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A Doutrina Espírita nos convida ao estudo; mas alerta-nos que sem Obras nunca seremos verdadeiramente ESPÍRITAS.

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sábado, 23 de junho de 2012

65 - A JUSTIÇA DE DEUS SEGUNDO A DOUTRINA ESPÍRITA - Doutrina Espírita Explicada

Descrição:

*ERRATA - Em 0:34:48 disse por descuido: "naturalmente, o espírito não evolui", mas o certo é : "o espírito não retrograda, não degenera, não retrocede" *

Meu e-mail: juandireito@yahoo.com

Dizem no popular que "Deus escreve certo por linhas tortas" O que seria isso? A explicação da Justiça de Deus pelo Espiritismo é tão natural e simples, que soluciona todas as dúvidas.

Esse tema é, por certo, dos mais importantes. Abordo neste vídeo questões como: por que uns nascem ricos ou pobres? Porquê nascem doentes, deficientes, ou perfeitos, sábios, gênios ou medíocres? Por que uns sofrem muito ao longo da vida, e outros não?

Como conciliar a miséria do mundo, a dor, o infortúnio, com a JUSTIÇA de Um Deus misericordioso, piedoso, soberanamente justo e bom?

A explicações tradicionais, que tentam conciliar tanta dor no mundo, com esta Justiça Divina, tem fracassado redondamente. Quem se cansou das explicações dogmáticas, místicas e incompreensíveis, deseja respostas concretas e coerentes. É o que a Doutrina Espírita nos oferece.

No Espiritismo, Deus não pune, não castiga, não dá privilégios nem recompensas. Como assim? É só assistir ao vídeo, que procuro responder a tudo.

Vale à pena conferir esse tema tão importante, porque nos liberta o coração e tranquiliza a alma, dando respostas à perguntas eternas. Como entender a JUSTIÇA DE DEUS? A Doutrina Espírita atinge esse assunto em cheio.

Não perca!

Abraços fraternos a todos, fiquem com Deus.

Adicionado por Juan Marcello em 21 junho 2012 às 1:17


12 - RIQUEZA, POBREZA e BENS MATERIAIS - Doutrina Espírita Explicada

Descrição:

Meu e-mail: juandireito@yahoo.com

Por que uns nascem ricos e outros pobres? Qual a "lei espiritual" que determina isso? Qual o valor exato que a Doutrina Espírita dá aos bens materiais? É mais virtude ser rico ou pobre? É errado perseguir o conforto e o bem-estar?

Procurei responder a tudo isso e muito mais, sempre na ótica do Espiritismo, o que, ademais, torna tudo isso maravilhosamente coerente.

Forte abraço a todos, na paz de Jesus Cristo.

Adicionado por Juan Marcello em 7 abril 2012 às 12:30
em http://kardeconline.com.br/


 

11 - POR QUE ESQUECEMOS AS "VIDAS" PASSADAS? - Doutrina Espírita Explicada

Descrição:

Meu e-mail: juandireito@yahoo.com

Neste vídeo, trato da Justiça da Reencarnação, o por que de esquecermos das encarnações passadas quando reencarnamos. Coloquei "vidas" entre aspas, porque não há vidas passadas, e sim encarnações passadas, eis que a vida é essa mesma, uma só, o que muda são os corpos que revestimos a cada encarnação.

Respondo, neste vídeo, a célebre dúvida: onde está a justiça se sofremos a consequência de atos que não lembramos de termos cometido?

Abraços fraternos a todos, fiquem na paz de Jesus Cristo.

Adicionado por Juan Marcello em 21 junho 2012 às 1:17
em
http://kardeconline.com.br/


quarta-feira, 20 de junho de 2012

PRESSENTIMENTOS


Conta-se que Francisco de Assis, notável missionário cristão da Idade Média, estava tratando de seu jardim, quando um amigo se aproximou, perguntando-lhe: – Francisco, o que você faria se soubesse que iria morrer hoje? Ao que ele teria respondido, com a maior naturalidade: – Continuaria a fazer o que estou fazendo: cuidando do meu jardim! Será que nós, diante de um pressentimento sombrio ou ditoso, cultivaríamos a mesma serenidade de um Francisco de Assis?
É possível conhecer o futuro?
O pressentimento, a premonição, a precognição, a presciência, o presságio, são diferentes palavras utilizadas para designar um só fenômeno: o conhecimento do futuro, que repousa sobre “um mesmo princípio: a emancipação da alma, mais ou menos desprendida da matéria”.1  O conhecimento do futuro depende da elevação dos Espíritos que, muitas vezes, apenas o entreveem, “porém nem sempre lhes é permitido revelá-lo”2  ao homem (Espírito encarnado), porquanto “a certeza de um acontecimento venturoso o lançaria na inação. A de um acontecimento infeliz o encheria de desânimo. Em ambos os casos, suas forças ficariam paralisadas”.3
Logo, “em princípio, o futuro lhe é oculto e só em casos raros e excepcionais permite Deus que seja revelado”,4 com o objetivo de facilitar “a execução de uma coisa, em vez de estorvar, obrigando o homem a agir diversamente do modo por que agiria, se lhe não fosse feita a revelação”.5
Muitos creem que a existência física é regida por um determinismo ou fatalidade irrevogável, e que, independentemente de como agirmos, ninguém escapará do destino que lhe está reservado. Um pouco de reflexão sobre o assunto, entretanto, é suficiente para afastar tal ideia. Ensina o Espiritismo que a fatalidade6 existe unicamente pela escolha que o Espírito faz, ao encarnar, desta ou daquela prova física. Elegendo-a, institui para si uma espécie de destino, que é o resultado da posição em que vem a achar-se colocado, como homem, na Terra “nas funções que aí desempenha, em consequência do gênero de vida que seu Espírito escolheu como prova, expiação ou missão”.7
Por conseguinte, não se pode dizer que tudo já está predeterminado em nossas vidas. Assim fosse, seríamos meros autômatos e de nada adiantaria nosso esforço para nos melhorar, de forma que tanto o que fizesse o bem, quanto o que fizesse o mal, teriam a mesma compensação ou o mesmo futuro, o que estaria em desacordo com a Justiça Divina incorruptível. A fatalidade a que todos estamos submetidos, sem exceção, é a morte física: chegado esse momento, de uma forma ou de outra, dela não podemos nos esquivar,8 contudo, “nunca há fatalidade nos atos da vida moral”,9 porque somos senhores, por nossa vontade, de ceder ou não às tendências inatas que trazemos de encarnações pretéritas e às influências de outros Espíritos. O resultado da má utilização do livre-arbítrio é que retardará o nosso progresso, protelando o encontro com a Verdade, mas todos chegaremos lá, muitas vezes pela dor, que é um aguilhão a nos impulsionar à correção de nossas imperfeições e a nos mostrar o roteiro de nossa emancipação espiritual.
Considerando a margem de liberdade que o Criador nos confere, dentro de suas leis imutáveis, para exercitarmos o livre-arbítrio e as faculdades, não há incoerência alguma em dizer que somos responsáveis pelo nosso passado e os artífices de nosso futuro.
Quanto mais evoluído o Espírito – encarnado ou desencarnado –, melhores condições tem de prever o futuro, baseado na experiência acumulada dos fatos do passado e na análise dos acontecimentos do presente, considerando que, à luz do princípio de causa e efeito, tudo o que fazemos acarreta resultados que se projetam no tempo. Por isso, “o futuro não é surpresa atordoante. É consequência dos atos presentes”.10 
Ao ensino dado em O Livro dos Médiuns, os benfeitores acrescentam que os pressentimentos são uma espécie de mediunidade:
O pressentimento é uma intuição vaga das coisas futuras. Algumas pessoas têm essa faculdade mais ou menos desenvolvida. Pode ser devida a uma espécie de dupla vista, que lhes permite entrever as consequências das coisas atuais e a filiação dos acontecimentos. [...]11
Ou ainda:
São recordações vagas e intuitivas do que o Espírito aprendeu em seus momentos de liberdade e algumas vezes avisos ocultos dados por Espíritos benévolos.12
Capa
O fato de um pressentimento não se confirmar nem sempre significa que se estava enganado a respeito das premonições, visto que as ações dos Espíritos (encarnados ou desencarnados), antes de ocorrerem, são concebidas na mente, cujos pensamentos são captados por determinadas pessoas, durante o sono, por meio dos sonhos, ou durante a vigília. No entanto, pode haver desistência da ação planejada, por parte do agente, ou é possível haver alguma circunstância que o impeça de concretizar seu desejo.
Isto é,
[...] como a sua realização [da ação planejada] pode ser apressada ou retardada por um concurso de circunstâncias, este último [o médium ou vidente] vê o fato, sem poder, todavia, determinar o momento em que se dará. Não raro acontece que aquele pensamento não passa de um projeto, de um desejo, que se não concretizem em realidade, donde os frequentes erros de fato e de data nas previsões. 13
Por isso, devemos desconfiar de mensagens proféticas que anunciam precisamente, com data e hora marcadas, o acontecimento de coisas fantásticas.
Sendo assim, o pressentimento nada tem de sobrenatural, posto que “se funda nas propriedades da alma e na lei das relações do mundo visível com o mundo invisível, que o Espiritismo veio dar a conhecer”.14 Kardec traz um interessantíssimo exemplo de pressentimento.
Trata-se de uma carta, dirigida ao Codificador, pela Senhora Angelina de Ogé, que foi avisada, com seis meses de antecedência, sobre a morte de seu genitor. Eis algumas considerações dadas a respeito deste caso pela Sociedade Espírita de Paris:
“O Espírito do pai dessa senhora, em estado de desprendimento, tinha um conhecimento antecipado de sua morte e da maneira por que ela se daria. Sua vista espiritual abarcando um certo espaço de tempo, para ele é como se a coisa estivesse presente, embora no estado de vigília não lhe conservasse qualquer lembrança. Foi ele próprio que se manifestou à sua filha, seis meses antes, nas condições que deviam se produzir, a fim de que, mais tarde, ela soubesse que era ele e que, estando preparada para uma separação próxima, não ficasse surpreendida com a sua partida. Ela mesma, como Espírito, tinha conhecimento disto, porque os dois Espíritos se comunicavam em seus momentos de liberdade. É o que lhe dava a intuição de que alguém devia morrer naquele quarto. Essa manifestação ocorreu igualmente com o objetivo de fornecer um assunto de instrução a respeito do conhecimento do mundo invisível”.15
O progresso intelecto-moral confere ao ser humano maior amplitude de percepção sobre as coisas, à semelhança de uma pessoa que, situando-se no topo de uma montanha, de posse de um potente binóculo, pode prever algum acontecimento em certo trecho da estrada, que não é dado a outro descortinar, se estiver em plano mais baixo, por falta de uma visão panorâmica do que se passa à sua volta.
Não sem razão, o Codificador destaca:
O tempo é apenas uma medida relativa da sucessão das coisas transitórias; a eternidade não é suscetível de medida alguma, do ponto de vista da duração; para ela, não há começo, nem fim: tudo lhe é presente.16
Kardec, lembrando a forma misteriosa e cabalística de certas predições antigas, de que Nostradamus é o exemplo mais completo, ressalva:
[...] Pela sua ambiguidade, elas se prestam a interpretações muito diferentes, de tal sorte que, conforme o sentido que se atribua a certas palavras alegóricas ou convencionais, conforme a maneira por que se efetue o cálculo, singularmente complicado, das datas e, com um pouco de boa vontade, nelas se encontra quase tudo o que se queira.17
Na atualidade, porém, as previsões dos Espíritos “são antes advertências, do que predições propriamente ditas e quase sempre motivam a opinião que manifestam, por não quererem que o homem anule a sua razão sob uma fé cega e desejarem que este último lhe aprecie a exatidão”.17
A perplexidade de muitas pessoas ante os fenômenos relacionados com o futuro, entre eles o pressentimento, demonstra o quanto o homem ainda desconhece a sua própria natureza espiritual. O Espiritismo veio projetar luz sobre esta questão, trazendo a chave para o seu entendimento: “o estudo das propriedades do perispírito”.18 
Se há um determinismo, na acepção absoluta da palavra, este é o determinismo do progresso, para a felicidade de todos nós. Mesmo que façamos mau uso do livre-arbítrio, fatalmente, mais cedo ou mais tarde, nos arrependeremos, expiaremos e repararemos nossos erros,19 motivo por que sempre estaremos jungidos ao resultado final estabelecido pelo Criador, que instituiu a Lei Maior de que “o bem é o fim supremo da Natureza”,20  o que implica na acepção de que “determinismo e livre-arbítrio coexistem na vida, entrosando-se na estrada dos destinos, para a elevação e redenção dos homens”.21
 Christiano Torchi

Referências:
  1. KARDEC, Allan. Teoria dos Sonhos. Revista Espírita. Jornal de Estudos Psicológicos, Ano 8, p. 282, Jul. 1865, 3ª Ed., Rio de Janeiro. FEB, 2006.
  2. Idem. O Livro dos Espíritos, 91, Ed.1, reimp. Rio de Janeiro. FEB, 2008. Q. 243.
  3. Idem, ibidem. Q. 871 (Comentário de Kardec), p. 447.
  4. Idem, ibidem. Q. 868.
  5. Idem, ibidem. Q. 870.
  6. Idem, ibidem. Q. 851-867.
  7. Idem, ibidem. Q. 872, p. 449.
  8. KARDE, Allan. O Livro dos Espíritos. 91, Ed.1, reimp. Rio de Janeiro. FEB, 2008. Q. 853.
  9. Idem, ibidem. Q. 872, p. 449.
  10. XAVIER, Francisco C., VIEIRA, Waldo. O Espírito da Verdade. Espíritos Diversos. 17ª Ed. Rio de Janeiro. FEB, 2008. Cap. 82, p. 274.
  11. KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns. 80ª Ed. 1. reimp. Rio de Janeiro. FEB, 2009. p.1, Cap.15, Item 184.
  12. Idem. O que é o Espiritismo. 55 Ed. 1. reimp. Rio de Janeiro. FEB, 2009. Cap. 3, Q. 138.
  13. KARDEC, Allan. A Gênese. 52ª Ed. 1. reimp. Rio de Janeiro. FEB, 2008. Cap. 16, Item 7.
  14. Idem, ibidem. Item 6.
  15. Kardec, Allan. Uma Manifestação antes da Morte. Revista Espírita. Jornal de Estudos Psicológicos, Ano 11, P. 47-48, Jan. 1868. 2ª Ed. Rio de Janeiro. FEB, 2006.
  16. Idem. A Gênese. 52ª Ed. 1. reimp. Rio de Janeiro. FEB, 2008. Cap.6. Item 2, p. 125.
  17. Idem, ibidem. Cap. 16, Item 17, p. 418.
  18. Idem, ibidem. Cap. 1 , Item 40.
  19. Idem. O Céu e o Inferno. 60ª Ed. 1. reimp. Rio de Janeiro. FEB, 2008. p.1, Cap.7, Item Código Penal da Vida Futura, n 16.
  20. DENIS, Léon. Depois da Morte. Ed. espec. 1. imp. Rio de Janeiro. FEB, 2008. p. 1. A Índia, p. 41-42.
  21. XAVIER, Francisco C. O Consolador. Pelo Espírito Emmanuel. 28ª Ed. 1. reimp. Rio de Janeiro. FEB. 2008. Q. 132.

Fonte: reformadoronline/

terça-feira, 19 de junho de 2012

ESPIRITISMO - MAIS VOCÊ - SENSITIVOS - MÉDIUM E MEDIUNIDADE - 1/4


Descrição:

No programa Mais Você, da TV Globo, exibido em 22.Ago.2005, Ana Maria Braga conversa com a experiente médium Isabel Salomão e com o menino-médium Guilherme Romano, que explicam de forma simples e esclarecedora a vivência deles com a mediunidade.

Mais Você 01.Mar.2007 - Sensitivos
http://maisvoce.globo.com/MaisVoce/0,,MUL480533-10345,00-SENSITIVOS.html

A mediunidade é a capacidade de ver, ouvir e pressentir o que a maioria não consegue. Normalmente ela se desenvolve desde a infância das pessoas médiuns.

João Rosa, médium e tarólogo

Conta que no começo tudo era estranho. Ele foi levado para um psicólogo na época e acharam que ele tinha problemas. Foi assim que constataram que era médium sensitivo e tinha uma certa vidência.

Guilherme Vinícius de Souza Romano, médium

Guilherme tem 13 anos e diz que se lembra de ver espíritos desde muito pequeno, mas só entendeu do que se tratava aos 6 anos quando recebeu uma "entidade" que lhe explicou que o que ele sentia e via se tratava de um dom que ajudaria sua família.

O estudante conta que consegue sentir, ver, ouvir perfeitamente e até conversar com os espíritos, mas muitas vezes tem medo porque nem sempre eles aparecem bonitos com aparência simpática, às vezes eles têm rosto apodrecido, aparência grotesca como os monstros dos filmes de terror. Ele também vê pessoas da família que já faleceram como a avó, o bisavô, a tataravó.

Apesar de hoje fazer tratamentos no centro espírita, tomar homeopatias, e entender melhor as coisas que vê, Guilherme ainda tem medo, e não desce as escadas do seu prédio sozinho por exemplo, porque sempre vê coisas que não quer.

Guiomar de Oliveira Albanese

Dona Guiomar tem 79 anos e é presidente do Centro Espírita Perseverança em São Paulo. Ela teve contatos com os espíritos desde criança, época em que achava que eles eram pessoas normais.

Dona Guiomar diz que determinadas crianças já nascem com sensibilidade, e que hoje em dia isso é muito mais comum, pois com tanta violência, assassinatos, roubos, crimes bárbaros, nosso mundo necessita de mais médiuns.

Segundo ela, a mediunidade começa a se manifestar nas crianças de três anos e permanece em média até os sete anos, época em que elas ainda não têm muitas preocupações e registros do mundo. Muitas vezes ela fica adormecida até a adolescência e retorna dos 12 aos 18 anos. Dona Guiomar sofreu muito até encontrar o caminho do Espiritismo.

Dona Isabel Salomão dos Santos

Dona Isabel tem 82 anos e começou a ter contatos com os espíritos ainda menina com apenas nove anos. A família da médium era católica e o pai ficava muito nervoso quando Isabel falava o que via.

Quando tinha 16 anos começou a ter mais problemas, não conseguia dormir porque o quarto sempre estava cheio de espíritos, mas ela diz que eles não faziam mal, apenas incomodavam.

Aos 20 anos Isabel conheceu um Centro Espírita e aos 22 começou a trabalhar no Centro ajudando as pessoas. Ela conta que cada médium tem uma sensibilidade a dela é de cura. Atende doentes há muitos anos e sua primeira cura foi aos 12. Curou o pai de epilepsia.

Dona Isabel cuida de 50 crianças dando moradia, alimentação e educação, e cuida de um Centro Espírita chamado Casa do Caminho, com ajuda de 200 pessoas.

Dona Isabel
Fone: (32)3216-9616 (Centro)

Dona Guiomar
Fone: (11)6672-8200 (Centro Espírita Perseverança)



39 - O CÂNCER PELA ÓTICA DO ESPIRITISMO - Doutrina Espírita Explicada - Juan Marcello

Descrição: 

Vídeo a pedido do amigo Rodrigo A.P.

Alguns tipos de câncer tem cura, outros redundam na desencarnação.

Mas, afinal, o que é, como funciona, o que representa o CÂNCER para a Doutrina Espírita?

É um tema muito amplo, com diversas situações.

Neste vídeo, procuro adentrar no problema e traçar raciocínio o mais amplo e espírita possível, pois o Espiritismo soluciona essas questões com facilidade, já que o câncer tem fundo espiritual, essencialmente.

Abraços a todos, fiquem na paz de Deus.

Adicionado por Juan Marcello em 5 abril 2012 às 10:26
em http://kardeconline.com.br/


sábado, 16 de junho de 2012

JESUS E TOLERÂNCIA


Em termos de psicologia profunda, a questão do julgamento das faltas alheias constitui um grave cometimento de desumanidade em relação àquele que erra. 

O problema do pecado pertence a quem o pratica, que se encontra, a partir daí, incurso em doloroso processo de auto-flagelação, buscando, mesmo que inconscientemente, liberar-se da falta que lhe pesa como culpa na economia da consciência.

A culpa é sombra perturbadora na personalidade, responsável por enfermidades desprezíveis, causadoras de desgraças de vária ordem. 

Insculpida nos painéis profundos da individualidade, programa, por automatismos, os processos reparadores para si mesma.

Toda contribuição de impiedade, mediante os julgamentos arbitrários, gera, por sua vez, mecanismos de futura aflição para o acusador.

Julgando as ações que considera incorretas no seu próximo, realiza um fenômeno de projeção da sua sombra em forma de auto-justificação, que não consegue libertá-lo do impositivo das suas próprias mazelas.

A tolerância, em razão disso, a todos se impõe como terapia pessoal e fraternal, compreendendo as dificuldades do caído, enquanto lhe distende mãos generosas para o soerguer.

Na acusação, no julgamento dos erros alheios, deparamos com propósitos ocultos de vingança-prazer em constatar a fraqueza dos outros indivíduos, que sempre merecem a misericórdia que todos esperamos encontrar quando em circunstâncias equivalentes.

Jesus sempre foi severo na educação dos julgadores da conduta alheia.
Certamente, há tribunais e autoridades credenciadas para o ministério de saneamento moral da sociedade, encarregadas dos processos que envolvem os delituosos.

E os julgam, estabelecendo os instrumentos reeducativos, jamais punitivos, pois que, se o fizessem, incidiriam em erros idênticos, se não mais graves.

O julgamento pessoal, que ignora as causas geradoras dos problemas, demonstra o primitivismo moral do homem ainda "lobo" do seu irmão.

O Mestre estabeleceu a formosa imagem do homem que tem uma trave dificultando-lhe a visão, e no entanto vê o cisco no olho do seu próximo.

A proposta é rigorosa, portadora de claridade evidente, que não concede pauta a qualquer fuga de responsabilidade.

Ele próprio, diante da multidão aflita, equivocada, perversa, insana, ao invés de a julgar, "tomou-se de compaixão" e ajudou-a.

Naturalmente não solucionou todos os problemas, nem atendeu a todos, como eles o desejavam.

Apesar de tudo, compadecido, os amou, envolvendo-os em ternura e ensinando-lhes as técnicas de libertação para adquirirem a paz. 

Pensamento 

Tem compaixão de quem cai. A consciência dele será o seu juiz.

Ajuda aquele que tomba. Sua fraqueza já lhe constitui punição.

Tolera o infrator. Ele é o teu futuro, caso não disponhas de forças para prosseguir bem.

A tolerância que utilizares para com os infelizes se transformará na medida emocional de compaixão que receberás, quando chegar a tua vez, já que ninguém é perfeito. 


Equipe de Redação do Momento Espírita, adaptação do cap. Jesus e tolerância do livro Jesus e atualidade, de Divaldo Franco, Ed. Pensamento. 


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