamos é de uma mão para segurar e um coração para nos entender.
Eu aprendi que deveríamos ser gratos a Deus por não nos dar tudo que lhe pedimos.
Eu aprendi que são os pequenos acontecimentos diários que tornam a vida espetacular.
Eu aprendi que ignorar os fatos não os altera.
Eu aprendi que cada pessoa que conhecemos deve ser saudada com um sorriso.
Eu aprendi que devemos sempre ter palavras doces e gentis, pois amanhã talvez tenhamos que engoli-las.
Eu aprendi que um sorriso é a maneira mais barata de melhorar nossa aparência.
Eu aprendi que não podemos escolher como nos sentir, mas podemos escolher o que fazer a respeito.
Eu aprendi que todos querem viver no topo da montanha, mas toda felicidade e crescimento ocorre enquanto estamos escalando a montanha.
E, finalmente, eu aprendi que quanto menos tempo temos, mais coisas conseguimos fazer.
*   *   *
Se temos avós no lar, aproveitemos para lhes ouvir as histórias das suas vidas. Aproveitemos a sua sabedoria antes que eles partam para as terras espirituais e fiquemos amargando a saudade.
Se temos crianças no lar, aproveitemos para lhes observar o sono, povoado de sonhos doces e ainda frescos dos orvalhos das manhãs.
Aprendamos com elas a nos entregar ao sono em tranquilidade e paz, usufruindo de cada momentopara uma verdadeira recomposição das forças da alma.
Se temos conosco mãe, pai, um amor, digamos hoje, enquanto o sol brilha e as nuvens espalham manchas brancas no céu azul, digamos o quanto eles são importantes para a nossa vida, o quanto os amamos, o quanto os queremos bem.
Façamos isso hoje, já, agora, antes que o dia passe, a noite venha e as palavras morram, estranguladas, em nossa garganta, pela oportunidade desperdiçada, outra vez.

Redação do Momento Espírita, com base em tradução livre do texto I have learned, de William Shakespeare. Em 11.1.2014.

Loreena McKennith - Seeds of Love

http://www.youtube.com/watch?v=BjlRlr_N0Gs
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