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A Doutrina Espírita nos convida ao estudo; mas alerta-nos que sem Obras nunca seremos verdadeiramente ESPÍRITAS.

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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

PEDIR



"Jesus, porém, respondendo, disse: Não sabeis o que pedis". - (Mateus, 20:22)

A maioria dos crentes dirige-se às casas de oração, no propósito de pedir alguma coisa.

Raros os que aí comparecem, na verdadeira atitude dos filhos de Deus, interessados nos sublimes desejos do Senhor, quanto à melhoria de conhecimentos, à renovação de valores íntimos, ao aproveitamento espiritual das oportunidades recebidas de Mais Alto.

A rigor, os homens deviam reconhecer nos templos o lugar sagrado do Altíssimo, onde deveriam aprender a fraternidade, o amor, a cooperação no seu programa divino.

Quase todos, porém, preferem o ato de insistir, de teimar, de se imporem ao paternal carinho de Deus, no sentido de lhe subornarem o Poder Infinito.

Pedinchões inveterados, abandonam, na maior parte das vezes, o traçado reto de suas vidas, em virtude da rebeldia suprema na relações com o Pai.

Tanto reclamam, que lhes é concedida a experiência desejada.

Sobrevêm desastres.

Surgem as dores.

Em seguida aparece o tédio, que é sempre filho da incompreensão dos nossos deveres.

Provocamos certas dádivas no caminho, adiantamos-nos na solicitação da herança que nos cabe, exigindo prematuras concessões do Pai, à maneira do filho pródigo, mas o desencanto constituir-se em veneno da imprevidência e da irresponsabilidade.

O tédio representará sempre o fruto amargo da precipitação de quantos se atiram a patrimônios que lhes não competem.

Tenhamos, pois, cuidado em pedir, porque, acima de tudo, devemos solicitar a compreensão da vontade de Jesus a nosso respeito.

Emmanuel

Fonte: http://www.comunidadeespirita.com.br/citacoesbiblicas/CAMINHO%20VER...

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