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A Doutrina Espírita nos convida ao estudo; mas alerta-nos que sem Obras nunca seremos verdadeiramente ESPÍRITAS.

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terça-feira, 21 de janeiro de 2014

APRENDENDO COM A VIDA...



Existem muitas oportunidades na vida que perdemos por estarmos olhandona direção oposta. Ou, por estarmos distraídos, e só nos darmos conta quando a brisa da sua passagem nos atinge, ou seja, tarde demais.
Existem criaturas infelizes, no mundo, porque não pronunciaram certas palavras, não tomaram determinadas atitudes, enfim, não fizeram algo que lhes teria sido muito importante.
Foi certamente pensando em tudo isso, que William Shakespeare escreveu o poema Eu aprendi e que, numa tradução livre, diz mais ou menos assim:
Eu aprendi que a melhor sala de aula do mundo está aos pés de uma pessoa mais velha.
Eu aprendi que basta uma pessoa nos dizer: “Você fez meu dia”, para ele se iluminar.
Eu aprendi que ter uma criança adormecida nos braços é um dos momentos mais pacíficos do mundo.
Eu aprendi que ser gentil é mais importante do que estar certo. Eu aprendi que sempre podemos orar por alguém quando não temos a força para ajudá-lo de alguma outra forma.
Eu aprendi que não importa quanta seriedade a vida nos exija, cada um de nós precisa de um amigo brincalhão para se divertir junto.
Eu aprendi que, algumas vezes, tudo de que precisamos é de uma mão para segurar e um coração para nos entender.
Eu aprendi que deveríamos ser gratos a Deus por não nos dar tudo que lhe pedimos.
Eu aprendi que são os pequenos acontecimentos diários que tornam a vida espetacular.
Eu aprendi que ignorar os fatos não os altera.
Eu aprendi que cada pessoa que conhecemos deve ser saudada com um sorriso.
Eu aprendi que devemos sempre ter palavras doces e gentis, pois amanhã talvez tenhamos que engoli-las.
Eu aprendi que um sorriso é a maneira mais barata de melhorar nossa aparência.
Eu aprendi que não podemos escolher como nos sentir, mas podemos escolher o que fazer a respeito.
Eu aprendi que todos querem viver no topo da montanha, mas toda felicidade e crescimento ocorre enquanto estamos escalando a montanha.
E, finalmente, eu aprendi que quanto menos tempo temos, mais coisas conseguimos fazer.
*   *   *
Se temos avós no lar, aproveitemos para lhes ouvir as histórias das suas vidas. Aproveitemos a sua sabedoria antes que eles partam para as terras espirituais e fiquemos amargando a saudade.
Se temos crianças no lar, aproveitemos para lhes observar o sono, povoado de sonhos doces e ainda frescos dos orvalhos das manhãs.
Aprendamos com elas a nos entregar ao sono em tranquilidade e paz, usufruindo de cada momentopara uma verdadeira recomposição das forças da alma.
Se temos conosco mãe, pai, um amor, digamos hoje, enquanto o sol brilha e as nuvens espalham manchas brancas no céu azul, digamos o quanto eles são importantes para a nossa vida, o quanto os amamos, o quanto os queremos bem.
Façamos isso hoje, já, agora, antes que o dia passe, a noite venha e as palavras morram, estranguladas, em nossa garganta, pela oportunidade desperdiçada, outra vez.

Redação do Momento Espírita, com base em tradução livre do texto I have learned, de William Shakespeare. Em 11.1.2014.

Loreena McKennith - Seeds of Love

http://www.youtube.com/watch?v=BjlRlr_N0Gs

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

TRANSFORMAÇÃO ÍNTIMA


Tendências viciosas como impulsos para a virtude procedem, sim, do Espírito, agente determinante do comportamento humano.

Não podendo a organização celular definir estados psicológicos e emocionais, estes obedecem às impressões espirituais de que se encharcam, exteriorizando-se como fatores propelentes para uma ou outra atitude.

Destituída de espontaneidade, exceto dos fenômenos que lhe são inerentes, graças aos automatismos atávicos, a matéria orgânica é resultado das aquisições eternas do Espírito que dela se veste para as experiências da evolução.

A hereditariedade vigente nos mapas dos genes e dos cromossomos encarrega-se de transmitir inúmeros caracteres morfológicos, fisiológicos, sem exercer preponderância fundamental nos arcabouços psicológicos e morais, que pertencem ao ser espiritual, modelador das necessidades inerentes ao progresso e fomentador dos recursos que se lhe fazem indispensáveis a esse processo de crescimento a que se destina.

Descartar-se o valor dos implementos espirituais nos fenômenos comportamentais do homem, é uma tentativa de reduzi-lo a um amontoado de tecidos frágeis que o acaso organiza e desmantela ao próprio talante.

A vida pessoal escreve nas experiências de cada ser as diretrizes para as suas conquistas futuras.

Vícios e delitos ignóbeis, virtudes sacrificiais e abnegação, pertencem à alma que os externa nos momentos hábeis conforme o seu estágio evolutivo.

Vicente de Paulo e Francisco de Sales, fascinados pelo amor aos infelizes, liberaram as altas forças que lhes jaziam inatas, a serviço da caridade e da dedicação sem limite.

Ana Nery e Eunice Weaver, sensibilizadas pelo sofrimento humano, esqueceram-se de si mesmas e dedicaram-se, a primeira, aos combatentes feridos, e a segunda, à salvação dos filhos sadios dos hansenianos.

Eichmann e inúmeros carrascos nazistas acariciavam, comovidos, os filhinhos, após enviarem, cada dia, milhares de outras crianças e adultos aos fornos crematórios em inúmeros lugares dos países subjugados.

Tamerlão incendiava as cidades conquistadas, após degolar os sobreviventes, para depois dormir tranqüilo ao lado daqueles a quem amava.

Homens e mulheres virtuosos, sempre revelaram o alto grau de amor que lhes jazia em latência, da mesma forma que sicários e criminosos sanguissedentos deixaram transparecer a crueldade assassina desde os primeiros anos de infância...

As exceções demonstram o poder da vontade, que é manifestação do Espírito, quando acionada, propelindo para uma ou para outra atitude.

O hábito vicioso arraigado remanesce, impondo de uma para outra reencarnação suas características, assim impelindo o homem para manter a sua continuidade.

Da mesma forma, os salutares esforços no bem e na virtude ressumam dos refolhos da alma, e conduzem vitoriosos aos labores de edificação.

Toda ação atual, portanto, tem as suas matrizes em outras que as precedem, impressas nos arquivos profundos do ser.

Estás, na Terra, com a finalidade de abrir sepulturas para os vícios e dar asas às virtudes.

Substituindo o mau pelo bom hábito, o equivocado pelo correto labor, corrigirás a inclinação moral negativa, criando condicionamentos sadios que se apresentarão como virtudes a felicitar-te a vida.

Teus vícios de hoje, transforma-os, no teu mundo íntimo, em virtudes para amanhã ao teu alcance desde agora.

Libera-te pois, com esforço e valor moral, do mau gênio que permanece dominador, das paixões perturbadoras que te inquietam, e renova-te para o bem, pelo bem que flui do Eterno Bem.

Autor: Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Franco. Livro: Vigilância


Ludovico Einaudi "Walk" Official
http://www.youtube.com/watch?v=p-ca1ocriv0

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

A EVOLUÇÃO


Que nenhuma agressão exterior te perturbe, levando-te à irritação, ao desequilíbrio.

Mantém-te sereno em todas as realizações. A tua paz é moeda arduamente conquistada, que não deves atirar fora por motivos irrelevantes.

Os tesouros reais, de alto valor, são aqueles de ordem íntima, que ninguém toma, jamais se perdem e sempre seguem com a pessoa.

Tua serenidade, tua gema preciosa.

Diante de quem te enganou, traindo a tua confiança o teu ideal, ou envolvendo-te em malquerença mantém-te sereno. O enganador é quem deve estar inquieto e não a sua vítima.

Nunca te permitas demonstrar que foste atingido pelo petardo da maldade alheia. No teu círculo familiar ou social sempre defrontarás com pessoas perturbadas, confusas e agressivas.

Não te desgastes com elas, competindo nas faixas de desequilíbrio em que se fixam. Constituem teste à tua paciência e serenidade.

Assim, exercita-te com essas situações para, mais seguro, enfrentares os grandes testemunhos e provações do processo evolutivo. Sempre, porém, com serenidade.

Autor: Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Franco

Karunesh- Layers of Tranquility

sábado, 4 de janeiro de 2014

A FÉ E A CARIDADE


Disse-vos anteriormente, meus queridos filhos, que a caridade sem a fé não chega para manter entre os homens uma ordem social capaz de os tornar felizes. Deveria ter dito que a caridade é impossível sem e fé. Podereis encontrar, na verdade, rasgos generosos mesmo com pessoas sem religião, mas essa caridade austera que só se exerce através da abnegação, do sacrifício constante de todo o interesse egoísta, só a fé a pode inspirar, pois só ela faz carregar com coragem e perseverança a cruz desta vida.

Sim, meus filhos, é em vão que o homem ávido de prazeres quer iludir-se com o seu destino cá em baixo, sustentando que lhe é permitido ocupar-se apenas da sua felicidade. É certo que Deus nos criou para sermos felizes na eternidade; entretanto, a vida terrestre deve servir unicamente para o nosso aperfeiçoamento moral, o qual se adquire mais facilmente com a ajuda dos órgãos e do mundo material. Sem contar com as vicissitudes normais da vida, a diversidade dos vossos gostos, das vossas inclinações, das vossas necessidades, são também um meio de vos aperfeiçoardes, exercitando-vos na caridade. Pois só à força de concessões e sacrifícios mútuos podereis manter a harmonia entre elementos tão diversos.

Tendes, no entanto, razão para afirmar que a felicidade é destinada ao homem aqui na Terra, se a procurardes, não nos prazeres materiais, mas sim no bem. A história do Cristianismo fala dos mártires que iam para o suplício com alegria; hoje, e na vossa sociedade, não é preciso, para ser cristão, nem o sacrifício do martírio nem o sacrifício da vida, mas única e simplesmente o sacrifício do vosso egoísmo, do vosso orgulho, da vossa vaidade. Triunfareis se a caridade vos inspira e a fé vos mantém. (ESPÍRITO PROTECTOR, Cracóvia, 1861.)

Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo (Capítulo XI, item 13)   

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

NOSSO MUNDO ÍNTIMO


Não há quem de nós não traga na alma tormentos e dificuldades a serem vencidas.
No processo natural de aprendizado e de crescimento, a cada vida que iniciamos aqui na Terra, a cada vez que renascemos, trazemos os recursos que a alma adquiriu em outras experiências vividas.
É natural que, nessa herança que a alma possui, tenhamos valores positivos e negativos, virtudes e paixões, na complexa estrutura de nossa intimidade emocional.
Nenhum de nós pode se considerar eleito do Senhor, ou proprietário de dons divinos concedidos gratuitamente, por cujas conquistas nada fizemos.
Somos apenas o resultado das nossas opções, felizes ou nem tanto, feitas ao longo das jornadas já vividas.
A realidade moral e emocional que pulula em nosso mundo íntimo é a somatória de tudo o que já adquirimos.
Analisando sob esse aspecto, compreendemos que é a nós mesmos, ao nosso mundo íntimo, que devemos imputar a responsabilidade das dificuldades e dos problemas, das dores e dos desafios que enfrentamos.
O que nos difere uns dos outros é apenas a maneira como lidamos com a situação, com as emoções e as tendências que trouxemos para esta existência.
Uma possibilidade é nos acreditarmos vítimas, cultivando a ideia de que nascemos de determinada forma e que assim iremos passar toda esta existência.
Com tais pensamentos, engrossaremos as fileiras daqueles que pensam que o que trazemos em nossa intimidade é um fatalismo e, portanto, não há como mudar.
Assumimos que apenas resta aprender a conviver conosco mesmos. Ante as dificuldades com nosso jeito de ser, não nos esforçamos para nos modificarmos.
Nessa postura, não há como aproveitarmos os embates e oportunidades que a vida oferece como matéria de reflexão e aprendizado.
Perdemos a chance de crescer com os reveses da vida. Não utilizamos a oportunidade para repensarvalores, reorientar diretrizes, nos refazermos.
Porém, há uma outra maneira de entendermos nosso mundo íntimo.
Ao descobrirmos em nós valores e tendências que não nos agradam, ou que nos geram dificuldades, passarmos a lutar para modificá-los.
Entendendo que a alma está em constante aprendizado, vermos as dores, desafios e problemas que nos chegam como convites e oportunidades de crescimento.
partir desse momento, passamos a investir na reflexão, na meditação e na análise de nossa intimidade.
Começamos a tentar entender nossas ações e reações, analisando como fazer para nos tornarmos melhores.
Tendo a Jesus como referência, partindo da sua proposta de amar a si mesmo e ao próximo como a lei maior da vida, vamos renovando nosso mundo íntimo.
Aos poucos, substituímos as tendências perniciosas que ainda guardávamos, por valores nobres e de plenitude.
Iremos, dessa forma, construindo o ser integral, pleno e em consonância com a proposta de felicidade que é o plano de Deus para nós.
Investirmos em nós mesmos a fim de, no decurso da caminhada, irmos nos dando conta do quanto crescemos em qualidade, do quanto nos tornamos melhores.
E, por isso, nos felicitarmos. Termos a alegria de verificar a superação de hábitos infelizes, de atos desagradáveis.
Termos a certeza, enfim, de que estamos aproveitando muito bem a presente jornada reencarnatória.

Redação do Momento Espírita. Em 30.12.2013.


Karunesh - Heart Chakra Meditation

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

A LUZ



Ele não tinha sombras. Ele era Luz. Veio para as trevas e as trevas não O reconheceram.
Brilhou em meio à escuridão mas, os que perceberam Sua luminosidade, nada mais desejaram senão apagar a Luz que irradiava.
Ele não tinha sombras porque era perfeito. Nenhum traço de inferioridade lhe manchava a personalidade. Antes que a Terra exalasse seu primeiro suspiro como um planeta propício à vida, Ele já era.
Por isso, muitos O julgaram o próprio Incriado e O confundiram com a Divindade. Mas Ele, sempre correto, esclareceu, desde o primeiro momentoEu vim para cumprir a vontade de meu pai, que está nos céus.
Ele não tinha sombras. Nenhuma culpa, nenhum senão lhe maculava o Espírito.
Por isso, podia estabelecer o convite: Vem e segue-me.
Senhor do mundo, pastor de um rebanho de almas incultas, eivadas de erros e de viciações morais, veio para as conduzir.
Contudo, nem todos lhe ouviram a voz ou O desejaram seguir naqueles tempos.
Por isso, Ele prossegue com o insistente chamado, anunciando as bem-aventuranças do Reino do Pai.
Ele era a Luz. Os que nada desejavam senão espalhar sua própria sombra, O perseguiram, levantando calúnias, engendrando maldade.
Ele respondia com amor. Por onde passava, deixava pegadas luminosas a fim de que os que viessem empós, na fieira do tempo e das vidas, pudessem segui-lO. Quando o desejassem, quando lhe pudessem compreender a mensagem.
Falando com a autoridade de quem faz o que recomenda, Ele se dirigia aos Espíritos perturbadores e infelizes, arrancando-os da insensatez.
A Sua era a mensagem da paz: A minha paz vos deixo, a minha paz vos dou.
Senhor das estrelas, não amealhou bens perecíveis, antes preocupou-se em conquistar corações para o Reino de Deus.
A quem O feria, qual o sândalo que perfuma o machado que o agride, brindava com o aroma da Sua paz.
De tal forma isso impregnava a criatura que não mais O esquecia. E, na poeira do tempo, optava por se entregar a Ele.
Manso como as pombas, jamais se deixou vencer pelos violentos, a eles respondendo com a dignidade da Sua conduta.
Ao soldado que O esbofeteou em plena face, indagou, sem medo: Se disse algo equivocado, aponta meu erro. Mas, se nada disse errado, por que me bateste?
E, quando a hora soou, qual um cordeiro levado ao altar dos holocaustos, Ele se entregou, sem reagir.
E, sozinho, enfrentou o juízo arbitrário dos pigmeus que detinham o poder tolo e temporário: Anás, Caifás,Pilatos.
Ele era o Senhor do Mundo e submeteu-se à justiça comezinha dos homens, ensinando que o exemplo fala mais alto do que as palavras.
Ele era a Luz. Até hoje, Ele brilha e espera.
Espera que as Suas ovelhas lhe atendam ao chamado, reconheçam a Sua voz e descubram que com Ele não mais haverá noite de solidão e amargura.
Que com Ele, não haverá sede de justiça porque Ele é a água viva, que dessedenta para sempre.
Com Ele não haverá carências pois Ele é a plenitude.
Ele é Jesus, o Filho de Deus, o Bom Pastor das nossas almas.
Ele é o Enviado, o Messias aguardado no tempo e anunciado por séculos na voz dos profetas.
Ouçamo-lO. Sigamo-lO. Ele é a Luz, o Caminho, a Vida...

Redação do Momento Espírita. Em 20.12.2013. 


Fábio Júnior - Jesus (Música Espírita)

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