Nota

A Doutrina Espírita nos convida ao estudo; mas alerta-nos que sem Obras nunca seremos verdadeiramente ESPÍRITAS.

Páginas

Seguidores

domingo, 27 de julho de 2014

sábado, 26 de julho de 2014

O TRATAMENTO DAS DOENÇAS E O ESPIRITISMO


1 - O Espiritismo pode contribuir para o tratamento das doenças? 

- A Doutrina Espírita, expressando o Cristianismo Redivivo, não apenas descortina os panoramas radiantes da imortalidade, ante o grande futuro, mas é igualmente luz para o homem, a clarear-lhe o caminho; desse modo, desempenha função específica no tratamento das doenças que fustigam a Humanidade, por ensinar a medicina da alma, em bases no amor construtivo e reedificante.

Nas trilhas da experiência terrestre, realmente, a cada trecho, surpreendemos desequilíbrios, a se exprimirem por enfermidades individuais ou coletivas.

2 - Existe uma patologia da alma?

- Mágoas, ressentimentos, desesperos, atritos e irritações entretecem crises do pensamento, estabelecendo lesões mentais que culminam em processos patológicos, no corpo e na alma, quando não se convertem, de pronto, em pábulo da loucura ou em sombra da morte.

3 - Por que acontece assim?

- Isso acontece porque milhões de criaturas, repostas no lar, recapitulam amargosas e graves experiências, junto àqueles que atormentaram outrora ou que outrora lhes foram implacáveis verdugos; metamorfoseados em companheiros que, às vezes, trazem o nome de pais e figuram-se adversários intransigentes; responderam por filhos e mais se assemelham a duros algozes dos corações afetuosos que lhes deram o tesouro do berço; carregam a certidão de esposos e parecem forçados, em algemas duplas na pedreira do sofrimento; fazem-se conhecidos por titulares da parentela e exibem-se, à feição de carrascos tranqüilos.

4 - Como classificar o reduto doméstico, onde se reúnem sob os mesmos interesses e sob o mesmo sangue os inimigos de existências passadas?

- Do ponto de vista mental, os adversários do pretérito, reencarnados no presente, expandem entre si tamanha carga vibratória de crueldade e rebeldia, que transfiguram o ninho familiar em furna, minado por miríades de raios destrutivos de azedume e aversão.

5 - Qual o papel dos princípios espíritas diante dos conflitos familiares?

- Diante dos conflitos familiares, surgem os princípios espíritas por medicação providencial.

6 - Qual o ponto fundamental do socorro espírita nos males de origem doméstica? 

- Claramente, na educação individual e, evidenciando a reencarnação, destaca o impositivo da tolerância mútua, por terapêutica espiritual imediata, a fim de que os pontos nevrálgicos do indivíduo ou do grupo sejam definitivamente sanados. 

7 - Como classificam a Doutrina Espírita as pessoas difíceis da convivência ou da consanguinidade? 

- A Doutrina Espírita, proclamando o entendimento fraterno por medida inalienável, perante os ajustes precisos, cataloga os irmãos transviados na ficha dos enfermos carecentes de compaixão e socorro.

8 - Como funcionam os ensinamentos espíritas na cura dos males que infelicitam as criaturas humanas? 

- Os ensinamentos espíritas, despertando a mente para a necessidade do trabalho e do estudo espontâneo, preparam a criatura em qualquer situação, para a obra do aperfeiçoamento próprio e desvelando a continuidade da vida, para lá da morte, patenteiam ao raciocínio de cada um que a individualidade não encontrará, além-túmulo, qualquer prerrogativa e sim a felicidade ou o infortúnio que construiu para si mesma, através daquilo que fez aos semelhantes.

9 - A caridade pode auxiliar nas curas dos males humanos? 

- Fácil verificar, assim, que a Doutrina Espírita encerra a filosofia do pensamento reto, por agente preservativo da saúde moral, e consubstancia a religião natural do bem, cujas manifestações definem a caridade por terapêutica de alívio e correção de todos os males que afligem a existência.

10 - Em que fórmulas essenciais se baseiam a terapêutica espírita? 

- Com os ensinamentos espíritas aprendemos que os atos de bondade, ainda os mais apagados e pequeninos, são plantações de alegrias eternas e que o perdão incondicional das ofensas é a fórmula santificante para supressão da dor e renovação do destino.

11 - Quais são os medicamentos do espírito?

- Nas atividades espíritas, colhemos do magnetismo sublimados benefícios imediatos, seja no clima do passe, sob o influxo da oração, ou no culto sistemático do Evangelho no lar, por intermédio dos quais, benfeitores e amigos desencarnados nos reequilibram as forças, através da inspiração elevada, apaziguando-nos os pensamentos, ou se valem de recursos mediúnicos esparsos no ambiente, a fim de nos propiciarem socorro à alma aflita ou às energias exaustas. Se abraçastes, pois, a Doutrina Espírita, perlustra-lhes os ensinos e compreenderás que a humildade e a benevolência, o serviço e a abnegação, a paciência e a esperança, a solidariedade e o otimismo são medicamentos do Espírito, transformando lutas em lições e dificuldades em bênçãos, porque no fundo de cada esclarecimento e de cada mensagem consoladora, que te fluem da inspiração, ouvirás a palavra do Cristo: "Amai-vos uns aos outros como eu vos amei".

Ditado pelo Espírito Emmanuel. Do livro 'Leis de Amor'. Psicografia de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira.

Extraído de: http://espirito-de-cura.blogspot.pt

terça-feira, 22 de julho de 2014

OUVINDO A VOZ DE DEUS


pertencer.jpg?width=250
Deus não ouve as minhas preces. Eis uma sentença repetida por muitos que, passando pelas provações da vida, se valem da oração, mas, por não obterem aquilo que solicitam, julgam que não estão sendo ouvidos pelo Criador.

Aqueles que verbalizam tal sentença desconhecem o valor inestimável da prece.
Na questão 659 de O livro dos Espíritos, encontramos registrado o questionamento de Allan Kardec, que solicita aos mensageiros do Alto esclarecimentos acerca do caráter geral da prece.
Eis a iluminada resposta: A prece é um ato de adoração. Fazer preces a Deus é pensar nEle, aproximar-se dEle, pôr-se em comunicação com Ele. A três coisas podemos propor-nos por meio da prece: louvar, pedir e agradecer.
A prece que se faz em favor de si mesmo ou de outrem é ferramenta valiosíssima que lança luz sobre as trevas que nos escurecem o Espírito, quando passamos pelas tribulações da vida.
E tenhamos a certeza: Deus sempre ouve nosso clamor e responde às nossas orações, porém, faz-se necessário que ajustemos a acústica da alma para ouvi-lO.
*   *   *
Meu filho, tu és forte, capaz, inteligente, cheio de talentos. Reconhece tuas possibilidades e utiliza-as em teu favor.
Tu és dotado da mais nobre de todas as virtudes: a capacidade de amar.
Usa sabiamente esta virtude: escolhe a paz e não a violência. O perdão e não o ódio. A caridade e não o egoísmo.
Nas tuas dúvidas e incertezas, nos teus medos, receios e, até mesmo, na tua falta de fé, contempla o céu, o mar, a natureza em festa, o perfume das flores e percebe que, passado o cinza dos dias invernais, tudo se torna colorido novamente...
E é sempre o colorido que permanece...
Busca-me no sorriso do teu irmão, naqueles que nascem, naqueles que retornam à Espiritualidade e naqueles que te procuram na aflição.
Cresce a cada dia em otimismo, verdade e esperança. Abandona os sentimentos inferiores e as reclamações infundadas.
Em todos os passos que dás, estou contigo. Mesmo quando, em meio às tuas lágrimas, te sentes sozinho, estou ao teu lado e amparo-te em teus sofrimentos, ainda que não me percebas.
Torna-te simples. Aprende que precisas de pouco, muito pouco, para descobrir em ti mesmo o caminho que te levará à felicidade e à paz que tanto almejas.
Torna-te generoso contigo mesmo e com os que te cercam.
Reconhece tuas falhas, mas não te cobres em demasia. Faze a parte que te cabe em tua reforma íntima e concede ao tempo a parte que lhe é própria, a fim de que ele te auxilie nesse processo.
E,  filho, sê feliz desde já, como sejas, com o que tenhas e com aqueles que te cercam, pois foi em nome da felicidade que te criei.
A felicidade habita dentro de ti. Busca-a e haverás de encontrá-la.
*   *   *
Através da prece, conversamos com Deus e o Senhor da Vida nos escuta. Silenciemos nosso foro íntimo para ouvi-lO respondendo-nos às rogativas.
O que Ele nos revela hoje? Sua voz se manifesta na intimidade da alma e no recôndito do coração.
Ouçamo-lO.

Redação do Momento Espírita, com citação do item 659 de O livro dos Espíritos, de Allan Kardec, ed. FEB. Em 22.7.2014.

Reflexions - Ernesto Cortazar
http://www.youtube.com/watch?v=dVZlQH2Mcx8

segunda-feira, 14 de julho de 2014

VIDA A DOIS


Naturalmente, buscamos alguém para compartilhar nossa vida.
Movidos pelo desejo de amar e sermos amados, buscamos alguém, no anseio de realizar tal sonho.
Assim, a vida oportuniza encontros, conheceres que, aos poucos, ganham patamares diferentes.
Muitas vezes, inicia-se com uma amizade leve e despretensiosa.
Outras tantas, toma, logo de início, o vulto de uma paixão abrasadora, intensa.
Seja como for, é natural que, devagar, esse sentimento vá ganhando raízes.
Do flerte inicial, alcança o status oficial do namoro.
Conforme se estrutura e abre espaço na intimidade, contempla outros sonhos, como o da construção de um lar, o planejamento familiar, sonhos sonhados em conjunto.
Assim, a oportunidade da vida a dois se mostra como uma das maiores venturas que o jornadear terreno oferece, e um dos grandes desafios que o coração enfrenta.
Haverá um sentimento inicial, recíproco, como grande incentivo para decidirmos compartilhar nossa vida com alguém.
Porém, esse sentimento, longe de estar pronto e estruturado, ainda enfrentará embates, a fim de ganhar maturidade.
Isso porque, no exercício de compartilhar uma existência, se mostram naturais as questões das adaptações e do aprendizado mútuo, que se fazem diariamente.
E, como trazemos na intimidade nossas imperfeições, naturalmente, nossos relacionamentos assim serão: imperfeitos, um pouco desajustados.
Longe da ilusão de que toda relação significa um amor pronto e acabado, será no cotidiano da vida que esse sentimento terá a oportunidade de florescer e conquistar novos cimos.
Portanto, enquanto o amor ensaia seus primeiros passos, para que tenha oportunidade de fincar raízes, é necessário que outros sentimentos o acompanhem.
Para aprender amar, a amizade e o respeito serão excelentes companheiros.
A amizade se fará solidariedade nas horas difíceis. Será a companheira nas horas de dificuldades. Será a alegria na hora das conquistas.
Quando os dias se fizerem complicados, quando as lutas profissionais ou pessoais se fizerem mais pesadas, para um ou para outro, o respeito trará a compreensão e o entendimento.
Finalmente, quando os anos passarem, amizade e respeito permanecerão sempre, fiéis ao amor, quando esse, maduro e sábio, tiver fincado raízes profundas na vida de ambos.
*   *   *
Quem deseja construir o ninho de bendita convivência, realizando-se na vida a dois, apesar da consciência dos percalços, das lutas humanas, prepara-se, desde cedo, por meio de um decidido esforço pela autoeducação, para que aprenda a ser alegre, sem fingimento;
humilde, sem servilismo;
simples, sem relaxamento;
tranquilo, sem indiferença;
amigo, sem conivência negativa;
atencioso, sem submissão;
amoroso, sem tormentos lascivos.
Quando o materialismo, vulgar ou sofisticado, ceder lugar às amadurecidas reflexões sobre os porquês da vida planetária e sobre os planos da Divindade para cada um e para cada dois, o casamento terá grandes perspectivas de converter-se num curso de aperfeiçoamento das almas, que se preparam para prestar excelente cooperação com Deus, na Terra ou além dela.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 6, do livro Vereda familiar, pelo Espírito Thereza de Brito, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter. Em 12.7.2014.


GEORG DEUTER - Lovesong from the Mountains
http://www.youtube.com/watch?v=nTZtmrQ0MJY

segunda-feira, 7 de julho de 2014

FLORES DE AMOR


Ela estava sozinha e, naquele dia de primavera, decidira almoçar ao ar livre, sentada em um banco, à sombra de  majestosa árvore. Era o seu horário de descanso do escritório e desejou imaginar que estivesse em um piquenique.
Naqueles momentos, começou a refletir sobre a sua solidão. Após o divórcio, ela terminara de criar seus filhos sozinha e estivera ocupada demais tentando sobreviver.
Pensava, naquele momento, que talvez fosse por isso que não encontrara outro companheiro. Alguém com quem pudesse compartilhar a sua vida e o seu amor.
Ela se mantivera ocupada com as atividades da filha adolescente, acompanhando-a a um e outro lugar, ou visitando os filhos mais velhos e o novo neto, além de cuidar da profissão e trabalhar no grupo religioso de sua comunidade.
Lembrou que no escritório havia muitas colegas casadas e que recebiam, às vezes, flores dos seus maridos. Os buquês maravilhosos chegavam, geralmente, acompanhados de um cartão, dizendo que as flores estavam sendo enviadas só porque eu amo você.
Ela admirava as flores, mas admirava mais os sentimentos que havia por trás daqueles gestos.
Ela fora infeliz no casamento e nunca recebera tais mimos. Aliás, nada que indicasse que ela era uma mulher amada. E, porque adoraria receber flores, não podia deixar de invejar aquelas mulheres.
Elas eram felizes. Tinham maridos que as amavam e que, mesmo após anos de convívio conjugal, se lembravam de remeter flores, serem criativos, surpreender.
As flores ficavam dias sobre as mesas, em jarros d’água, perfumando o ambiente, atestando a existência de um sentimento cálido e maduro.
E ela se sentia tão só. Sua mesa sempre estava despida de cores e perfume. Vazia.
Enquanto assim se perdia em pensamentos, sentiu alguma coisa cair em sua cabeça. Era uma flor despencando em direção à grama.
Olhou para cima e viu que a árvore enorme, sob a qual estava sentada, trazia a copa repleta de graciosas flores vermelhas, penduradas quase ao alcance de sua mão.
Ela não as havia notado porque não olhara para cima. Deu-se conta, então, que estava sendo agraciada com flores, lindas flores de Alguém que a amava. Sempre a amara e não desejava que ela ficasse sem recebê-las.
Ela olhou para o chão, colheu as flores dispersas, lindas, vibrantes e compôs um ramalhete.
Levou-as para sua mesa de trabalho e as colocou em uma jarra de vidro.
Durante todo aquele dia, foi maravilhoso contemplá-las, enquanto trabalhava. Elas a fizeram lembrar que Deus quis lhe dar flores só porque Ele a amava.
*   *   *
As flores que lançam aromas nos canteiros são mensagens do amor de Deus falando nos jardins.
Os passarinhos que pipilam nos prados e cantam nos ramos são a presença do amor de Deus se manifestando nos ninhos.
O filete transparente de águas cantantes, que beija a face da rocha, canta o amor de Deus, jorrando suave da pedra.
As vagas agigantadas que se arrebentam nas praias mostram o amor de Deus engrandecendo-se no mar.
Os astros que giram na amplidão enaltecem o Amor Divino, enquanto falam dessa cadeia que une os seres e as coisas na Casa de Deus.
Por tudo isso jamais te sintas não amado. Porque se não tiveres quem te diga aos ouvidos: Eu te amo, Deus te abraça com Seus raios de luz e te dá, todos os dias, o mundo para viver, amar e ser feliz.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. Só porque eu amo você, de Suzanne F. Diaz, do livro Histórias para o coração da mulher, de Alice Gray, ed. United Press e no cap. 22, da obra Rosângela, pelo Espírito Rosângela, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter. Em 7.7.2014.

Fonte: http://www.momento.com.br 

Michel Pépé - Fleur d'Amour

http://www.youtube.com/watch?v=7_bzH13iZGw
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...