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A Doutrina Espírita nos convida ao estudo; mas alerta-nos que sem Obras nunca seremos verdadeiramente ESPÍRITAS.

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terça-feira, 29 de junho de 2010

O ENSINO DA SEMENTEIRA


Certo fazendeiro, muito rico, chamou o filho de quinze anos e disse-lhe:

- Filho meu, todo homem apenas colherá daquilo que plante. Cuida de fazer bem a todos, para que sejas feliz.

O rapaz ouviu o conselho e, no dia imediato, muito carinhosamente alojou minúsculo cajueiro em local não distante da estrada que ligava o vilarejo próximo à propriedade paternal.

Decorrida uma semana, tendo recebido das mãos paternas um presente em dinheiro, foi à vila e protegeu pequena fonte natural, construindo-lhe conveniente abrigo com a cooperação de alguns poucos trabalhadores, aos quais recompensou generosamente.

Reparando que vários mendigos por ali passavam, ao relento, acumulou as dádivas que recebia dos familiares e, quando completou vinte anos, edificou reconfortante albergue para asilar viajores sem recursos.

Logo após, a vida lhe impôs amargurosas surpresas.

Sua Mãezinha morreu num desastre e o Pai, em virtude das perseguições de poderosos inimigos na luta comercial, empobreceu rapidamente, falecendo em seguida. Duas irmãs mais velhas casaram-se e tomaram diferentes rumos.

O rapaz, agora sozinho, embora jamais esquecesse os conselhos paternos, revoltou-se contra as idéias nobres e partiu mundo a fora.

Trabalhou, ganhou enorme fortuna e gastou-a, gozando os prazeres inúteis.

Nunca mais cogitou de semear o bem.

Os anos se desdobraram uns sobre os outros.

Entregue à idade madura, dera-se ao vício de jogar e beber.

Muita vez, o Espírito de seu pai se aproximava, rogando-lhe cuidado e arrependimento. O filho registrava-lhe os apelos em forma de pensamentos, mas negava-se a atender. Queria somente comer à vontade e beber nas casas ruidosas, até à madrugada.

Acontece, porém, que o equilíbrio do corpo tem limites e sua saúde se alterou de maneira lamentável. Apareceram-lhe feridas por todo o corpo. Não podia alimentar-se regularmente. Perdeu a fortuna que possuía, através de viagens e tratamentos caros. Como não fizera afeições, foi relegado ao abandono. Branquejaram-se-lhe os cabelos. Os amigos das noitadas alegres fugiram dele; envergonhado, ausentou-se da cidade a que se acolhera e transformou-se em mendigo.

Peregrinou por muitos lugares e por muitos climas, até que, um dia, sentiu imensas saudades do antigo lar e voltou ao pequeno burgo que o vira crescer.

Fez longa excursão a pé. Transcorridos muitos dias, chegou, extenuado, ao sítio de outro tempo.

O cajueiro que plantara convertera-se em árvore dadivosa. Encantado, viu-lhe os frutos tentadores. Aproveitou-os para matar a própria fome e seguiu para a vila. Tinha sede e buscou a fonte. A corrente cristalina, bem protegida, afagou-lhe a boca ressequida.

Ninguém o reconheceu, tão abatido estava.

Em breve, desceu a noite e sentiu frio. Dois homens caridosos ofereceram-lhe os braços e conduziram-no ao velho asilo que ele mesmo construíra. Quando entrou no recinto, derramou muitas lágrimas, porque seu nome estava gravado na parede com palavras de louvor e bênção.

Deitou-se, constrangido, e dormiu.

Em sonho, viu o Espírito do pai, junto a ele, exclamando:

- Aprendeste a lição, meu filho? Sentiste fome e o cajueiro te alimentou; tiveste sede e a fonte te saciou; necessitavas de asilo e te acolheste ao lar que edificaste em favor dos que passam com destino incerto...

Abraçando-o, com ternura, acrescentou:

- Por que deixaste de semear o bem?

O interpelado nada pôde responder. As lágrimas embargavam-lhe a voz, na garganta.

Acordou, muito tempo depois, com o rosto lavado em pranto, e, quando o encarregado do abrigo lhe perguntou o que desejava, informou simplesmente:

- Preciso tão-somente de uma enxada... Preciso recomeçar a ser útil, de qualquer modo.

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Alvorada Cristã. Ditado pelo Espírito Neio Lúcio. 11 edição. FEB. 1996.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

VIDA E VALORES (Poder oculto, talismãs, feitiçaria)


Você tem medo de Espíritos? Tem medo de feitiços, trabalhos feitos? Tem medo?

É muito difícil encontrar alguém que não tenha.

É comum encontrarmos pessoas que dizem não ter medo dessas coisas. Algumas dizem: Tenho muita fé em Deus, essas coisas não me pegam.

Mas, por via das dúvidas, elas estão sempre colocando seu galhinho de arruda atrás da orelha, seu dente de alho no bolso, seu trevo de quatro folhas. Estão sempre procurando um colar especial, uma guia, sal grosso, banhos, embora ninguém acredite nessas coisas, embora as pessoas afirmem que nada lhes pega porque têm fé em Deus. Mas, na dúvida...

É muito interessante pensar nessas questões porque, afinal de contas, há mitos, os mais interessantes, em torno da crença popular, na influenciação dos Espíritos sobre a vida das pessoas.

Como nós temos muito mais adaptabilidade para esse universo mítico, mitológico, é fácil acreditar nessas coisas que a razão não aceita, mas a crença admite com tranquilidade.

É muito comum encontrarmos pessoas que imaginam que, através de expedientes externos, elas resolvam questões íntimas, questões da alma.

Imaginemos alguém que resolva tomar um banho para descarregar as energias envenenadas que ela assimilou espiritualmente. Os banhos de ervas, de sais, etc, terão efeito sobre o corpo físico, poderão tratar-nos a pele, poderão ter até efeitos neurológicos, no nosso sistema nervoso, nos acalmando, nos aplacando, mas não sobre a alma.

Nenhum desses expedientes exteriores resolve questões do íntimo do ser. Logo, se os banhos funcionassem, nós banharíamos, nas penitenciárias, todos os criminosos com essas ervas, com essas essências, com esses sais e todos se transformariam, da noite para o dia, em pessoas nobres, de bem.

É verdade que existem essas crenças, mas não é verdade que isso funcione como as pessoas imaginam: banhos para mudar a sorte, chás para mudar a sorte, se a sorte é definida pelas nossas ações, os caminhos que trilharemos à frente dependem do caminho que estamos trilhando agora.

Há outras pessoas que resolvem acender uma vela de tal cor para o seu anjo guardião, que ela nunca viu, não sabe quem é, nem sua evolução. E, se o nosso anjo guardião estiver precisando de um pedaço de vela de cera, o que é que nós esperaremos de nós próprios, se aquele ser, que foi incumbido de nos conduzir através da existência é tão carente, é tão necessitado de velas de cera...

Estamos falando de luz espiritual e não de luzes materiais. A vela colorida fica bonito. Se for perfumada, perfuma o ambiente. Se ela for de cinco minutos, de um dia, de sete dias, de mês, nenhum problema, mas não podemos misturar essa mitologia com as realidades da alma.

Aqueles que têm medo de trabalhos feitos e usam roupa branca para se proteger, usam roupas de tal cor para se proteger - se não tiverem o contato com a mente e o controle dos seus pensamentos, se não tiverem cuidado com aquilo que pensam, com aquilo que elaboram no íntimo de si, poderão usar a roupa que quiserem, acender a vela como quiserem, usar a defumação que quiserem, porque isso não resolve.

Senão, seria muito fácil viver na Terra. Lançaríamos mão desses expedientes. O que resolve é não ter medo de talismãs, de feitiçarias, de pactos demoníacos e tratar de ter uma vida consentânea, correspondente ao bem que nós estamos esperando da vida.

É tão importante saber que o feitiço que, porventura tenha sido feito contra alguém, não terá nenhum poder sobre esse alguém, se esse alguém estiver trilhando uma estrada positiva.

Mas, não precisará que ninguém faça feitiço para a alma atormentada nos seus próprios vícios, para os indivíduos que são infelizes em si mesmos, que abriram bueiros infernais na própria alma.

Não há necessidade de nenhum trabalho de magia contra eles porque, por si mesmos, eles farão vinculações com as faixas mentais inferiores da vida. Eles entrarão na sintonia de Espíritos devassos, tremendos, e serão pessoas muito infelizes.

* * *

Todas as pessoas que tenham medo de trabalhos feitos, de bruxaria, ou que se apeguem a talismãs, a breviários que as libertem de determinadas energias, precisarão, antes, se dar conta do seu estilo de vida moral.

Como é que elas estão vivendo? Qual é a relação delas com as pessoas, com o mundo, com as Leis de Deus?

Não me valerá a pena me besuntar de substâncias, me encher de miçangas, de penduricalhos, se o meu mundo interior estiver desguarnecido.

É importantíssimo, para todos nós, saber definitivamente que não há nenhuma necessidade de ter medo de poderes ocultos ou de feitiçaria. Saber que nenhum talismã resolve os nossos problemas, que são da alma.

Quando olhamos um acidente da estrada ou um acidente aéreo, quantas daquelas pessoas carregavam amuletos, santinhos? Quantas tinham poderes ocultos ou se baseavam em poderes ocultos de outros, e não resolveu a questão do que elas tinham que sofrer?

A nossa vida interior é que determina a nossa vida exterior. O nosso modo de ser lá, dentro de nós, é que estabelece as diretrizes que vamos encontrar do lado de fora. É o nosso mundo íntimo que se reflete para o exterior.

Então, não há nenhuma necessidade de temer. Nosso maior talismã, o talismã divino, é o tempo. O tempo é que nos permite o processo da reeducação. O tempo é que nos faz desenvolver habilidades que hoje nos faltam. O tempo é que nos abre espaço para nos reconciliar com os nossos adversários. O tempo é que nos permite a boa formação, a construção do lar, da família, a boa execução do trabalho.

Então, se o talismã é alguma coisa milagreira, se o talismã é alguma coisa que nos redime ou que nos retira de situações difíceis, o tempo é esse talismã.

E saber usar corretamente o nosso tempo, saber usar devidamente o nosso tempo, é um gesto, é um ato, é uma postura de sabedoria.

A criatura que tem medo é uma criatura escravizada. O medo é capaz de nos coarctar, de nos amarrar, de nos ancilosar os movimentos da alma e, certamente, a pessoa medrosa será sempre uma pessoa incapaz, porque ela terá medo da escuridão, ela terá medo da sexta-feira treze, ela terá medo dos gatos pretos, ela terá medo de usar roupa preta, ela terá medos... Ela será uma pessoa cheia de medos. E uma criatura cheia de medos não consegue viver feliz na Terra.

Se tem um desarranjo orgânico, foi o olho mau de alguém, foi o olho grande de alguém, foi a inveja de terceiros. A criatura passa a viver imaginando que o mundo inteiro a inveja.

Em minha cidade, tive ensejo de ver um carrinho, desses puxados na rua pelas criaturas que catam papéis, que retiram sua sustentação do lixo. Era uma carrocinha de madeira e papelão mas, na frente da carrocinha, estava uma figa de guiné, muito usada para espantar os males. E porque eu conhecia o puxador da carroça, perguntei-lhe: E aí Juvenal, por que é que você está com essa figa?

E ele respondeu-me: Ah, professor, é para me livrar da inveja.

Fiquei me posicionando no lugar daquele homem. Como ele valorizava a pouca coisa que tinha e ainda supunha que alguém daquilo pudesse ter inveja.

Desse modo, vemos como o medo nos tira o discernimento. Muito dificilmente esperaríamos alguém que tivesse inveja de uma vida daquelas, de catador de papéis, de coletor de lixos, e que retirava do lixo a sua sobrevivência.

Pouca gente teria inveja, no entanto, Juvenal colocava a figa de guiné na sua carroça, imaginando que alguém o estivesse invejando.

É tão importante saber que, para sair da sintonia do mal, da sombra e eliminarmos de uma vez esses fetiches relacionados aos feitiços, basta que tenhamos uma vida digna.

Não é necessário que sejamos santos ou santas. Basta ter uma vida associada ao bem, mantermos sintonias com Jesus de Nazaré, através de todo bem que possamos fazer. Amar o nosso semelhante, buscarmos ampliar o nosso quadro de amizades, respeitar nossa família e, fundamentalmente, respeitar a nós mesmos, e não há feitiço que nos encontre, não há trabalho de magia que nos derrube. Porque se Jesus é por nós, vale o jargão popular, quem será contra?

Transcrição do Programa Vida e Valores, de número 136, apresentado por Raul Teixeira, sob coordenação da Federação Espírita do Paraná. Programa gravado em janeiro de 2008. Exibido pela NET, Canal 20, Curitiba, no dia 14.09.2008.



segunda-feira, 21 de junho de 2010

SONHOS

O que fazemos quando dormimos? Pergunta muito comum, e para a qual muitos de nós ainda não temos resposta.

Há tantas teorias a respeito do sono e dos sonhos que até confundem as criaturas.

Perguntado aos benfeitores espirituais, em O livro dos Espíritos, sobre o assunto, esses responderam que o sonho é a lembrança do que o Espírito viu durante o sono.

O sono liberta, parcialmente, a alma do corpo permitindo-lhe entrar em relação com o Mundo dos Espíritos.

Através dos sonhos poderemos visitar entes queridos já falecidos, ir a países distantes, entrar em contato com pessoas vivas.

A alma, independente durante o sono, procura sempre seus interesses. Procura Espíritos inferiores para atividades conjuntas ou vai em busca de conhecimento junto a Espíritos elevados.

Quando dorme o corpo, a alma mantém seu livre-arbítrio, sua livre vontade.

Mas, por que nem sempre nos lembramos dos sonhos? Será por que não sonhamos?

Sendo o corpo físico constituído de matéria grosseira, dificilmente conserva as impressões que o Espírito recebeu.

Em outras palavras, as vibrações do Espírito parcialmente liberto pelo sono são distintas das vibrações do Espírito revestido do corpo físico.

Isso explica porque, muitas vezes, o sonho é lúcido, repleto de cores, sons, imagens, e quando acordamos perdemos totalmente a lembrança. Ficamos apenas com as sensações no fundo da alma.

O cérebro, que é o instrumento pelo qual a mente se expressa no corpo físico, é ainda muito grosseiro para registrar as impressões sutis que a mente liberta é capaz de registrar.

É como se o cérebro não conseguisse decodificar as informações que o Espírito captura durante o desprendimento pelo sono.

Por esse motivo é que alguns sonhos nos parecem truncados, sem nexo, ou com grandes lacunas.

É por isso, também, que misturamos coisas e fatos do dia-a-dia com outras que não dizem respeito ao nosso mundo físico.

Existem pessoas que sonham com determinada situação e essa situação se concretiza no decorrer dos dias. São os chamados sonhos premonitórios.

O Espírito antevê, durante o sonho, o que irá ocorrer no dia seguinte, nos próximos dias, ou em futuro distante.

Como disse alguém, nós morremos todas as noites através do sono.

Quando, pelo processo da morte, se romperem em definitivo os laços que nos unem ao corpo, o Espírito estará liberto.

* * *

No sonho muitos gênios vão buscar inspiração para suas invenções.

Isso explica porque é que uma idéia, não raro, surge em diversos pontos do planeta.

Dessa forma, antes de nos entregarmos ao sono, é conveniente que roguemos a Deus Sua proteção para que possamos ter sonhos instrutivos e saudáveis.

Redação do Momento Espírita, com base nos itens 400 a 412 de O livro dos Espíritos, de Allan Kardec, ed. Feb. Disponível no livro Momento Espírita, v. 1, ed. Fep.

VIDA E VALORES (Assistência Espiritual)


É muito comum nós escutarmos o ditado popular: Diga-me com quem andas e te direi quem és. Quem não conhece isto?

E, naturalmente, usamos esta expressão, para designar as pessoas que têm más companhias, que andam em boas companhias. Pela companhia que a gente escolhe, as pessoas nos caracterizam.

Fulano é bom menino, ele procura boas companhias. Fulana é boa moça, está sempre com boa gente.

E o contrário: Ele não vale nada, vê o tipo de pessoa com que ele anda.

Os seres espirituais têm uma outra maneira de encarar isso. Ao invés de dizer como nós dizemos, dize-me com quem andas e te direis quem és, eles têm uma outra maneira de informar:

Dize-me quem és e te direi com quem andas.

Porque os Espíritos partem do princípio que nós é que definimos aqueles seres que queremos como nossos acompanhantes espirituais. Todos nós temos acompanhantes espirituais indubitavelmente, quer nós acreditemos neles, quer não acreditemos neles. Quer sejamos materialistas, ateus, quer sejamos espiritualistas.

O fato é que, como afirmou Paulo de Tarso, nós estamos cercados por uma nuvem de testemunhas.

Testemunhas positivas, que querem nos ver crescer, avançar, progredir, e testemunhas negativas, aquelas que estão prontas para puxar-nos os tapetes.

Vale a pena enfocar a questão da assistência espiritual que todos temos, já que estamos cercados por nuvens de testemunhas; já que a população espiritual do planeta é muito maior do que a população encarnada no planeta. Isso quer dizer, há muito maior número de seres no mundo espiritual, do que de seres na Terra, envergando um corpo físico como nós.

Desse modo, é impossível que nós não tenhamos um acompanhamento espiritual grande. Mas, nem sempre esse acompanhamento espiritual é formado por seres que nos assistem, mas sim, por seres que nos rodeiam.

Aqueles que nos assistem, o fazem por afinidade conosco, por algum tipo de interesse junto a nós. Interesse em nossa evolução, em nosso progresso, em nosso crescimento, ou interesse em nossa desdita, em nossa infelicidade.

Mas, tudo isso não deixa de ser assistência espiritual.

Quem define o tipo de assistência espiritual somos nós, pela forma como se vive.

Esses assistentes espirituais, quando positivos, quando do bem, têm seu ponto máximo naquele ser que nós chamamos de anjo guardião.

Todos nós temos nossos anjos guardiães. Esses anjos guardiães são Espíritos que Deus estabeleceu que seriam nossos guias aqui na Terra, nossos tutores aqui no mundo. Inspirando-nos, acompanhando-nos, orientando-nos para o melhor, sempre para o melhor.

O anjo guardião sempre nos dá as boas dicas, os bons direcionamentos. Ele se comporta como o irmão mais velho ou como um pai extremado, um pai muito atencioso, que estivesse sempre desejoso de ver seus filhos felizes. Essa é a postura do anjo guardião.

Às vezes, nós damos muito trabalho ao nosso anjo guardião, porque tudo quanto ele nos sugere, nós fazemos o contrário, nós desacatamos, nós desobedecemos. E, por causa disto, certamente advêm sobre nós infelicidades, tormentos, dificuldades, quando não ouvimos a voz inspirativa do nosso anjo guardião.

Todos nós, detentores desses seres espirituais que nos assistem, deveremos aprender a travar contato mais próximo, mais íntimo com o nosso anjo guardião, que é o maior dos assistentes que acompanham a nossa vida aqui no planeta.

É esse anjo guardião o ser que Deus colocou para nos atender, para nos entender, colocou à nossa disposição.

Vale a pena que treinemos contato com esse anjo guardião. Como é que a gente consegue isto?

Através do exercício de silêncios íntimos.

Se somos pessoas, se formos indivíduos buscando sempre barulhos, tumultos, agitação; se gostarmos de muita atividade excessivamente barulhenta, com certeza não conseguimos o silêncio íntimo, para fazer ponte com nosso anjo guardião.

Ele é o ponta-de-lança da nossa vida. É ele que define aquilo que nós pretendemos conseguir, nos ajuda naquilo que desejamos alcançar, nos inspira para o bem e nos impulsiona para Deus.

Vale a pena pensarmos nesses assistentes espirituais sim, mas entendendo, que nosso dever imediato é contatar com intimidade o nosso anjo guardião.

* * *

É graças ao nosso anjo guardião, que muitas situações nos são evitadas, porque ele trata de nos anteceder em muitos lugares, em muitos acontecimentos, para que nós não sejamos apanhados de surpresa.

Quantas vezes é ele que nos inspira mudanças de caminho, a adoção de determinado caminho. É ele que nos inspira voltar à casa, depois de termos saído, e aí descobrimos que ficou uma panela no fogão aceso, que ficou uma panela sobre a chama acesa.

É ele que nos orienta para olhar o berço da criança, que às vezes está de bruços, sufocada. É ele que nos orienta dar uma olhada no carro, antes de ligarmos a chave, e percebemos que há alguma alteração, algum vazamento. O nosso anjo guardião está sempre a postos, conduzindo-nos os passos, orientando-nos os passos.

Mas, nem sempre nós desenvolvemos afinidade com nosso anjo guardião. Às vezes, nossos interesses, nossas práticas, nossas ações buscam mais os assistentes negativos, os nossos comparsas espirituais, comparsas de nossos erros, comparsas de nossos equívocos.

Muitas vezes, nós damos mais atenção espiritual aos seres que nos querem puxar para baixo, porque eles nos inspiram, por exemplo, para a bebida e nós vamos, nos inspiram para o acinte à vida, e nós adotamos a sua inspiração, nos inspiram para o crime, e nós vamos, nos incitam para a droga, e nós vamos.

Certamente, ninguém recebe somente uma inspiração. Quando nos vem à mente uma idéia negativa, paralelamente vem outra positiva: Fulano, faça isto, e a outra voz interna que diz: Não faça isto. Beltrano, prove isto, e outra voz interna que nos sugere: Não prove isto. E fica por conta do nosso livre-arbítrio, decidir o que fazemos e o que não fazemos.

Os nossos assistentes espirituais positivos, os Benfeitores Espirituais de nossas vidas, estão sempre pelejando para que nós acertemos, para que cresçamos, para que soframos menos. Mas eles não nos podem impedir sofrer, se nós buscamos o sofrimento.

É por isto que nos cabe ter mais atenção para com nossa vida, porque, de acordo com a maneira que nós formos, estabeleceremos quais serão as entidades espirituais que nos acompanharão, que formarão esse grupo de testemunhas acompanhando nossa vida, cobrindo e secundando os nossos atos.

É por causa disto que Jesus Cristo orientava-nos para o fato de ser Ele o Caminho, ser Ele a Verdade, dirigindo-nos para a grande Vida.

Não é à toa que Paulo de Tarso nos propunha: Vede prudentemente como andais, porque a forma pela qual nós andamos, os destinos que buscamos, definirão a assistência espiritual com que contaremos.

Não adianta as pessoas dizerem que sua vida está indo para trás, que elas não têm sorte na vida, se seus pensamentos, se suas ações, se suas buscas, são de má índole, são de má qualidade.

Se quando a pessoa pensa em alguém ou em alguma coisa, pensa sempre para baixo, pensa sempre negativamente, é óbvio, que o tipo de entidades espirituais que lhe darão assistência, que a acompanharão, serão entidades de baixo nível.

Temos a responsabilidade sobre a assistência espiritual que temos.

Era muito comum, ao tempo do saudoso Chico Xavier, as pessoas dizerem que se aproximavam de Chico Xavier e se sentiam bem, sentiam-se agasalhadas, sentiam-se abraçadas por Chico Xavier, que dava a cada pessoa a sensação de que eram as mais amadas por ele, graças a esse envolvimento espiritual de Chico Xavier, a influência positiva que ele exercia sobre as pessoas.

Isso porque Chico Xavier tinha uma assistência espiritual notável. O Espírito Emmanuel, seu guia espiritual, seu anjo guardião, criava em torno dele uma aura de paz, de felicidade, de alegria, com toda responsabilidade que o Chico tinha nas suas realizações.

Era por isso, pela vida que ele levava, que merecia a assistência do Espírito Emmanuel.

Muitos de nós gostaríamos de ter como guias espirituais Espíritos positivamente bons, almas nobres, Espíritos angélicos. Mas, para isso, nós temos que fazer a parte que nos cabe aqui na Terra: a luta por ser bons, a luta por melhorar a nossa maneira de viver, a luta por melhorar aqueles que estão à nossa volta, e semear pelos caminhos por onde passamos as sementes da felicidade.

Nossos assistentes espirituais, estão profundamente relacionados aos nossos hábitos, aos nossos pensares, ao nosso psiquismo.

Por causa disso, vale a pena que você, que eu, que nós todos, busquemos ao longo dos nossos caminhos, maior entrosamento com o nosso anjo guardião, desenvolvendo silêncios íntimos, o ato de orar e de meditar profundamente.

Transcrição do Programa Vida e Valores, de número 146, apresentado por Raul Teixeira, sob coordenação da Federação Espírita do Paraná. Programa gravado em abril de 2008. Exibido pela NET, Canal 20, Curitiba, no dia 09.11.2008.

sábado, 19 de junho de 2010

VIDA E VALORES (Os mistérios da vontade)



A vida da gente é algo bastante fascinante, porque existe um leme e muito pouca gente se dá conta de que a nossa vida tem um leme.

É muito comum encontrarmos, em cada momento, nas nossas conversas, junto às pessoas de nosso relacionamento, aqueles discursos que dizem: Eu não consigo. Isso aí eu não consigo. Não sou capaz.Eu não dou conta. Ah! Isso é muito difícil.

Certamente quando encontramos esse tipo de discurso, percebemos que existe uma grande fragilidade do indivíduo, do dono do discurso, em função do que ele pretende expressar. Quase sempre ele deseja dizer da sua incapacidade, da sua impossibilidade.

Mas, existe um fator preponderante, torno a dizer, que é o leme das nossas ações. Esse leme de tudo quanto nós fazemos, chama-se vontade. Naturalmente que somos pessoas dotadas de vontade, no entanto, existe uma coisa chamada boa vontade e outra, má vontade.

Às vezes, temos má vontade de fazer as coisas para nós próprios e, certamente, em nível de psicologia humana, isso representa um grande paradoxo, porque a coisa que nós mais queremos é crescer, é evoluir, é progredir.

Ao mesmo tempo, parece que fazemos tudo para que esse estágio de evolução não se concretize e aí saímos com esses discursos vazios, frágeis: Eu não sou capaz, eu não posso, eu não consigo. Eu não dou conta. Já fiz de tudo. Já tentei tudo.

E sabemos que não é verdade, porque se tivéssemos tentado de fato, com boa vontade, teríamos conseguido.

Em verdade, a vontade é um leme, através de cuja ação, a embarcação da nossa vida, as nossas ações, se dirigem para onde nós quisermos.

Há pessoas que têm vontade de ser paparicadas, de serem vistas como coitadinha, de serem vistas como alguém que está sempre precisando de um afago alheio.

Não é a melhor opção, não é isso que deve ser a regra de nossa vida. A regra de nossa vida deve ser a da independência, de sabermos o que queremos e, ao sabermos o que queremos, tratarmos de marchar para esse objetivo. Nada de ficarmos com essas justificativas injustificáveis, de que não é capaz, de que não consegue. Porque quando nós dizemos assim, já estipulamos a incapacidade, já estabelecemos a nossa derrota.

É como se alguém fosse fazer um exame, uma prova, um concurso e dissesse: Eu sei que eu não vou passar.

Já determinou que não quer passar. É diferente daquela criatura que diz assim: Apesar de tudo eu vou fazer. Tive pouco tempo para estudar, tive pouco tempo para me preparar, porque trabalhei muito, porque viajei ou por qualquer outro motivo, mas eu vou tentar, eu vou conseguir.

Esse estado de ânimo em que a criatura diz: Eu vou conseguir, já deu a ela um background excelente para que ela alcance os objetivos de sua vida.

A vontade é esse timão, através do qual dirigimos a embarcação de nossa existência. Em todas as coisas que fazemos, só fazemos porque temos vontade.

Quando fazemos alguma coisa sem ter vontade, significa que é sem ter boa vontade. Mas, se estamos fazendo alguma coisa sem que tenhamos boa vontade, aí estaremos fazendo com má vontade.

A vontade sempre existe, mas ela pode ser uma vontade capaz de nos fazer crescer ou uma vontade capaz de nos atirar ao chão.

Qual é a nossa proposta de vida? Já que vontade vem do latim: volere, volere que deu volição, a vontade de, a vontade de realizar alguma coisa.

E a partir dessa volição, dessa vontade de realizar alguma coisa, nós somos responsáveis pela nossa vida, pelos passos da nossa vida, pelas coisas que desejamos ou não realizar.

Muitas vezes, o nosso discurso é de quem quer, mas a nossa prática é a de quem não quer. Muitas vezes dizendo não querer, o nosso discurso estabelece o que nós de fato desejamos.

* * *

Quando a criatura diz: Eu já tentei tudo, certamente essa é uma postura de comodidade, porque tudo ninguém jamais foi capaz de fazer. Nós fizemos algumas coisas e dessas coisas que fizemos, algumas deram certo, outras não deram certo.

Jesus Cristo foi especial ao nos dizer que tudo é possível àquele que crê. Lemos isto nas anotações do evangelista Marcos. E se tudo é possível àquele que crê, por que se torna possível a ele?

Porque essa crença está amalgamada sobre a vontade. Está alicerçada sobre a vontade. Tudo é possível àquele que tem vontade, poderíamos dizer assim. Porque quando nós temos vontade superamos problemas. Quando temos vontade superamos dificuldades, quando temos vontade nos esforçamos.

Essa vontade é um elemento catalisador que impulsiona dentro de nós as reações mais impossíveis. Aquela criatura que dizia assim: Não, com essa paralisia eu não serei capaz. E aí chega um fisioterapeuta, um médico, um amigo e diz assim: Você vai conseguir. Você é capaz.

E começa a fazer o exercício, começa a mostrar que é possível. No começo dói, no começo é difícil, no começo... mas o indivíduo vai vencendo as dificuldades.

Na medida em que vamos vencendo as nossas dificuldades, tudo se torna possível. É por isso que vimos Aleijadinho, com as deficiências que portava, ter se tornado o excelente engenheiro do barroco.

É por isso que vimos a notável Helena Keller, cega, surda, muda, tornar-se notável professora de cegos, surdos e mudos, viajar pelo mundo, fazer conferências.

É por causa disso que encontramos hoje as Olimpíadas para deficientes físicos, as Paraolimpíadas. E ficamos estupefatos, entusiasmados de ver o que vemos.

É por isso que hoje vemos criaturas cheias de mazelas orgânicas fazendo verdadeiros milagres, com o poder da sua vontade.

Quando temos vontade, o céu se move para nós. Quando temos vontade, arrastamos as montanhas mais pesadas e essa vontade é pródromo da fé, alimenta nossa fé.

E o Mestre Nazareno nos disse que, se tivéssemos fé do tamanho de um grão de mostarda, que é tido como dos menores grãos do mundo, uma das menores sementes do mundo, seríamos capazes de dizer às montanhas para que se afastassem e elas se afastariam.

Essas montanhas certamente não são as de granito, não são as montanhas da nossa geologia, são as montanhas da alma, as montanhas de problemas, as montanhas de dificuldades, de deficiências.

É por essa razão que somos movimentados pela nossa vontade.No mundo social, quando as obras não são feitas para a comunidade, dizemos que falta vontade política.

A vontade é, de tal forma identificada nas realizações da vida, que passamos a usá-la popularmente, sem que o povo se dê conta de que está enunciando uma grandíssima verdade.

Falta vontade política nos políticos, mas falta vontade política em nós. Às vezes, pela nossa política doméstica achamos que, se superarmos determinados problemas, não teremos mais o aconchego de Fulano, a paparicação de Beltrano.

Às vezes, na nossa política de vivência social com os nossos amigos, achamos que, se demonstrarmos a nossa capacidade, as pessoas não irão mais fazer para nós.

A nossa vontade precisa se associar à orientação de Jesus Cristo ao nos dizer que, tudo é possível àquele que crê.

Creiamos, desde hoje, que é possível sair da nossa deficiência, da nossa limitação, da nossa desordem interior.

Pessoas de pouca memória que dizem: Ah! Eu não sou capaz de lembrar. Não digam assim. Será melhor dizer: Vou fazer esforços para me lembrar. Porque estaremos trabalhando no positivo.

Quando eu já garanto que não serei capaz, de que já tentei tudo, estou me condenando à falência. A nossa vontade é o leme da embarcação da nossa vida. Se o timoneiro for um bom timoneiro, levará o barco da sua vida para o porto da paz e da realização. Mas, se ele for um mau timoneiro, certamente arremessará a nau de sua vida sobre os arrecifes, sobres as montanhas, e seu barco possivelmente, se não chegar a isso, adernará nas ondas bravias.

Vontade, volere, querer. Querer é poder, afirma o brocado popular.

E é por essa razão que, quando sentirmos a necessidade de querer, por que é que não vamos querer o bem, o amor e a paz, para que tudo mais se complete em nossa existência?

Transcrição do Programa Vida e Valores, de número 122, apresentado por Raul Teixeira, sob coordenação da Federação Espírita do Paraná. Programa gravado em janeiro de 2008. Exibido pela NET, Canal 20, Curitiba, no dia 24.08.2008.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

DIAS DIFÍCEIS


Amontoam-se tantas dificuldades, inúmeras frustrações e incontáveis aborrecimentos, que chegas a pensar que conduzes o globo do mundo sobre os ombros dilacerados.

Desde cedo, ao te ergueres do leito, pela manhã, encontras a indisposição moral do companheiro ou da companheira, que te arremessa todos os espinhos que o mau humor conseguiu acumular ao longo da noite.

Sentes o travo do fel despejado em tua alma, mas crês que tudo se modificará nos momentos seguintes.

Sais à rua, para atender a esse ou àquele compromisso cotidiano, e te defrontas com a agrestia de muitos que manejam veículos nas vias públicas e que os convertem em armas contra os outros; constatas o azedume do funcionário ou do balconista que te atende mal, ou vês o cinismo de negociantes que anseiam por te entregar produtos de má qualidade a preços exorbitantes, supondo-te imbecil. Mesmo assim, admites que, logo, tudo se alterará, melhorando as situações em torno.

Encontras-te com familiares ou pessoas amigas que te derramam sobre a mente todo o quadro dos problemas e tragédias que vivenciam, numa enxurrada de tormentos, perturbando a tua harmonia ainda frágil, embora não te permitam desabafar as tuas angústias, teus dramas ou tuas mágoas represadas na alma. Em tais circunstâncias, pensas que deves aguardar que essas pessoas se resolvam com a vida até um novo encontro.

São esses os dias em que as palavras que dizes recebem negativa interpretação, o carinho que ofereces é mal visto, tua simpatia parece mero interesse, tuas reservas são vistas como soberba ou má vontade. Se falas, ou se calas, desagradas.

Em dias assim, ainda quando te esforces por entender tudo e a todos, sofres muito e a costumeira tendência, nessas ocasiões, é a da vitimação automática, quando se passa a desenvolver sentimentos de autopiedade.

No entanto, esses dias infelizes pedem-nos vigilância e prece fervorosa, para que não nos percamos nesses cipoais de pensamentos, de sentimentos e de atitudes perturbadores.

São dias de avaliação, de testes impostos pelas regentes leis da vida terrena, desejosas de que te observes e verifiques tuas ações e reações à frente das mais diversas situações da existência.

Quando perceberes que muita coisa à tua volta passa a emitir um som desarmônico aos teus ouvidos; se notares que escolhendo direito ou esquerdo não escapas da ácida crítica, o teu dever será o de te ajustares ao bom senso. Instrui-te com as situações e acumula o aprendizado das horas, passando a observar bem melhor as circunstâncias que te cercam, para que melhor entendas, para que, enfim, evoluas.

Não te olvides de que ouvimos a voz do Mestre Nazareno, há distanciados dois milênios, a dizer-nos: No mundo só tereis aflições...

Conhecedores dessa realidade, abrindo a alma para compreender que a cada dia basta o seu mal..., tratarás de te recompor, caso tenhas te deixado ferir por tantos petardos, quando o ideal teria sido agir como o bambuzal diante da ventania. Curvar-se, deixar passar o vendaval, a fim de te reergueres com tranqüilidade, passado o momento difícil.

Há, de fato, dias difíceis, duros, caracterizando o teu estádio de provações indispensáveis ao teu processo de evolução. A ti, porém, caberá erguer a fronte buscando o rumo das estrelas formosas, que ao longe brilham, e agradecer a Deus por poderes afrontar tantos e difíceis desafios, mantendo-te firme, mesmo assim.

Nos dias difíceis da tua existência, procura não te entregares ao pessimismo, nem ao lodo do derrotismo, evitando alimentar todo e qualquer sentimento de culpa, que te inspirariam o abandono dos teus compromissos, o que seria teu gesto mais infeliz.

Põe-te de pé, perante quaisquer obstáculos, e sê fiel aos teus labores, aos deveres de aprender, servir e crescer, que te trouxeram novamente ao mundo terrestre.

Se lograres a superação suspirada, nesses dias sombrios para ti, terás vencido mais um embate no rol dos muitos combates que compõem a pauta da guerra em que a Terra se encontra engolfada.

Confia na ação e no poder da luz, que o Cristo representa, e segue com entusiasmo para a conquista de ti mesmo, guardando-te em equilíbrio, seja qual for ou como for cada um dos teus dias.

Camilo.

Mensagem psicografada pelo médium Raul Teixeira, em 30.12.2002, na Sociedade Espírita Fraternidade, Niterói-RJ


quarta-feira, 16 de junho de 2010

DOCUMENTÁRIO DE AUTO-AJUDA


Lei da Atração Magnética

Atraímos a nós o que desejamos.
Atraímos também o que consideramos indesejável
(se nos concentrarmos nisso)
Se nos concentrarmos em doença,
manifestaremos mais doença.
Se nos concentrarmos em pobreza,
manifestaremos mais pobreza.
Se nos concentrarmos
na falta de amor em nossas vidas,
manifestaremos apenas mais carência.
É impossível criar amor
quando nos concentramos no medo.
É impossível criar prosperidade
quando nos concentramos na pobreza.
Trata-se da lei da atração magnética.

Ricard Chiono
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