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A Doutrina Espírita nos convida ao estudo; mas alerta-nos que sem Obras nunca seremos verdadeiramente ESPÍRITAS.

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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

PROGRESSO E AMOR



Grande - é o avanço do progresso.

Maior - será sempre o amor que o ilumina.

Grande - é a inteligência dos que fabricam os pássaros metálicos que povoam os céus do mundo.

Maior - é a inteligência de quantos se utilizam deles para levantar a fraternidade entre os povos.

Grande - é a eficiência dos que engenham máquinas que eliminam as distâncias.

Maior - é o espírito de responsabilidade e entendimento daqueles que as dirigem favorecendo o trabalho.

Grande - é o raciocínio de quantos se dedicam à radiotelevisão, sustentando a informação rápida na vida comunitária.

Maior - é a bondade de quantos lhe manejam os recursos em auxílio da educação entre as criaturas.

Grande - é a força de quantos organizam as maravilhas da imprensa.

Maior - é o poder de todos aqueles que escrevem para instruir e reconfortar os irmãos em humanidade.

Grande - é a segurança dos que formaram o trator destinado a revolver facilmente o solo.

Maior - é o mérito de quantos semeiam com humildade e devotamento, formulando os prodígios do pão na mesa.

Grande - é a técnica.

Maior - é a compreensão.

Grande - é a cultura que ensina.

Maior - é a caridade que socorre.

Onde estiveres e seja com quem for, Ama sempre.

O progresso faz estruturas.

O amor acende a luz do caminho.

Por isto mesmo aprendemos a trabalhar e servir sempre, a fim de conquistarmos a felicidade maior.

Em verdade, perante Deus, por mais amplo o surto de evolução que nos caracterize a existência, não haverá progresso real sem a bênção do amor.


Emmanuel
Waldo Vieira
Livro: Companheiro

Extraído do site: http://www.vivendoemsintonia.com/2010/01/progresso-e-amor.html

MINUTOS DE SABEDORIA - C. TORRES PASTORINO

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

ESMOLA E CARIDADE



Escusam-se muitos de não poderem ser caridosos, alegando precariedade de bens, como se a caridade se reduzisse a dar de comer aos famintos, dar de beber aos sedentos, vestir os nus e proporcionar um teto aos desabrigados.

Além dessa caridade, de ordem material, outra existe - a moral, que não implica o gasto de um centavo sequer e, não obstante, é a mais difícil de ser praticada.

Exemplos? Eis alguns:

Seríamos caridosos se, fazendo bom uso de nossas forças mentais, vibrássemos ou orássemos diariamente em favor de quantos saibamos acharem-se enfermos, tristes ou oprimidos, sem excluir aqueles que porventura se considerem nossos inimigos.

Seríamos caridosos se, em determinadas situações, nos fizéssemos intencionalmente cegos para não vermos o sorriso desdenhoso ou o gesto disprezivo de quem se julgue superior a nós.

Seríamos caridosos se, com sacrifício de nosso valioso tempo, fôssemos capazes de ouvir, sem enfado, o infeliz que nos deseja confiar seus problemas íntimos, embora sabendo de antemão nada podermos fazer por ele, senão dirigir-lhe algumas palavras de carinho e solidariedade.

Seríamos caridosos se, ao revés, soubéssemos fazer-nos momentâneamente surdos quando alguém, habituado a escarnecer de tudo e de todos, nos atingisse com expressões irônicas ou zombeteiras.

Seríamos caridosos se, disciplinando nossa língua, só nos referíssemos ao que existe de bom nos seres e nas coisas, jamais passando adiante notícias que, mesmo sendo verdadeiras, só sirvam para conspurcar a honra ou abalar a reputação alheia.

Seríamos caridosos se, embora as circunstâncias a tal nos induzissem, não suspeitássemos mal de nossos semelhantes, abstendo-nos de expender qualquer juízo apressado e temerário contra eles, mesmo entre os familiares.

Seríamos caridosos se, percebendo em nosso irmão um intento maligno, o aconselhassemos a tempo, mostrando-lhe o erro e despersuadindo o de o levar a efeito.

Seríamos caridosos se, privando-nos, de vez em quando, do prazer de um programa radiofônico ou de T.V. de nosso agrado, visitássemos pessoalmente aqueles que, em leitos hospitalares ou de sua residência, curtem prolongada doença e anseiam por um pouco de atenção e afeto.

Seríamos caridosos se, embora essa atitude pudesse prejudicar nosso interesse pessoal, tomássemos, sempre, a defesa do fraco e do pobre, contra a prepotência do forte e a usura do rico.

Seríamos caridosos se, mantendo permanentemente uma norma de proceder sereno e otimista, procurássemos criar em torno de nós uma atmosfera de paz, tranquilidade e bom humor.

Seríamos caridosos se, vez por outra, endereçássemos uma palavra de aplauso e de estimulo às boas causas e não procurássemos, ao contrário, matar a fé e o entusiasmo daqueles que nelas se acham empenhados.

Seríamos caridosos se deixássemos de postular qualquer benefício ou vantagem, desde que verificássemos haver outros direitos mais legítimos a serem atendidos em primeiro lugar.

Seríamos caridosos se, vendo triunfar aqueles cujos méritos sejam inferiores aos nossos, não os invejássemos e nem lhes desejássemos mal.

Seríamos caridosos se não desdenhássemos nem evitássemos os de má vida, se não temêssemos os salpicos de lama que os cobrem e lhes estendêssemos a nossa mão amiga, ajudando-os a levantar-se e limpar-se.

Seríamos caridosos se, possuindo alguma parcela de poder, não nos deixássemos tomar pela soberba, tratando, os pequeninos de condição, sempre com doçura e urbanidade, ou, em situação inversa, soubéssemos tolerar, sem ódio, as impertinências daqueles que ocupam melhores postos na paisagem social.

Seríamos caridosos se, por sermos mais inteligentes, não nos irritássemos com a inépcia daqueles que nos cercam ou nos servem.

Seríamos caridosos se não guardássemos ressentimento daqueles que nos ofenderam ou prejudicaram, que feriram o nosso orgulho ou roubaram a nossa felicidade, perdoando-lhes de coração.

Seríamos caridosos se reservássemos nosso rigor apenas para nós mesmos, sendo pacientes e tolerantes com as fraquezas e imperfeições daqueles com os quais convivemos, no lar, na oficina de trabalho ou na sociedade.

E assim, dezenas ou centenas de outras circunstâncias poderiam ainda ser lembradas, em que, uma amizade sincera, um gesto fraterno ou uma simples demonstração de simpatia, seriam expressões inequívocas da maior de todas as virtudes.

Nós, porém, quase não nos apercebemos dessas oportunidades que se nos apresentam, a todo instante, para fazermos a caridade.

Porquê?

É porque esse tipo de caridade não transpõe as fronteiras de nosso mundo interior, não transparece, não chama a atenção, nem provoca glorificações.

Nós traímos, empregamos a violência, tratamos ou outros com leviandade, desconfiamos, fazemos comentários de má fé, compartilhamos do erro e da fraude, mostramo-nos intolerantes, alimentamos ódios, praticamos vinganças, fomentamos intrigas, espalhamos inquietações, desencorajamos iniciativas nobres, regozijamo-nos com a impostura, prejudicamos interesses alheios, exploramos os nossos semelhantes, tiranizamos subalternos e familiares, desperdiçamos fortunas no vício e no luxo, transgredimos, enfim, todos os preceitos da Caridade, e, quando cedemos algumas migalhas do que nos sobra ou prestamos algum serviço, raras vezes agimos sob a inspiração do amor ao próximo, via de regra fazemo-lo por mera ostentação, ou por amor a nós mesmos, isto é, tendo em mira o recebimento de recompensas celestiais.

Quão longe estamos de possuir a verdadeira caridade!

Somos, ainda, demasiadamente egoístas e miseravelmente desprovidos de espírito de renúncia para praticá-la.

Mister se faz, porém, que a exercitemos, que aprendamos a dar ou sacrificar algo de nós mesmos em benefício de nossos semelhantes, porque "a caridade é o cumprimento da Lei."

Rodolfo Calligaris
Da obra: As Leis Morais

Extraído do site: http://www.vivendoemsintonia.com/2010/01/esmola-e-caridade.html

sábado, 20 de fevereiro de 2010

PROSSEGUE ENSINANDO



É decepcionante a reação dos que estão anestesiados pela ilusão diante das questões fundamentais do Espírito.
Hipnotizados pelos interesses exteriores, não possuem claridade psíquica para os valores íntimos.
Refugiados na couraça da indiferença, somente se sensibilizam com algo desde que possam retirar proveito pessoal, de ordem material.
Trêfegos, não se detêm, sequer, no exame da conjuntura da morte, de que se não podem evadir.
Frios, emocionalmente, para as realidades da alma, eliminam as possibilidades da sobrevivência e tentam aproveitar ao máximo o corpo somático e as questões que lhe dizem respeito.
São cadáveres que respiram, mortos para a inevitável realidade da vida.
*
Sobreviverão à própria morte.
Lamentarão o tempo e a oportunidade perdidos.
Não te é lícito, no entanto, desanimar, em razão do bafio que expelem, na indeferença de que dão mostras.
Eles ignoram o estado em que se encontram, tal é a fatuidade que os possui.
*
Prossegue ensinando.
De alguma forma já foste assim.
Atravessastes caminhos igualmente penosos, antes de despertares para as valiosas concepções da imortalidade.
Sem dar-se conta, as sementes que lhes entregaste com carinho e eles desconsideraram, sob o adubo da dor e irrigadas com as lágrimas, que a todos nos visitam, germinarão.
Nenhum bem se perde.
Há grãos que atravessaram milênios em tumbas faraônicas, ao lado de cadáveres dourados, ajaezados de jóias, e que voltaram a produzir, enquanto os que lhes foram depositários continuaram múmias...
As sementes de luz e de vida eterna que lhes ofertas, na tumba da presunção em que se encarceram, amanhã ou depois se transformarão nas estrelas rutilantes que lhes apontarão o rumo da noite por onde transitam, hoje hebetados.
Continua semeando como Jesus o fez, sem aguardares os resultados imediatos.

Paris, França - 04 de setembro de 1980

Joanna de Ângelis
Divaldo Pereira Franco
Livro:Roteiro de Libertação

Fonte: http://www.vivendoemsintonia.com/search/label/REFLEX%C3%83O%20%2F%20ESTUDO%20%E2%80%93%20Divaldo%20P.%20Franco

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

PÁGINA DE BOM ÂNIMO


Jesus é o escultor divino de nossa individualidade eterna.

Com o martelo da dificuldade modifica o bloco da ignorância em que jazem nossas possibilidades de sublimação; com o cinzel do sofrimento estrutura-nos os mais altos destinos.

Saibamos interpretar obstáculos, inibições, dores e provas, dissabores e lágrimas, por benditos desafios ao nosso próprio burilamento.

A Terra é a nossa escola.

A luta é o nosso caminho.

O trabalho é a nossa lição.

A experiência é o valor que adquirimos.

O amor é a nossa bússola no infinito de recursos em que se nos movimenta o aprendizado.

A morte ser-nos-à sempre o juiz imperturbável.

E sobretudo, não nos esqueçamos de que sendo o Evangelho o roteiro que abraçamos, o Cristo é invariavelmente o nosso Mestre.

Aceitamos, desse modo, a obrigação de fazer o melhor que pudermos cada dia e procurando Jesus em nossos pensamentos, palavras e acções, estejamos convencidos de que Jesus nos encontrará para alcançarmos enfim a suprema paz da suprema alegria!!

André Luiz
Médium: Francisco Cândido Xavier

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

DEUS NÃO DESAMPARA


"E dei-lhe tempo para que se arrependesse da sua prostituição e não se arrependeu". - (Apocalipse, 2:21).

Se o Apocalipse está repleto de símbolos profundos, isso não impede venhamos a examinar-lhe as expressões, compatíveis com o nosso entendimento, extraindo as lições suscetíveis de ampliar-nos o progresso espiritual.

O versículo mencionado proporciona uma idéia da longanimidade do Altíssimo, na consideração das falhas e defecções dos filhos transgressores.

Muita gente insiste pela rigidez e irrevogabilidade das determinações de origem divina, entretanto, compete-nos reconhecer que os corações inclinados a semelhante interpretação, ainda não conseguem analisar a essência sublime do amor que apaga dívidas escuras e faz nascer novo dia nos horizontes da alma.

Se entre juízes terrestres existem providências fraternas, qual seja a da liberdade sob condição, seria o tribunal celeste constituído por inteligências mais duras e inflexíveis? A Casa do pai é muito mais generosa que qualquer figuração de magnanimidade apresentada, até agora, no mundo, pelo pensamento religioso. Em seus celeiros abundantes, há empréstimos e moratórias, concessões de tempo e recursos que a mais vigorosa imaginação humana jamais calculará.

O Altíssimo fornece dádivas a todos, e , na atualidade, é aconselhável medite o homem terreno nos recursos que lhe foram concedidos pelo Céu, para arrependimento, buscando renovar-se nos rumos do bem.

Os prisioneiros da concepção de justiça implacável ignoram os poderosos auxílios do Todo-Poderoso, que se manifestam através de mil modos diferentes; contudo, os que procuram a própria iluminação pelo amor universal sabem que Deus dá sempre e que é necessário aprender a receber.

Emmanuel
Francisco Cândido Xavier
Livro: Pão Nosso

Fonte:

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

TOLERÂNCIA E COERÊNCIA


Emmanuel

Compreender o desculpar sempre., porque todos necessitamos de compreensão e desculpa,.nas horas do desacerto,. mas observar a coerência para que os diques da tolerância, não se esbarrondem, corroídos pela displicência sistemática, patrocinando a desordem.

Disse Jesus: “amai os vossos inimigos.

E o Senhor ensinou-nos realmente a amá-los, através dos seus próprios exemplos de humildade sem servilismo e de lealdade sem arrogância.

Ele sabia que Judas, o discípulo incauto, bandeava-se, pouco a pouco, para a esfera dos adversários que lhe combatiam a mensagem renovadora.

A pretexto de amar os inimigos, ser-lhe-ia lícito afastá-lo da pequena comunidade, a fim de preservá-la, mas preferiu estender-lhe mãos fraternas, até a última crise de deserção, ensinando-nos o dever de auxiliar aos companheiros de tarefa, na prática do bem, enquanto isso se torne possível.

Não ignorava que os supervisores do Sinédrio lhe tramavam a perda...

A pretexto de amar os inimigos, poderia solicitar-lhes encontros cordiais para a discussão de política doméstica, promovendo recuos e concessões, de maneira a poupar complicações aos próprios amigos, mas preferiu suporta-lhes a perseguição gratuita, ensinando-nos que não se deve contender, em matéria de orientação espiritual, com pessoas cultas e conscientes, plenamente informadas quanto às obrigações que a responsabilidade do conhecimento superior preceita.

Certificara-se de que Pilatos, o juiz dúbio, agia, inconsiderado...

A pretexto de amar os inimigos, não lhe seria difícil recorrer à justiça de instância mais elevada, mas preferiu agüentar-lhe a sentença iníqua, ensinando-nos que a atitude de todos aqueles que procuram sinceramente a verdade não comporta evasivas.

Percebia, no sacrifício supremo, que a multidão se desvairava...

A pretexto de amar os inimigos, era perfeitamente cabível que alegasse a extensão dos serviços prestados, pedindo a comiseração pública, a fim de que não se lhe não golpeassem a obra nascente, mas preferiu silenciar e partir, invocando o perdão da Providência Divina para os próprios verdugos, ensiando-nos que é preciso abençoar os que nos firam e orar por eles, sem contudo, premiar-lhes a leviandade para que a leviandade não alegue crescimento com o nosso apoio.

Jesus entendeu a todos, beneficiou a todos, socorreu a todos e esclareceu a todos, demonstrando-nos que a caridade, expressando amor puro, é semelhante ao sol que abraça a todos, mas não transigiu com o mal.

Isso quer dizer que fora da caridade não há tolerância e que não há tolerância sem coerência.

Psicografia do médium Francisco Cândido Xavier.

Fonte: http://www.mensagensespirituais.kit.net/index_arquivos/mensagens.htm

TOLERÂNCIA E PAZ


Emmanuel

Não julgues esse ou aquele companheiro ignorante ou desenformado porquanto se aprendeste a servir, já sabes compreender.

Diante de criaturas que te enderecem qualquer agressão, conversa com naturalidade, sem palavras que revide que possam desapontar o interlocutor.

Perante qualquer ofensa, não percas o sorriso fraternal e articula alguma frase, capaz de devolver o ofensor à tranqüilidade.

Nos empecilhos da existência, tolera os obstáculos sem rebeldia e eles se te farão facilmente removíveis.

No serviço profissional, suporta com paciência o colega difícil, e aos poucos, em te observando a calma e a prudência, ele mesmo transformará
para melhor as próprias disposições.

Em família, tolera os parentes menos simpáticos e, com os teus exemplos de abnegação, conquistarás de todos eles a bênção da simpatia.

No trânsito público, não passe recibo aos palavrões que alguém te dirija e evitarás discussões de conseqüências imprevisíveis.

Nos aborrecimentos e provações que te surgem, a cada dia, suporta com humildade as ocorrências suscetíveis de ferir-te e a tolerância se fará a trilha de acesso à felicidade, de vez que aceitarás todos os companheiros do mundo na condição de filhos de Deus e nossos próprios irmãos.

Psicografia do médium Francisco Cândido Xavier.

Fonte: http://www.mensagensespirituais.kit.net/index_arquivos/mensagens.htm

AOS SOFREDORES ANGUSTIADOS


Emmanuel

Se bem fosse dada em caráter individual, respondendo ao apelo de um irmão aflito, de uma alma constringida fortemente na retorta da purificação, a mensagem que aqui inserimos, transmitida por Emmanuel, através do médium Francisco Xavier, em Pedro Leopoldo, fere com tanta precisão os pontos capitães da Doutrina Espírita, fazendo desta tão bela síntese, que comporta generalizada aplacação, isto é, que se torna de proveito real para a generalidade dos que, sofrendo, na existência atual, as conseqüências de seus dejetos em vidas anteriores, procuram angustiosamente um meio, um auxilio exterior, que lhes abram de vez e para sempre as tenazes da prova buscada, porque necessária a impulsionar a evolução descurada e, assim, retardada.

A sua publicação, pois, se recomendada e, como nenhum titulo lhe fora atribuído, por isso mesmo que ela apenas respondia, conforme dissemos, a um apelo individual, tomamos á nós pôr-lhe o que ao alto destas linhas está, por ser, ao nosso ver, o que melhor indica quais os que, principalmente, a devem ler, quais os que em mais larga escala podem beneficiar do que nela se contém.

Nota da Revista Reformador

Meu prezado irmão.

Que me ouça o Altíssimo, a cujo coração augusto e resplandecente, em o qual se contêm todas as excelsitudes do Cosmos, envio por ti a minha suplica fraternal.

Para cá das fronteiras da terra, os Espíritos, despojados das impressões carnais como que se despersonalizam, identificados nas essências sublimes do amor fraterno, laço sacrossanto que une todos os mundos e todas as almas. E’ por esse motivo que nos qualificamos de irmãos. De fato, todos o somos, sob as vistas amoráveis do Magnânimo Pai Celestial, já que nos ligam as mesmas aspirações ao Perfeito, palpitando em nossos corações a mesma partícula divina, que nos faz vibrar as almas do mais forte de todos os anseios: o de união ao Criador.

Até a mim chegou o apelo do teu coração dolorido e, se eu pudesse, arrancaria de ti as penosas impressões psíquicas, como se extirpa uma chaga.

Todavia, Jesus é o médico de todas as almas e sabe qual o tratamento que lhes convém; mas, em razão do nosso livre alvedrio, somos senhores do nosso próprio destino.

Depois de Deus, Ente Supremo, Absoluta Majestade do Universo, nada há, para os Espíritos, tão sagrado como o livre arbítrio. Dai a necessidade da iniciativa de cada individualidade, a bem da sua própria evolução. Afastar as possibilidades da auto-educação seria eliminar o progresso, seria despojar o ser de um dos seus divinos atributos, que é a liberdade. Da realidade desse asserto ressalta a ineficácia dos recursos da taumaturga, para a cura integral de uma alma enferma e abatida.

E’ á própria alma que compete, em meio das lutas ásperas e dos cruciantes amargores, nos quais está o preço de sua redenção, quando denodadamente suportadas, concatenar as suas energias latentes e as suas forças desaproveitadas para estabelecer o controle da sua existência temporária, corrigindo defeitos, dominando inclinações nocivas, envidando esforços para que a sua vontade se fortaleça, seu sentimento se eleve, sua mente se clarifique, integrando-se ela assim na harmonia dos seres e das coisas. Uma doutrina religiosa ou um bom alvitre são elementos de cura, mas não são a própria cura. A primeira a auxilia, porque ensina, esclarece, ilumina, conforta, representando para o coração angustiado um manancial de energias, onde as criaturas encontram forças para sustar os fracassos quais irremediáveis, as desgraças coletivas e para evitar a propagação de males e ruínas, paralisando o surto de resoluções inconfessáveis.

Isoladamente, porém, o Espírito, em qualquer plano da vida, tem de coordenar as suas possibilidades para o bem, para a luz, para o amor, em seu beneficio, fazendo das aspirações nobres e do trabalho proveitoso o santuário onde a sua mentalidade penetre diariamente para se purificar. Só assim conseguirá armazenar em si os grandes cabedais de energia, de fé e beleza moral, que lhe farão viver em correspondência com os planos superiores do universo, de onde lhe virão os primores intelectivos e sentimentais, como recompensa natural aos seus esforços.

Uma das mais proveitosas formas dos Espíritos se entregarem a uma atividade fecunda a prol do seu aprimoramento está na reencarnarão e elas a escolhem como o caminho mais fácil para a evolução necessária e a almejada ventura. Na plenitude da consciência, calculam as suas possibilidades e traçam um plano a que obedecerão rigorosamente e que constitue quais sempre um como mapa de trabalhos e sofrimentos.

Tomam a carne. Lutam e padecem. Suas provações parecem obedecer a um implacável determinismo e, com efeito, obedecem, porquanto foi o próprio Espírito quem traçou a senda que lhe compete percorrer, para vencer, dizemo-lo sem paradoxo, o seu próprio destino, transformando os acúleos da estrada em flores de evolução espiritual. Os bons desejos, a moral elevada, a confiança nos poderes superiores do Bem, as preces sinceras, se mantidas com perseverante vontade, lhe evitam os distúrbios psicológicos e as quedas, por pior que seja o caminho.

E’ por estas razões, estribadas na mais pura lógica, que não nos é possível modificar de vez o teu estado físico. expendemos as nossas mãos fraternas, amparamos-te com os nossos braços intangíveis, mas poderosos, e te indicamos a senda por onde chegarás á felicidade ou redenção: a misericórdia divina responderá aos teus apelos veemente.

Luta com abnegação e com heroísmo. Todos os homens nascem para triunfar da prova a que se submetem; toda carne está eivada de taras perniciosas; mas, será licito ao Espírito entregar-se-lhe á influencia, olvidando as noções da sua liberdade ativa?

Não.

O atavismo é um dos grandes escolhos que devem ser vencidos pelas almas, no trabalho da sua purificação. O Espírito, em qualquer circunstancia, é obrigado a preponderar sobre a matéria. Operando dessa maneira, o homem espiritualizará todas as suas células orgânicas, porque, se o objetivo da matéria é dar corpo e expressão ás vibrações do Espírito, a função da alma é apurá-la, santificá-la. Quando o homem compreender o alcance dessa realidade, as taras desaparecerão do planeta; por enquanto, porém, os desígnios divinos se utilizam delas como de elementos úteis nas batalhas morais que a humanidade sustenta em favor do seu aperfeiçoamento. A causa de todas as moléstias reside na alma; mas, infelizmente, as criaturas humanas, vivendo apenas entre efeitos, que são coisas transitórias e efêmeras da existência planetária, não vão ás fontes de origem escrutar a causa das dores que as afligem.

Para a enfermidade da alma, somente os remédios espirituais são aplicáveis; por isso é que te ofereço as minhas pobres palavras.

Muito perde o homem com a sua impaciência. Em face da imoralidade, deveria ele encarar cada vida como um dia de trabalho. Que tu saibas aproveitar o teu dia, purificando-te nos ideais e nos atos generosos, santificando-te em sabedoria e amor. Aprende a viver em contacto com todos quantos te rodeiam. A sociabilidade atenua os rigores da provação; a doçura e a afabilidade nos proporcionam novos elementos vetais. Insular-nos, em meio das fontes de vida que os cercam, constitue grande mal. Deus nos criou para que nos amassemos intimamente uns aos outros.

És incompreendido, torturado, ridiculizado ás vezes? Sirva isso ao teu progresso moral. Adapta-te ás formas de expressão dos que te não compreendem ainda e faze­lhes o bem que puderes.

Toda alma deve ser um foco atraente de virtudes. O maior mérito de um Espírito reside nas boas acões que levou a efeito a pról dos outros. No sacrifício está o segredo da ventura espiritual e, nos instantes amargos de ríspidas provas, refugia-te no templo augusto das preces fervorosas e veementes. Do Alto dimanarão radiosidades indefiníveis para o teu Espírito, que se sentirá reconfortado na jornada terrena.

Considera o objetivo do “CONHECE-TE A TI MESMO” e a tua mente, longe de ser atingida por vibrações de amargura, constituirá um refúgio luminoso de sagradas energias espirituais, onde outras almas buscarão conforto, coragem, luz e amor.

Fonte: Reformador – SETEMBRO, 1936

Responsável pela transcrição: Wadi Ibrahim

Revisada a ortografia original

Fonte: http://www.mensagensespirituais.kit.net/index_arquivos/mensagens.htm

CUMPRIMENTO DA LEI


Emmanuel

"Não vim destruir a lei, mas dar-lhe cumprimento.”

Companheiro inúmeros, em rememorando semelhantes palavras do Cristo, decerto, guardarão a idéia fixada simplesmente na confirmação doutrinal do Mestre Divino ante o ensinamento de Moisés.

A lição todavia, é mais profunda.

Sem dúvida, para consolidar a excelência da lei mosaica do ponto de vista da opinião, Jesus poderia invocar a ciência e a filosofia, a religião e a história, a política e a ética social, mobilizando a cultura de seu tempo para grafar novos tratados de revelação superior, empunhando o buril da razão ou o azorrangue da crítica para chamar os contemporâneos ao cumprimento dos próprios deveres, mas compreendendo que o amor rege a justiça na Criação Universal, preferiu testemunhar a lei vigente, plasmando-lhe a grandeza e exatidão no próprio ser, através da ação renovadora com que marcou rota, na expansão da própria luz.

É por isso que, da Manjedoura simples à Cruz morte, vendo-o serviço infatigável do bem, empregando a compaixão genuína por ingrediente inalienável da própria mensagem transformadora, fosse subtraindo a Madalena à fúria dos preconceitos de sua época para soerguê-la à dignidade feminina, ou desculpando Simão Pedro, o amigo timorato que abdicava última hora, fosse esquecendo o gesto impensado de Judas, o discípulo enganado, ou buscando Saulo de Tarso, o adversário confesso, para induzir-lhe a sinceridade a mais amplo e seguro aproveitamento da vida.

E é ainda aí, fundamentado nesse programa de ação-predicação, com o serviço ao próximo valorizando-lhe o verbo revelador que a Doutrina Espírita, sem molhar palavras no fel do pessimismo ou da rebeldia satisfará correntemente aos princípios estabelecidos, dando de si sem cogitar do próprio interesse, transformando a caridade em mera obrigação para que a justiça não se faça arrogância entre os homens, e elegendo no sacrifício individual pelo bem comum a norma de felicidade legítima para solucionar na melhoria de cada um de nós, o problema de regeneração da humanidade inteira.

Fonte: http://www.mensagensespirituais.kit.net/index_arquivos/mensagens.htm

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

UM SÓ REBANHO E UM SÓ PASTOR


UM SÓ REBANHO E UM SÓ PASTOR


“Eu sou o bom pastor, conheço as minhas ovelhas,
e elas me conhecem a mim.” João, 10:14


Para mergulharmos na mensagem de Jesus, é necessário entender a figura que usa. Pastor, é aquele que conduz as ovelhas e as leva a seu aprisco, reunindo-as. Jesus se intitulou nosso pastor, por ser o dirigente espiritual da Terra. Um espírito puro, designado por Deus para ser o Governador do nosso planeta, organizando cada passo, desde sua formação. Reencarnou uma única vez entre estas suas ovelhas, que somos nós, num sumo sacrifício, para nos trazer a Segunda Revelação da Lei Divina, acelerando nosso crescimento espiritual.

Entretanto, Jesus não proclamou nenhuma religião. Aos seus ensinamentos, chamou-se Cristianismo, cuja essência representa a mais bela forma de Amor. Sem cultos externos, sem dogmatismos, sem interesses materiais sobrepondo os espirituais, sem fórmulas, imagens, talismãs e sofismas, apenas tendo por base o amor a Deus e ao próximo, resume-se em fazer ao outro aquilo que gostaria que lhe fizesse.

Conhecedor do seu rebanho, ele nos recomendou: “Acautelai-vos dos falsos profetas que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores.” (Mateus, 8:15).

Não obstante toda a clareza do ensino de Jesus, suas ovelhas, ainda imaturas espiritualmente, se rebelaram. Movidas pelo egoísmo e orgulho, pela necessidade de poder, de estar em evidência, criaram inúmeras religiões, com interpretações particulares acerca do Mestre, dividindo o rebanho. E assim permanecerão enquanto persistir o egoísmo na Terra.

No entanto, nosso mundo necessita evoluir na hierarquia dos mundos habitados, pois, assim como tudo na natureza, está também sob as Leis de Deus. Cumprindo naturalmente a Lei do Progresso, ele passará de Mundo de Expiação e Provas, a Mundo de Regeneração, quando então se dará a grande união. A Humanidade estará reunida em torno de seu único Pastor, que é Jesus, como está em João, 10:16: “...elas ouvirão a minha voz; então haverá um rebanho e um pastor.” Reunir em torno dele, significa praticar a justiça, o amor e a caridade, formando a verdadeira religião, chamada Fraternidade.


Artigo gentilmente cedido por
ANA DULCE PAMPLONA FRADE MADEIRA
Oradora, articulista e dirigente espírita.
Centro Espírita Bezerra de Menezes - Arcos - MG


Fonte: http://www.ger.org.br/um_so_rebanho_um_so_pastor.htm

O SAL DA TERRA


Jesus considera seus reais seguidores como o sal da Terra, porque eles devem dar sabor à vida e conservá-la, cuidando da pureza do seu pensamento.

O sal não se corrompe mesmo em contato com a poluição, e assim, deve ser o cristão, ou seja – bom no meio dos maus, justo no meio dos injustos, probo no meio da iniquidade, prudente no meio dos insensatos, altruísta no meio dos egoístas, virtuoso no meio de todos os vícios.

Porém, o sal deve ser utilizado na medida certa.

Para ser o sal da terra precisamos trabalhar para dar sabor à vida, construindo uma vida digna para todos. Esforçar-se para que todos tenham o suficiente para viver com dignidade.

O cristão deve ser conhecido pelo seu interior, ou seja, pelas boas obras, ações e atitudes.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

CIÊNCIA E AMOR


"A ciência incha, mas o amor edifica" - Paulo (I Coríntios, 8:1)

A ciência pode estar cheia de poder, mas só o amor beneficia.

A ciência, em todas as épocas, conseguiu inúmeras expressões evolutivas.

Vemo-la no mundo, exibindo realizações que pareciam quase inatingíveis.

Máquinas enormes cruzam os ares e o fundo dos oceanos.

A palavra é transmitida, sem fios, a longa distâncias.

A imprensa difunde raciocínios mundiais.

Mas, para essa mesma ciência pouco importa que o homem lhe use o frutos para o bem ou para o mal.

Não compreende o desinteresse, nem as finalidades santas.

O amor, porém, aproxima-se de seus labores e retifica-os, conferindo-lhe a consciência do bem.

Ensina que cada máquina deve servir para Deus, que somente se deveria transmitir a palavra edificante como dádiva do Altíssimo, que apenas seria justa a publicação dos raciocínios elevados para o esforço redentor das criaturas.

Se a ciência descobre explosivos, esclarece o amor quanto à utilização deles na abertura de estradas que liguem os povos.

Se a primeira confecciona um livro, ensina o segundo como gravar a verdade consoladora.

A ciência pode concretizar muitas obras úteis, mas só o amor institui as obras mais altas.

Não duvidamos de que a primeira, bem interpretada, possa dotar o homem de um coração corajoso; entretanto, somente o segundo pode dar um coração iluminado.

O mundo permanece em obscuridade e sofrimento, porque a ciência foi assalariada pelo ódio, que aniquila e perverte, e só alcançará o porto de segurança quando se render plenamente ao amor de Jesus-Cristo.

Emmanuel

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OPINIÕES CONVENCIONAIS


"A multidão respondeu: Tens demônio; quem procura matar-te?" - (João, 7:20)

Não te prendas excessivamente aos juízos da multidão.

O convencionalismo e o hábito possuem sobre ela forças vigorosas.

Se toleras ofensas com amor, chama-te covarde.

Se perdoas com desinteresse, considera-te tolo.

Se sofres com paciência, nega-te valor.

Se espalhas o bem com abnegação, acusa-te de louco.

Se adquires característicos do amor sublime e santificante, julga-te doente.

Se desestimas os gozos vulgares, classifica-te de anormal.

Se te mostras piedoso, assevera que te envelheceste e cansaste antes do tempo.

Se adotas a simplicidade por norma, ironiza-te às ocultas.

Se respeitas a ordem e a hierarquia, qualifica-te de bajulador.

Se reverencias a Lei, aponta-te como medroso.

Se és prudente e digno, chama-te fanático e perturbado.

No entanto, essa mesma multidão, pela voz de seus maiorais, ensina o amor aos semelhantes, o culto da legalidade e a religião do dever.

Em seus círculos, porém, o excesso de palavras não permite, por enquanto, o reinado da compreensão.

É indispensável suportar-lhe inconsciência para atendermos com proveito às nossas obrigações perante Deus.

Não te irrites, nem desanimes.

O próprio Jesus foi alvo, sem razão de ser, dos sarcasmos da opinião pública.

Emmanuel

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BENS EXTERNOS



"A vida de um homem não consiste na abundância das coisas que possui". - Jesus, (Lucas, 12:15)

"A vida de um homem não consiste na abundância das coisas que possui."

A palavra do Mestre está cheia de oportunidade para quaisquer círculos de atividade humana, em todos os tempos.

Um homem poderá reter vasta porção de dinheiro.

Porém, que fará dele?

Poderá exercer extensa autoridade.

Entretanto, como se comportará dentro dela?

Poderá dispor de muitas propriedades.

Todavia, de que modo utiliza os patrimônios provisórios?

Terá muitos projetos elevados.

Quantos edificou?

Poderá guardar inúmeros ideais de perfeição.

Mas estará atendendo aos nobres princípios de que é portador?

Terá escrito milhares de páginas.

Qual a substância de sua obra?

Contará muitos anos de existência no corpo.

No entanto, que fez do tempo?

Poderá contar com numerosos amigos.

Como se conduz perante as afeições que o cercam?

Nossa vida não consiste da riqueza numérica de coisas e graças, aquisições nominais e títulos exteriores.

Nossa paz e felicidade dependem do uso que fizermos, onde nos encontramos hoje, aqui e agora, das oportunidades e dons, situações e favores, recebidos do Altíssimo.

Não procures amontoar levianamente o que deténs por empréstimo.

Mobiliza, com critério, os recursos depositados em tuas mãos.

O Senhor não te identificará pelos tesouros que ajuntastes, pelas bênçãos que retiveste, pelos anos que viveste no corpo físico.

Reconhecer-te-á pelo emprego dos teus dons, pelo valor de tuas realizações e pelas obras que deixaste, em torno dos próprios pés.

Emmanuel

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O OURO INTRANSFERÍVEL



"Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças". - (Apocalipse, 3:18)

Sempre vulgares as aquisições de custo fácil.

Nada difícil ao homem comum perseguir as possibilidades financeiras, aliciar interesses mesquinhos, inventar mil recursos para atingir os fins inferiores.

Entretanto, os que adotam semelhante norma desconhecem o caráter sagrado do mais humilde patrimônio que lhes vai às mãos, abusando da posse para sentirem-se, depois, mais empobrecidos que nunca.

A recomendação divina é suficientemente clara.

Para que um hoem se enriqueça, deve adquirir o ouro provado no fogo, fortuna essa que procede das mãos generosas do Altíssimo.

Somente essa riqueza espiritual, adquirida nas situações de trabalho árduo, de profunda compreensão, de vitória sobre si mesmo, de esforço incessante, conferirá ao Espírito a posição de ascendência legítima, de bem-estar permanente.

Além das transformações impostas pelo sepulcro, e apenas levará a efeito tão elevada conquista após entregar-se totalmente ao Pai para a grandeza do Divino Serviço.

O homem mobilizado pelo homem poderá, sem dúvida, receber volumosos salários.

Convenhamos, porém, que esses bens se transformam sempre ou algum dia serão transferidos a outrem pelo detentor provisório.

No entanto, quando o trabalhador gasta suas possibilidades nos trabalhos do bem, com esquecimento do egoísmo, desinteressado de si próprio, colocando acima dos caprichos da personalidade os objetivos da Obra de Deus.

Lutando, amando, sofrendo e entregando-se a Ele,adquire, indiscutivelmente, o ouro eterno e intransferível.

Emmanuel

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QUE TEMOS COM O CRISTO?



"Ah ! que temos contigo, Jesus Nazareno? vieste destruir-nos?
Bem sei quem és: o Santo de Deus."- (Marcos, 1:24)

Grande erro supor que o Divino Mestre houvesse terminado o serviço ativo, no Calvário.

Jesus continua caminhando em todas as direções do mundo; seu Evangelho Redentor vai triunfando, palmo a palmo, no terreno dos corações.

Semelhantes circunstâncias deve ser lembrada porque também os Espírito maléficos tentam repelir o Senhor diariamente.

Refere-se o evangelista a entidades perversas que se assenhoreavam do corpo da criatura.

Entretanto, essas inteligências infernais prosseguem dominando vastos organismos do mundo.

Na edificação da política, erguida para manter os princípios da ordem divina, surgem sob os nomes de discórdia e tirania; no comércio, formado para estabelecer a fraternidade, aparecem com os apelidos de ambição e egoísmo; nas religiões e nas ciências, organizações sagradas do progresso universal, acodem pelas denominações de orgulho, vaidade, dogmatismo e intolerância sectária.

Não somente o corpo da criatura humana padece a obsessão de Espíritos perversos.

Os agrupamentos e instituições dos homens sofrem muito mais.

E quando Jesus se aproxima, através do Evangelho, pessoas e organizações indagam com pressa:

- "Que temos com o Cristo? que temos a ver com a vida espiritual?"

É preciso permanecer vigilante à frente de tais sutilezas, porquanto o adversário vai penetrando também os círculos do Espiritismo evangélico, vestido nas túnicas brilhantes da falsa ciência.

Emmanuel

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OPINIÕES



"Ai de vós, quando todos os homens de vós disserem bem, porque assim faziam seus pais aos falsos profetas". - Jesus (Lucas, 6:26)

Indubitavelmente, muitas pessoas existem de parecer estimável, às quais podemos recorrer nos momentos oportunos, mas que ninguém despreze a opinião da própria consciência, porquanto a voz de Deus, comumente, nos esclarecerá nesse santuário divino.

Rematada loucura é o propósito de contar com a aprovação geral ao nosso esforço.

Quando Jesus pronunciou a sublime exortação desta passagem de Lucas, agiu com absoluto conhecimento das criaturas.

Sabia o Mestre que, num plano de contrastes chocantes como a Terra, não será possível agradar a todos simultaneamente.

O homem da verdade será compreendido apenas, em tempo adequado, pelos espíritos que se fizerem verdadeiros.

O prudente não receberá aplauso dos imprudentes.

O Mestre, em sua época, não reuniu as simpatias comuns.

Se foi amado por criaturas sinceras e simples, sofreu impiedoso ataque dos convencionalistas.

Para Maria de Magdala era Ele o Salvador; para Caifás, todavia, era o revolucionário perigoso.

O tempo foi a única força de esclarecimento geral.

Se te encontras em serviço edificante, se tua consciência te aprova, que te importam as opiniões levianas ou insinceras?

Cumpre o teu dever e caminha.

Examina o material dos ignorantes e caluniadores como proveitosa advertência e recorda-te de que não é possível conciliar o dever com a leviandade, nem a verdade com a mentira.

Emmanuel

Fonte: http://www.comunidadeespirita.com.br/citacoesbiblicas/CAMINHO%20VERDADE/opinioes.htm

COMUNICAÇÕES



"Amados, não creiais a todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus". - (I João, 4:1)

Os novos discípulos do Evangelho, em seus agrupamentos de intercâmbio com o mundo espiritual, quase sempre manifestam ansiedade em estabelecer claras e perfeitas comunicações com o Além.

Se muitas vezes aparecem fracassos, nesse particular, se as experimentações são falhas de êxito, é que, na maioria dos casos, o indagador obedece muito mais ao egoísmo próprio que ao imperativo edificante.

O propósito de exclusividade, nesse sentido, abre larga porta ao engano.

Através dela, malfeitores com instrumentos nocivos podem penetrar o templo, de vez que o aprendiz cerrou os olhos ao horizonte das verdades eternas.

Bela e humana a dilatação dos laços de amor que unem o homem encarnado aos familiares que o precederam na jornada de Além-Túmulo, mas é inaceitável que o estudante obrigue quem lhe serviu de pai ou de irmão a interferir nas situações particulares que lhe dizem respeito.

Haverá sempre quem dispense luz nas assembléias de homens sinceros.

O programa de semelhante assistência, contudo, não pode ser substancialmente organizado pelas criaturas, muita vez inscientes das necessidades próprias.

Em virtude disso, recomendou o apóstolo que o discípulo atente, não para quem fale, mas para a essência das palavras, a fim de certificar-se se o visitante vem de Deus.

Emmanuel

Fonte: http://www.comunidadeespirita.com.br/citacoesbiblicas/CAMINHO%20VER...

A REGRA ÁUREA



"Amarás o teu próximo como a ti mesmo". - Jesus (Mateus, 22:39)

Incontestavelmente, muitos séculos antes da vinda do Cristo já era ensinada no mundo a Regra Áurea, trazida por embaixadores de sua sabedoria e misericórdia.

Importa esclarecer, todavia, que semelhante princípio era transmitido com maior ou menor exemplificação de seus expositores.

Diziam os gregos: "Não façais ao próximo o que não desejais receber dele".

Afirmavam os persas: "Fazei como quereis que se vos faça".

Declaravam os chineses: "O que não desejais para vós, não façais a outrem".

Recomendavam os egípcios: "Deixai passar aquele que fez aos outros o que deseja para si".

Doutrinavam os hebreus: "O que não quiserdes para vós, não desejeis para o próximo".

Insistiam os romanos: "A lei gravada nos corações humanos é amar os membros da sociedade como a si mesmo".

Na antiguidade, todos os povos receberam a lei de ouro da magnimidade do Cristo.

Profetas, administradores, juízes e filósofos, porém, procederam como instrumentos mais ou menos identificados com a inspiração dos planos mais altos da vida.

Suas figuras apagaram-se na tela dos templos iniciáticos ou confundiram-se na tela do tempo em vista de seus testemunhos fragmentários.

Com o Mestre, todavia, a Regra Áurea é a novidade divina, porque Jesus a ensinou e exemplificou, não com virtudes parciais, mas em plenitude de trabalho, abnegação e amor, à claridade das praças públicas, revelando-se aos olhos da Humanidade inteira.

Emmanuel

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FAÇAMOS NOSSA LUZ



"Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens". - Jesus, (Mateus, 5:16)

Ante a glória dos mundos evolvidos, das esferas sublimes que povoam o Universo, o estreito campo em que nos agitamos, na Crosta Planetária, é limitado círculo de ação.

Se o problema, no entanto, fosse apenas o de espaço, nada teríamos a lamentar.

A casa pequena e humilde, iluminada de Sol e alegria, é paraíso de felicidade.

A angústia de nosso plano procede da sombra.

A escuridão invade os caminhos em todas as direções.

Trevas que nascem da ignorância, da maldade, da insensatez, envolvendo povos, instituições e pessoas.

Nevoeiros que assaltam consciência, raciocínios e sentimentos.

Em meio da grande noite, é necessário acendamos nossa luz. Sem isso é impossível encontrar o caminho da libertação. Sem a irradiação brilhante de nosso próprio ser, não poderemos ser vistos com facilidade pelos Mensageiros Divinos, que ajudam em nome do Altíssimo, e nem auxiliaremos efetivamente a quem quer que seja.

É indispensável organizar o santuário interior e iluminá-lo, a fim de que as trevas não nos dominem.

É possível marchar, valendo-nos de luzes alheias. Todavia, sem claridade que nos seja própria, padeceremos constante ameaça de queda. Os proprietários das lâmpadas acesas podem afastar-se de nós, convocados pelos montes de elevação que ainda não merecemos.

Vale-te, pois, dos luzeiros do caminho, aplica o pavio da boa-vontade ao óleo do serviço e da humildade e acende o teu archote para a jornada. Agradece ao que te ilumina por uma hora, por alguns dias ou por muitos anos, mas não olvides tua candeia, se não desejas resvalar nos precipícios da estrada longa !...

O problema fundamental da REDENÇÃO é de luz própria, meu amigo, não se resume a palavras faladas ou escritas. É muito fácil pronunciar belos discursos e prestar excelentes informações, guardando, embora, a cegueira nos próprios olhos.

Nossa necessidade básica é de luz própria, de esclarecimento íntimo, de auto-educação, de conversão substancial do "EU" ao Reino de Deus.

Podes falar maravilhosamente acerca da vida, argumentar com brilho sobre a fé, ensinar os valores da crença, comer o pão da consolação, exaltar a paz, recolher as flores do bem, aproveitar os frutos da generosidade alheia, conquistar a coroa efêmera do louvor fácil, amontoar títulos diversos que te exornem a personalidade em trânsito pelos vales do mundo...

Tudo isso, em verdade, pode fazer o espírito que se demora, indefinidamente, em certos ângulos da estrada. Todavia, avançar sem luz é impossível.

Emmanuel

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COMO PEDES?



"Até agora, nada pediste em meu nome; pedi, e recebereis, para que o vosso gozo se cumpra". - Jesus (João, 16:24)

Em muitos recantos, encontramos criaturas desencantadas da oração.

Não prometeu Jesus a resposta do Céu aos que pedissem no seu nome?

Muitos corações permanecem desalentados porque a morte lhes roubou um ente amigo, porque desastres imprevistos lhes surgiram na estrada comum.

Entretanto, repitamos, o Mestre Divino ensinou que o homem deveria solicitar em seu nome.

Por isso mesmo, a alma crente, convicta da própria fragilidade, deveria interrogar a consciência sobre o conteúdo de suas rogativas ao Supremo Senhor, no mecanismo das manifestações espirituais.

Estarás suplicando em nome do Cristo ou das vaidades do mundo?

Reclamar, em virtude dos caprichos que obscurecem os caminhos do coração, é atirar ao Divino Sol a poeira das inquietações terrenas; mas pedir, em nome de Jesus, é aceitar-lhe a vontade sábia e amorosa, é entregar-se-lhe de coração para que nos seja concedido o necessário.

Somente nesse ato de compreensão perfeita do seu amor sublime encontraremos o gozo completo, a infinita alegria.

Observa a substância de tuas preces.

Como pedes?

Em nome do mundo ou em nome do Cristo?

Os que se revelam desanimados com a oração confessam a infantilidade de suas rogativas.

Emmanuel

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MINISTÉRIOS



"Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus". - (I Pedro, 4:10)

Toda criatura recebe do Supremo Senhor o dom de servir como um ministério essencialmente divino.

Se o homem levanta tantos problemas de solução difícil, em suas lutas sociais, é que não se capacitou, ainda, de tão elevado ensinamento.

O quadro da evolução terrestre apresenta divisão entre os que denominais "magnatas" e "proletários", porquanto, de modo geral, não se entendeu até agora no mundo a dignidade do trabalho honesto, por mais humilde que seja.

É imprescindível haja sempre profissionais de limpeza pública, desbravadora de terras insalubres, chefes de fábricas, trabalhadores de imprensa.

Os homens não compreenderam, ainda, que a oportunidade de cooperar nos trabalhos da Terra transforma-os em despenseiros da graça de Deus.

Chegará, contudo, a época em que todos se sentirão ricos.

A noção de "capitalista" e "operário" estará renovada.

Entender-se-ão ambos como eficiente servidores do Altíssimo.

O jardineiro sentirá que o seu ministério é irmão da tarefa confiada ao gerente da usina.

Cada qual ministrará os bens recebidos do Pai, na sua própria esfera de ação, sem a idéia egoística de ganhar para enriquecer na Terra, mas de servir com proveito para enriquecer em Deus.

Emmanuel

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POR AMOR



"Cegou-lhes os olhos e endureceu-lhes o coração, a fim de que não vejam com os olhos
e compreendam no coração e se convertam e eu os cure". - (João, 12:40)

Os planos mais humildes da Natureza revelam a Providência Divina, em soberana expressão de desvelo e amor.

Os lírios não tecem, as aves não guardam provisões e misteriosa força fornece-lhes o necessário.

A observação sobre a vida dos animais demonstra os extremos de ternura com que o Pai vela pela Criação desde o princípio: aqui, uma asa; acolá, um dente a mais; ali, desconhecido poder de defesa.

Afirma-se a grande revelação de amor em tudo.

No entanto, quando o Pai convoca os filhos à cooperação nas suas obras, eis que muita vez se salientam os ingratos, que convertem os favores recebidos, não em deveres nobres e construtivos, mas em novas exigências.

Então, faz-se preciso que o coração se lhes endureça cada vez mais, porque, fora do equilíbrio, encontrarão o sofrimento na restauração indispensável das leis externas desse mesmo amor divino.

Quando nada enxergam além dos aspectos materiais da paisagem transitória, sobrevém, inopinadamente, a luta depuradora.

É quando Jesus chega e opera a cura.

Só então torna o ingrato à compreensão da Magnanimidade Divina.

O amor equilibra, a dor restaura.

É por isso que ouvimos muitas vezes: "Nunca teria acreditado em Deus se não houvesse sofrido".

Emmanuel

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AGIR DE ACORDO



"Confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis e desobedientes,
e reprovados para toda boa obra." - Paulo (Tito, 1:16)

O Espiritismo, em sua feição de Cristianismo redivivo, tem papel muito mais alto que o de simples campo para novas observações técnicas da ciência instável do mundo.

A Terra, até agora, no que se refere às organizações religiosas, tem vivido repleta dos que confessam a existência de Deus, negando-O, porém, através das obras individuais.

O intercâmbio dos dois mundos, visível e invisível, de maneira direta objetiva esse reajustamento sentimental, para que a luz divina se manifeste nas relações comuns dos homens.

Como conciliar o conhecimento de Deus com o menosprezo aos semelhantes?

As antigas escolas religiosas, à força de se arregimentarem como agrupamentos políticos do mundo, sob o controle do sacerdócio, acabaram por estagnar os impulsos da fé, em exterioridades que aviltam as forças vivas do espírito.

A doutrina consoladora da sobrevivência e da comunicação entre os habitantes da Terra e do infinito, com bases profundas e amplas no Evangelho, floresce entre as criaturas com características de nova revelação.

Para que o homem seja, nas atividades vulgares, real afirmação do bem que nasce da fé viva.

Emmanuel

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ENQUANTO É DIA



"Convém que eu faça as obras d'Aquele que me enviou, enquanto é dia". - Jesus (João, 9:4)

Sabemos que o labor divino do Mestre é incessante e efetua-se num dia perene e resplandecente de oportunidades; no entanto, para gravar-nos no entendimento o valor real da passagem na Terra, fala-nos Jesus de sua conveniência em aproveitar o ensejo do contato direto com as criaturas.

Se semelhante atitude constitui motivo de preocupação para o Mestre, que não dizer de nós mesmos, nos círculos carnais ou nas esferas que lhes são imediatas, dentro das obrigações que nos competem na sagrada realização do bem eterno?

Cristo não se refere à necessidade de falar das obras de Deus, mas, sim, de construí-las a seu tempo.

Não ignoramos que, sendo Ele o Enviado do Altíssimo no mundo, os discípulos da Boa Nova são, a seu turno, os mensageiros do seu amor, nos mais recônditos lugares do orbe terrestre.

Os que vibram de coração voltado para o Evangelho são, efetivamente, emissários da Divina Lição entre os companheiros da vida material, onde quer que estejam, e bem-aventurados serão todos aqueles que aproveitarem o dia generoso.

Realizando em si próprios e em derredor de seus passos as obras santificadas d'Aquele que os enviou.

Jamais desdenhes, desse modo, a posição em que te encontrares.

Busca valorizá-la, através de todos os meios ao teu alcance, a fim de que teu esforço seja uma fonte de bênçãos para os outros e para teu próprio círculo.

Nunca te esqueças de aproveitar o tempo na aquisição de luz, enquanto é dia.

Emmanuel

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PÃO DE CADA DIA



"Dá-nos cada dia o nosso pão". Jesus, (Lucas,11:3)

Já pensaste no pão de cada dia?

À força de possuí-lo, em abundância, o homem costuma desvalorizá-lo, à maneira da criatura irrefletida que somente medita na saúde, ao sobrevir a enfermidade.

Se a maioria dos filhos da Terra estivessem à altura de atender à gratidão nos seus aspectos reais, bastaria o pão cotidiano para que não faltassem às coletividades terrestres perfeitas noções da existência de Deus.

Tão magnânima é a bondade celestial que, promovendo recursos para a manutenção dos homens, escapa à admiração das criaturas, a fim de que compreendam melhor a vida, integrando-se nas responsabilidades que lhes dizem respeito, nas organizações de trabalho a que foram chamadas, com a finalidade de realizarem o aprimoramento próprio.

O Altíssimo deixa aos homens a crença de que o pão terrestre é conquista deles, para que se aperfeiçoem convenientemente no dom de servir.

Em verdade, no entanto, o pão de cada dia, para todas as refeições do mundo, procede da Providência Divina.

O homem cavará o solo, espalhará as sementes, defenderá o serviço e cooperará com a Natureza, mas a germinação, o crescimento, a florescência e a frutificação pertencem ao Todo-Misericordioso.

No alimento de cada dia prevalece sublime ensinamento de colaboração entre o Criador e a criatura, que raras pessoas se dispõem a observar.

Esforça-se o homem e o Senhor lhe concede as utilidades.

O servo trabalha e o Altíssimo lhe abençoa o suor.

É nesse processo de íntima cooperação e natural entendimento que o Pai espera colher, um dia, os doces frutos da perfeição no espírito dos filhos.

Emmanuel

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CONTA DE SI



"De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus". Paulo (Romanos, 14:12)

É razoável que o homem se consagre à solução de todos os problemas alusivos à esfera que o rodeia no mundo; entretanto, é necessário saiba a espécie de contas que prestará ao Supremo Senhor, ao termo das obrigações que lhe foram cometidas.

Inquieta-se a maioria das criaturas com o destino dos outros, descuidadas de si mesmas.

Homens existem que se desesperam pela impossibilidade de operar a melhoria de companheiros ou de determinadas instituições.

Todavia, a quem pertencerão, de fatos, os acervos patrimoniais do mundo?

A resposta é clara, porque os senhores mais poderosos desprender-se-ão da economia planetária, entregando-a a novos operários de Deus para o serviço da evolução infinita.

O argumento, contudo, suscitará certas perguntas dos cérebros menos avisados.

Se a conta reclamada refere-se ao círculo pessoal, que tem o homem a ver pelas contas de sua família, de sua casa, de sua oficina?

Cumpre-nos, então, esclarecer que os companheiros da intimidade doméstica, a posse do lar, as finalidades do agrupamento em que se trabalha, pertencem ao Supremo Senhor, mas o homem, na conta que lhe é própria, é obrigado a revelar sua linha de conduta para com a família, com a casa em que se asila, com a fonte de suas atividades comuns.

Naturalmente, ninguém responderá pelos outros; todavia, cada espírito, em relacionando o esforço que lhe compete, será compelido a esclarecer a sua qualidade de ação nos menores departamentos da realização terrestre, onde foi chamado a viver.

Emmanuel

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EMBAIXADORES DO CRISTO



"De sorte que somos embaixadores da parte do Cristo". - Paulo (II Coríntios, 5:20)

Na catalogação dos valores sociais, todo homem de trabalho honesto é portador de determinada delegação.

Se os políticos e administradores guardam responsabilidades do Estado, os operários recebem encargos naturais das oficinas a que emprestam seus esforços.

Cada homem de bem é mensageiro do centro de realizações onde atende ao movimento da vida, em atividade enobrecedora.

As ruas estão cheias de emissários ds repartições, das fábricas, dos institutos, dos órgãos de fiscalização, produção, amparo e ensino, cujos interesses conjugados operam a composição da harmonia social.

É necessário, contudo, não esquecermos que os valores da vida eterna não permaneceriam no mundo sem representantes.

Cristo possui embaixadores permanentes em seus discípulos sinceros.

Importa considerar que na presente afirmativa de Paulo de Tarso não vemos alusão ao sacerdócio presunçoso.

Todos os colaboradores leais a Jesus, em qualquer situação da vida e no lugar mais longínquo da Terra, são conhecidos na sede espiritual dos serviços divinos.

É com eles, cooperadores devotados e muita vez desconhecidos dos beneficíários do mundo, que se movimenta o Mestre, cada dia, estendendo o Evangelho aplicado entre as criaturas terrestres, até à vitória final.

Entendendo esta verdade, consulta as próprias tendências, atos e pensamentos.

Repara a quem serves, porque, se já recebeste a Boa Nova da Redenção, é tempo de te tornares embaixador de sua luz.

Emmanuel

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NO QUADRO REAL



"Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os aborreceu, porque não são do mundo, assim como eu do mundo não sou". - Jesus (João, 17:14)

Aprendizes do Evangelho, à espera de facilidades humanas, constituirão sempre assembléias do engano voluntário.

O Senhor não prometeu aos companheiros senão continuado esforço contra as sombras até à vitória final do bem.

O cristão não é flor de ornamento para igrejas isoladas.

É "sal da Terra", força de preservação dos princípios divinos no santuário do mundo inteiro.

A palavra de Jesu, nesse particular, não padece qualquer dúvida:

"Se alguém quiser vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me".

Amai vossos inimigos.

Orai pelos que vos perseguem e caluniam.

Bendizei os que vos maldizem.

Emprestai sem nada esperardes.

Não julgueis para não serdes julgados.

Entre vós, o maior seja servo de todos.

Buscai a porta estreita.

Eis que vos envio como ovelhas ao meio dos lobos.

No mundo, tereis tribulações.

Mediante afirmativas tão claras, é impossível aguardar em Cristo um doador de vida fácil.

Ninguém se aproxime d'Ele sem o desejo sincero de aprender a melhorar-se.

Se Cristianismo é esperança sublime, amor celeste e fé restauradora, é também trabalho, sacrifício, aperfeiçoamento incessante.

Comprovando suas lições divinas, o Mestre Supremo viveu servindo e morreu na cruz.

Emmanuel

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MADALENA



"Disse-lhe Jesus: - Maria ! - Ela, voltando-se, disse-lhe: - Mestre!" - (João, 20:16)

Dos fatos mais significativos do Evangelho, a primeira visita de Jesus, na ressurreição, é daqueles que convidam à meditação substanciosa e acurada.

Por que razões profundas de sua vida para surgir aos olhos de Madalena, em primeiro lugar?

Somos naturalmente compelidos a indagar por que não teria aparecido, antes, ao coração abnegado e amoroso que lhe servira de Mãe ou aos discípulos amados...

Entretanto, o gesto de Jesus é profundamente simbólico em sua essência divina.

Dentre os vultos da Boa Nova, ninguém fez tanta violência a si mesmo, para seguir o Salvador, como a inesquecível obsidiada de Magdala.

Nem mesmo Paulo de Tarso faria tanto, mais tarde, porque a consciência do apóstolo dos gentios era apaixonada pela Lei, mas não pelos vícios.

Madalena, porém, conhecera o fundo amargo dos hábitos difíceis de serem extirpados, amolecera-se ao contacto de entidades perversas permanecia "morta" nas sensações que operam a paralisia da alma.

Entretanto, bastou o encontro com o Cristo para abandonar tudo e seguir-lhe os passos, fiel até o fim, nos atos de negação de si própria e na firme resolução de tomar a cruz que lhe competia no calvário redentor de sua existência angustiosa.

É compreensível que muitos estudantes investiguem a razão pela qual não apareceu o Mestre, primeiramente, a Pedro ou a João, à sua Mãe ou aos amigos.

Todavia, é igualmente razoável reconhecermos que, com o seu gesto inesquecível, Jesus ratificou a lição de que a sua doutrina será, para todos os aprendizes e seguidores, o código de ouro das vidas transformadas para a glória do bem.

E ninguém, como Maria de Magdala, houvera transformado a sua, à luz do Evangelho redentor.

Emmanuel

Fonte: http://www.comunidadeespirita.com.br/citacoesbiblicas/CAMINHO%20VER...
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